segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Consumo regular de chocolate reduz risco de acidente vascular cerebral

Cientistas do Karolinska Institutet, na Suécia, descobriram que a ingestão de uma quantidade moderada de chocolate por semana pode estar associada a um menor risco de acidente vascular cerebral (AVC).

A pesquisa revela que homens no estudo que consumiram a maior quantidade de chocolate, cerca de 63 gramas por semana, tiveram risco 17% menor de derrame.

"Enquanto outros estudos analisaram como o chocolate pode ajudar a saúde cardiovascular, este é o primeiro a descobrir que o chocolate pode ser benéfico para a redução de AVC em homens", afirma a autora da pesquisa Susanna Larsson.

Larsson e seus colegas avaliaram dados de cerca de 37.103 homens suecos com idades entre 49 e 75 anos que preencheram um questionário alimentar a frequência do consumo de vários alimentos e bebidas, especificamente chocolate.

Os pesquisadores então identificaram casos de AVC. Em 10 anos de acompanhamento, eles registraram 1.995 casos de acidente vascular cerebral.

Os homens no estudo que consumiram a maior quantidade de chocolate, cerca de 63 gramas de chocolate por semana, tiveram um risco 17% menor de acidente vascular cerebral em comparação com aqueles que não consumiam nenhum chocolate. 

Para cada aumento de 50 gramas por semana no consumo de chocolate, o risco de acidente vascular cerebral reduziu cerca de 14%. O importante, segundo os pesquisadores, é que os resultados não pareciam variar se o chocolate era escuro ou claro.

"O chocolate escuro tem sido associado a benefícios para a saúde do coração, mas cerca de 90% do consumo de chocolate na Suécia, incluindo o que foi consumido durante o nosso estudo, é o chocolate de leite", afirma Larsson.

Os cientistas acreditam que o efeito benéfico do consumo de chocolate sobre o acidente vascular cerebral pode estar relacionada com os flavonoides do alimento.

"Os flavonoides parecem proteger contra doenças cardiovasculares através de ações antioxidantes, anticoagulantes e anti-inflamatórias. Também é possível que os flavonoides possam diminuir as concentrações sanguíneas de mau colesterol e reduzir a pressão arterial", conclui Larsson.

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