quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A triste história de um homem sem Deus

Por Francisco Espiridião

Morreu nesta quarta-feira (5), aos 104 anos, o gênio da arquitetura contemporânea mundial, o brasileiro Oscar Niemeyer (foto). É válido todo o périplo de louvação que a imprensa global – jornais e TVs brasileiros,  europeus, americanos etc. – fez sobre sua genialidade.

Há, porém, um importante nicho na vida do arquiteto a rasgar sua hagiografia. Sobre esse fato, é interessante direcionar os holofotes: Niemeyer foi um comunista convicto. Não chegava a ser um militante da causa comunista mundo afora, mas era um dos apoiadores, inclusive, financeiramente.

Como tal, confessava-se ateu. Literalmente, um homem sem Deus. Como todo comunista, pouco se importava com os milhares de pessoas que foram trucidadas pelos regimes fortes que ele, em toda a sua genialidade, ajudou a soerguer.
Um desses países é a Argélia, onde, hoje, apenas 0,5 da população professa a religião cristã (evangélicos). Essa ínfima parcela da sociedade não tem direito de professar livremente o seu credo. Os cultos cristãos, em pleno século 21, ainda são realizados de forma secreta, a exemplo dos cristãos perseguidos na Roma antiga.

Niemeyer chegou a dizer que a morte de 40 milhões de pessoas na União Soviética e de 70 milhões na China era natural, por se tratar do "justo preço que se pagava por uma utopia".
Sem dúvida, o mundo perdeu nesta quarta-feira um gênio, dado o conjunto da obra arquitetônica que realizou. O brilhante arquiteto, sim, fará extremada falta à humanidade. 

Quanto ao homem Oscar Niemeyer, é uma pena que os seus 104 anos de existência não tenham sido tempo suficiente para fazê-lo abrir o coração para entender a singela mensagem do evangelho de Cristo.
Morreu sem conhecer a grandiosidade e misericórdia de um Deus que amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16).

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