Por Augusto Nunes
Portador da Síndrome de Deus, Luiz Inácio Lula da Silva resolveu ensinar ao governador Eduardo Campos como se faz um prefeito de capital. Decidido a instalar o senador Humberto Costa no comando do Recife, proibiu o companheiro João da Costa de disputar a reeleição, ordenou ao deputado Maurício Rands que desistisse da candidatura e, convencido de que Eduardo Campos e o PSB não ousariam desafiar a vontade do Rei de Pernambuco, correu para o abraço.
Tropeçou espetacularmente num certo Geraldo Júlio, escolhido pelo governador para mostrar quem manda por lá. Há um mês, Geraldo Júlio era mais um no secretariado estadual. É agora o prefeito eleito com mais de 450 mil votos, 300 mil à frente do terceiro colocado Humberto Costa. O senador afundou abraçado ao ex-prefeito João Paulo, candidato a vice. Quem não perdeu inteiramente o juízo preferiu contemplar de longe o abraço dos afogados.
João da Costa e Maurício Rands abandonaram o barco ainda no ancoradouro. Como sempre faz ao pressentir a consumação de algum naufrágio que planejou, Lula escapou pelo porão. O palanque ambulante nem deu as caras na capital pernambucana, que deveria emoldurar o grande momento da sequência de comícios de dimensões amazônicas.
A surra sofrida pelo PT na cidade que controlou por 12 anos foi a mais espantosa proeza do intuitivo incomparável. Nunca se viu tão perfeito tiro no pé.
Portador da Síndrome de Deus, Luiz Inácio Lula da Silva resolveu ensinar ao governador Eduardo Campos como se faz um prefeito de capital. Decidido a instalar o senador Humberto Costa no comando do Recife, proibiu o companheiro João da Costa de disputar a reeleição, ordenou ao deputado Maurício Rands que desistisse da candidatura e, convencido de que Eduardo Campos e o PSB não ousariam desafiar a vontade do Rei de Pernambuco, correu para o abraço.
Tropeçou espetacularmente num certo Geraldo Júlio, escolhido pelo governador para mostrar quem manda por lá. Há um mês, Geraldo Júlio era mais um no secretariado estadual. É agora o prefeito eleito com mais de 450 mil votos, 300 mil à frente do terceiro colocado Humberto Costa. O senador afundou abraçado ao ex-prefeito João Paulo, candidato a vice. Quem não perdeu inteiramente o juízo preferiu contemplar de longe o abraço dos afogados.
João da Costa e Maurício Rands abandonaram o barco ainda no ancoradouro. Como sempre faz ao pressentir a consumação de algum naufrágio que planejou, Lula escapou pelo porão. O palanque ambulante nem deu as caras na capital pernambucana, que deveria emoldurar o grande momento da sequência de comícios de dimensões amazônicas.
A surra sofrida pelo PT na cidade que controlou por 12 anos foi a mais espantosa proeza do intuitivo incomparável. Nunca se viu tão perfeito tiro no pé.
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