Por Francisco Espiridião
Nestes dias de carnaval/2013, os membros da Igreja Batista
da Liberdade (IBL), em Boa Vista, desfrutam do prazer de receber mensagens inspiradoras (chicotadas
espirituais, mas também afagos misericordiosos do Senhor Jesus) trazidas por
aquele que considero o maior teólogo batista da atualidade, o Pastor Isaltino
Gomes Coelho Filho.
Aos 65 anos de idade – completados neste domingo (10), com
direito a bolo e o tradicional “parabéns pra você” –, Isaltino, para vergonha
minha, que tenho 58, é um atleta. Corre de quatro a seis quilômetros pelo
menos duas vezes na semana. Na área intelectual, mais humilhação ainda: leu, só
nesses 40 dias de 2013, nada menos que 14 livros. Eu, três.
O pastor Isaltino já pregou antes, por duas vezes, em nossa
igreja. Na década de 1990. Na época, a IBL tinha como líder o pastor Josué
Ferreira, que, depois de passar três anos no continente africano, Angola, servindo
como missionário de missões Mundiais, hoje pastoreia a PIB em Ponte dos Carvalho,
na cidade do Cabo de Santo Agostinho (PE).
Quando soube que o Pastor Isaltino seria o preletor do
retiro de carnaval de nossa igreja, vibrei com a possibilidade de vê-lo e ouvi-lo
mais uma vez. Sim, porque conhecer o que ele pensa já não era nenhuma novidade
para mim, que o acompanho semanalmente ao receber seus artigos por e-mail. Sempre
com o título “Novidades de Isaltino Gomes Coelho Filho”.
Esses dias têm sido de refrigério espiritual. Dias de ouvir
o Senhor falar a nós não aquilo que gostaríamos de ouvir, mas aquilo que precisávamos ouvir. Pelo nosso gosto, aquilo que tivesse o objetivo único de amaciar o nosso ego, que nos mostrasse como pessoas boas –
lembram-se da passagem de Números 16:3?
“...Demais é o que vos arrogais a vós, visto que toda a congregação é santa, todos eles são santos, e o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a assembleia do Senhor?” Eram tão santos, porém, o Senhor fez a terra abrir a boca e os tragar com as suas famílias.
Muitos de nós estávamos nos sentindo tal qual a descrição de
Datã, Corá e Abirão. “Todos nós somos santos...” E a Eliana, que não tem papas
na língua, completa: “Santos do pau oco”. É bom de vez em quando ouvirmos que
as misericórdias do Senhor são a razão de não sermos consumidos. Ou engolidos pela terra. Em outras
palavras, é isso que o Pastor Isaltino tem nos feito ver nestes dias de retiro.
Que Deus seja louvado em sua vida e na de sua esposa, a irmã
Meacir. Que o Senhor o mantenha por muitos e muitos anos como seu profeta em
nosso meio. E os abençoe e os guarde. Que possam voltar mais vezes ao nosso
convívio. A família IBL agradece.
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