A revisão do imposto para Pessoas Jurídicas (PJs)
anunciada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem como argumento o fato
de atualmente estes
trabalhadores serem tributados em 4% ou 5%, enquanto que os com carteira de
trabalho recolhem IR com alíquotas entre 7,5% e 27,5%.
Mas a discrepância que chama mesmo a atenção é a
dos impostos sobre os cidadãos e os lucros, a cada ano maiores, obtidos pelas
instituições financeiras.
Se o governo quer fazer um pacote para aumentar a
arrecadação, com meta de acrescentar R$ 20,6 bilhões aos cofres públicos, por
que também arrochar justamente o lado mais fraco, e deixar intocáveis aqueles
que acumulam, ano após ano, recordes de lucro?
O ministro Joaquim Levy deveria, sim, criar um
imposto para os bancos. Está na hora de partir deles o sacrifício.
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