Pronto, agora já são seis os ministros degolados (que perderam seus cargos) num período curtíssimo de menos de dez meses do governo Dilma Rousseff. Orlando Silva, não o cantor das multidões, capitulou na tarde de ontem.
Dos seis, apenas um não carrega sobre o cocuruto a pecha da corrupção: o grandalhão Nelson Jobim. Ele ridicularizou as duas ministras que, com a presidenta, formam as Irmãs Cajazeiras: Ideli Salvati e Gleice Hoffman.
O mais impressionante é que, dos cinco enredados com o butim nacional, apenas um - Pedro Novais, do Turismo - não é herança de Lula da Silva.
Ou seja, a roubalheira não é coisa nova nas pastas espoliadas. E, assim serpenteia a carruagem ladeira abaixo, esperando uma parede no meio do caminho.
Se cutucar, descobre-se rato podre em outros ministérios. Principalmente naqueles em que a presidenta não teve cacife suficiente para empossar sangue novo.
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