Por Francisco Espiridião
A jogadora veterana de vôlei Magda Galasso Gomes, 53, foi morta em condições um tanto misteriosa, no sábado (11), em sua casa, em São Paulo. Depois de quase uma semana de investigações, a polícia descobriu que o autor do tresloucado ato foi o próprio filho da vítima, o estudante de Direito Kléber Tadeu Galasso Gomes, 22.
O crime foi difícil para a família. Mas a descoberta da verdade sobre a autoria foi uma pancada bem maior em todos. O inusitado no enredo é que a família se solidarizava com o “menino”, que se mostrava alheio a tudo e a todos. A ideia era que ele andava depressivo em razão de haver perdido a “querida mãezinha”. Vejam só!
Justificativas para o crime são várias, mas uma teria sido a gota d’água: a mãe negara ao filho dinheiro para comprar droga. Na “fissura”, ele teria levado um traficante para dentro de casa, na tentativa de jogar sobre suas costas a culpa pelo crime. Acho bastante apropriado dar ouvidos ao comentário à matéria – publicada pela Folha/Uol – feito pelo leitor Ademilson Diniz:
O crime foi difícil para a família. Mas a descoberta da verdade sobre a autoria foi uma pancada bem maior em todos. O inusitado no enredo é que a família se solidarizava com o “menino”, que se mostrava alheio a tudo e a todos. A ideia era que ele andava depressivo em razão de haver perdido a “querida mãezinha”. Vejam só!
Justificativas para o crime são várias, mas uma teria sido a gota d’água: a mãe negara ao filho dinheiro para comprar droga. Na “fissura”, ele teria levado um traficante para dentro de casa, na tentativa de jogar sobre suas costas a culpa pelo crime. Acho bastante apropriado dar ouvidos ao comentário à matéria – publicada pela Folha/Uol – feito pelo leitor Ademilson Diniz:
"Um caso escabroso. Esse 'rapazito' deve ser dessa geração que, bem criado, nunca levou uma surra da mãe, ou uns cascudos, nem mesmo um puxão de orelhas... Dá nisso: cresce achando que é dono do mundo e que este existe para satisfazer suas vontades. Voluntarioso, perverso, sem compaixão insensível ao outro! Fez isso com a mãe, o que não faria com outros! Depois, ainda vai ser chamado, se condenado, de "reeducando": ora, só se reeduca quem já sofreu educação; esse nunca foi educado. CADEIA NELE!"
Quando eu era criança, sempre ouvia meu pai dizer que “por falta de um grito se perde uma boiada”. Isso, para justificar as lapadas sobre os lombos, corretivo aplicado em cada um dos onze filhos. Nenhum se criou pensando ser o dono do mundo. Nenhum enveredou pelo caminho das drogas. Nenhum dos onze foi inquilino de delegacia de polícia, penitenciária ou coisa do gênero.
Bem fizeram os deputados que barraram o projeto da Lei da Palmada, que já estava prestes a pousar no Senado. Qualquer um em sã consciência vê que a lei é uma intromissão do Estado na educação dada pelos pais aos filhos. Nesse particular, não cabe ao Estado intervir. Os pais que não corrigem seus filhos quando pequenos autorizam tacitamente a polícia a fazê-lo quando adultos.
A Bíblia manda que os pais ensinem os filhos. Em vários textos é enfática a que esse ensinamento seja com castigos físicos. “Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga” (Provérbios 13.24); “A estultícia (insensatez) está ligada ao coração do menino; mas a vara da correção a afugentará dele” (Provérbios 22.15); “Não retires da criança a disciplina; porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá” (Provérbios 23.13).
É claro que vara aqui é algo moderado. Nunca um espancamento. A Bíblia diz ainda que os pais devem ensinar o menino no caminho em que deve andar (Provérbios 22.6). Caso não o faça, estarão dando aos filhos as rédeas da situação. E como eles sabem tomar conta dessas rédeas!
Se não corrigirem os filhos, quando acordarem (se acordarem... dona Magda não acordou), descobrirão que criaram monstros. Casos e casos estão aí para confirmar essa teoria. O de Suzane von Richthofen, que matou os pais enquanto dormiam, é um deles.
(*) Francisco Espiridião é Jornalista, e-mail: fe.chagas@uol.com.br
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