Caças da FAB destroem pista clandestina em Roraima
Foram usadas quatro bombas para destruição da pista, que chegou a
abrir crateras de aproximadamente 10 metros de diâmetro de largura e
três metros de profundidade. O ponto exato do ataque da FAB foi
identificado durante um sobrevoo feito em 11 de abril e registrado por
imagens em infra-vermelhos.
Segundo a FAB, os dois caças se aproximaram da pista a 1,2 mil metros de altitude e iniciaram um mergulho até 600 metros, altitude considerada a ideal para o bombardeio. As bombas de 230 quilos atingiram o solo a uma velocidade de 550 km/h. "O ataque foi preciso. Usamos uma ténica clássica de disparo, inclinando a aeronave para o alvo. Há várias maneiras de fazermos o disparo e escolhemos essa como a ideal para a ação", disse o tenente-coronel Mauro Bellintani, comandante do Esquadrão Escorpião, que efetuou a destruição da pista.
Bellintani disse ainda que a operação demorou menos de duas horas para ser concluída desde o momento em que os pilotos foram acionados para a missão. "Da decolagem até o reconhecimento do alvo e disparo, a missão durou 1h35. Decolamos da Base Aérea de Boa Vista e voamos sentido Leste até o alvo. Contamos com apoio de helicópteros, que monitoraram a ação."
De Madri a Moscou
A área de atuação da FAB na Operação Ágata 4 é semelhante ao território da Turquia, segundo o coronel Antonio Lorenzo, subcomandante da FAB na operação. "São 770 mil km² de área. Em distância ponto a ponto, em linha reta, são mais de 4 mil quilômetros, o equivalente ao trecho entre Madri e Moscou", disse ele ao G1.
Lorenzo informou ainda que "foram usados aviões de reconhecimento com uso de radar, aviões com sensores infra vermelhos, aviões de reconhecimento de foto antes da missão de destruição da pista."
Ele disse também que as operações Ágata são direcionados às fronteiras do Brasil com países vizinhos. "Neste caso, direcionamos as ações para a fronteira Norte do país. Essa é uma ação com caráter interagência, pois temos apoio da Funai, PF, ICMBio, Ibama, PF e outros órgãos públicos.
Tempo real
A ação foi acompanhada em tempo real pelo Comando da Força Aérea na Operação Ágata 4, que está em Manaus. "Esta pista, que era usada pelo garimpo irregular e ajudava a causar danos ambientais naquela região. Agora está interditada. Nenhuma avião consegue pousar ali", disse o brigadeiro-do-ar Marcelo Kanitz Damasceno, comandante da FAB na operação, em nota.
De acordo com a FAB, o local ao redor da pista clandestina foi desmatada por garimpeiros, que atuam na região para a exploração de ouro. O Rio Catrimani está contaminado por causa da utilização de mercúrio no processo de garimpagem do minério.
A Operação Ágata 4 conta com apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), Polícia Federal (PF) e o Exército Brasileiro.
Outra operação
Em agosto do ano passado, a FAB destruiu uma pista clandestina na fronteira de Brasil e Colômbia, localizada a 68 quilômetros de São Gabriel da Cachoeira (AM). A ação fez parte da Operação Ágata 1, realizada com o objetivo de combater crimes típicos da região fronteiriça.
Naquela ocasião, a pista fora identificada com uso Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), o Hermes 450, de fabricação israelense, que tem seis metros de comprimento e dez metros de uma asa à outra. O equipamento pode chegar a uma velocidade de 110 km/h, a uma altitude de cinco mil metros e permanecer no céu por cerca de 15 horas.
(Transcrito do site Roraima Notícias)
Segundo a FAB, os dois caças se aproximaram da pista a 1,2 mil metros de altitude e iniciaram um mergulho até 600 metros, altitude considerada a ideal para o bombardeio. As bombas de 230 quilos atingiram o solo a uma velocidade de 550 km/h. "O ataque foi preciso. Usamos uma ténica clássica de disparo, inclinando a aeronave para o alvo. Há várias maneiras de fazermos o disparo e escolhemos essa como a ideal para a ação", disse o tenente-coronel Mauro Bellintani, comandante do Esquadrão Escorpião, que efetuou a destruição da pista.
Bellintani disse ainda que a operação demorou menos de duas horas para ser concluída desde o momento em que os pilotos foram acionados para a missão. "Da decolagem até o reconhecimento do alvo e disparo, a missão durou 1h35. Decolamos da Base Aérea de Boa Vista e voamos sentido Leste até o alvo. Contamos com apoio de helicópteros, que monitoraram a ação."
De Madri a Moscou
A área de atuação da FAB na Operação Ágata 4 é semelhante ao território da Turquia, segundo o coronel Antonio Lorenzo, subcomandante da FAB na operação. "São 770 mil km² de área. Em distância ponto a ponto, em linha reta, são mais de 4 mil quilômetros, o equivalente ao trecho entre Madri e Moscou", disse ele ao G1.
Lorenzo informou ainda que "foram usados aviões de reconhecimento com uso de radar, aviões com sensores infra vermelhos, aviões de reconhecimento de foto antes da missão de destruição da pista."
Ele disse também que as operações Ágata são direcionados às fronteiras do Brasil com países vizinhos. "Neste caso, direcionamos as ações para a fronteira Norte do país. Essa é uma ação com caráter interagência, pois temos apoio da Funai, PF, ICMBio, Ibama, PF e outros órgãos públicos.
Tempo real
A ação foi acompanhada em tempo real pelo Comando da Força Aérea na Operação Ágata 4, que está em Manaus. "Esta pista, que era usada pelo garimpo irregular e ajudava a causar danos ambientais naquela região. Agora está interditada. Nenhuma avião consegue pousar ali", disse o brigadeiro-do-ar Marcelo Kanitz Damasceno, comandante da FAB na operação, em nota.
De acordo com a FAB, o local ao redor da pista clandestina foi desmatada por garimpeiros, que atuam na região para a exploração de ouro. O Rio Catrimani está contaminado por causa da utilização de mercúrio no processo de garimpagem do minério.
A Operação Ágata 4 conta com apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), Polícia Federal (PF) e o Exército Brasileiro.
Outra operação
Em agosto do ano passado, a FAB destruiu uma pista clandestina na fronteira de Brasil e Colômbia, localizada a 68 quilômetros de São Gabriel da Cachoeira (AM). A ação fez parte da Operação Ágata 1, realizada com o objetivo de combater crimes típicos da região fronteiriça.
Naquela ocasião, a pista fora identificada com uso Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), o Hermes 450, de fabricação israelense, que tem seis metros de comprimento e dez metros de uma asa à outra. O equipamento pode chegar a uma velocidade de 110 km/h, a uma altitude de cinco mil metros e permanecer no céu por cerca de 15 horas.
(Transcrito do site Roraima Notícias)
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