A questão do dízimo
“Aqui, promoção do dízimo, oito por cento”. Essa frase pendia de uma placa pendurada na entrada de uma igreja em um local de grande movimentação. É, no mínimo, muito estranha. Na prática, indica um grave erro teológico na perspectiva daquele grupo de pessoas quanto ao tema do dízimo.A Declaração Doutrinária dos Batistas diz, com muita clareza, sobre isso: “As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas. Devem eles trazer à igreja sua contribuição sistemática e proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização, beneficência e outras.”
Foi Deus quem instituiu o dízimo e as ofertas, antes mesmo da lei (Gênesis 14.20). Não que ele precise das nossas ofertas, pois em Ageu 2.8 está escrito: “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos.”
Mas foi para que aprendêssemos a temer ao Senhor (Deuteronômio 14.23). É também uma oportunidade para demonstrar a nossa fé e amor a Deus, honrando-o com os nossos bens e com as primícias das nossas rendas (Provérbios 3.9).
No livro de Malaquias, o profeta nos revela como o Senhor reprova os sacerdotes que lhe oferecem ofertas indignas (1.6-14). No capítulo 2, o castigo dos sacerdotes é terrível, por não honrarem ao Senhor. No capítulo 3, o Senhor chega a dizer que o povo o rouba nos dízimos e nas ofertas, e faz um desafio:
– “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.”
Termino este editorial com um provérbio popular e uma frase que encontrei num livro: “É preferível ser dono de uma moeda a ser escravo de duas.”; “Conheci uma pessoa pobre, mas tão pobre que só tinha dinheiro”.
Um grande abraço do seu pastor,
Um grande abraço do seu pastor,
Pastor Valtair A. Miranda
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