Chegaram à Place Vendômme, estacionou em um lugar proibido. O guarda logo aparece, alto e posudo, com seu bonezinho à De Gaulle. Pediu a carteira de motorista, conferiu :
- Oh, senhor Kubitschek? Parente do grande presidente Kubitschek do Brasil?
- Sou eu.
- O senhor, o próprio presidente Kubitschek? Por favor, dê-me a chave do carro. Eu mesmo vou estacioná-lo. Aqui, apesar de exilado, o senhor continua presidente, como sei que continua lá.
JK entregou a chave, pôs a mão no ombro de Olavo e chorou.
(Sebastião Nery, Folclore Político)
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