Por Francisco Espiridião
Hoje, 31 de maio, é o Dia Mundial Sem Tabaco. A quantidade
de adeptos ao cigarro no Brasil caiu bastante nos últimos anos em razão das leis
federal e estaduais, que patrulham de perto o fumante, proibindo-lhe de tirar
suas boas baforadas em quase todos os lugares fechados. Só na rua – e dentro de
casa – ainda é permitido.
Dados do Ministério da Saúde, por meio de pesquisa realizada
pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), mostram que no Brasil ainda existe um
expressivo batalhão de fumantes: 18,8% da população. A maioria pretende parar.
O difícil é encontrar o caminho. Nem sempre os tratamentos existentes na praça são
eficazes.
Fui um fumante inveterado dos 23 aos 39 anos de idade.
Cheguei a fumar 80 cigarros por dia. Louvo o meu Senhor porque no dia 30 de
agosto deste ano (2012) eu completo 18 anos sem cigarro. Pouco antes de eu parar,
havia uma campanha cerrada contra o fumo na TV. Eram oferecidos adesivos de nicotina,
produtos químicos – líquidos – os mais diversos etc.
Tentei de tudo e, nada! Só consegui parar quando fiz a
decisão de aceitar Jesus como Salvador e Senhor da minha vida. A luta foi grande,
mas o Senhor esteve ao meu lado. Até dois ou três anos depois que parei, ainda
sonhava fumando.
Quando decidi tornar-me um abstêmio do cigarro, a fissura
aumentou. E toda vez que vinha a vontade avassaladora, eu me retirava para um
canto – normalmente, um banheiro – e começava a orar e ler a Palavra, até me
acalmar.
Para isso, eu não deixava de ter comigo, no bolso da camisa,
um exemplar do Novo Testamento, aquele da capa azul, dos Gideões. O formato é um
pouco maior que um maço de cigarros Carlton, o meu preferido, na época. Com
pouco tempo, a vontade foi passando.
Interessante é que, quando você fuma, o ato de pegar um cigarro
para acender é automático, feito trocar a marcha do carro. Você não pensa para
executar. E, toda vez que a mão ia certeira no bolso para pegar o cancerígeno, deparava-se
com a porção das Escrituras Sagradas.
O ato de fumar, para mim, era mais que natural. Muitas vezes
fiz reflexão de como seria a minha vida sem o cigarro. O resultado era nada
animador. Louvo a Deus por Ele ter-me alcançado antes de me vir contaminado
pela doença que corrói tecidos sem dó nem piedade.
"Ora,
àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo
que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse seja glória
na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” (Efésios
3.20-21).
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