Marina já havia falado sobre o assunto na noite dessa terça-feira, 14, quando falou a estudantes da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Ela mostrou seu desagrado com a condução do debate em torno da legalização do aborto e homossexualidade e afirmou que Feliciano estava "sendo hostilizado mais por ser evangélico do que por suas declarações equivocadas".
Marina defendeu que não se deve misturar religião e política. Lembrou que o Estado laico é uma conquista e que as pessoas devem ser respeitadas independentemente da sua crença.
A manifestação da ex-senadora rendeu críticas a ela nas redes sociais. Sua assessoria disse que as declarações foram tiradas de contexto e que a ex-senadora repetiu críticas que costuma fazer ao deputado.
Marina já havia dito que Feliciano não tem legitimidade para comandar o colegiado por não ter um histórico de luta pelos direitos humanos. O deputado é criticado por militantes em razão de declarações consideradas homofóbicas e racistas.
Na TV, Feliciano defende recuperação da família
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), começou a aparecer na última terça-feira, 7, em vídeos na TV defendendo o que chamou de "valores da família verdadeira". A inserção de 30 segundos integra uma série de outras 23 que o partido pretende colocar no ar nos próximos dias 9, 11 e 16 - todas abordando a mesma temática.
"Somente recuperando os valores da família verdadeira vamos continuar crescendo, com educação, saúde e trabalho para todos os brasileiros. O PSC acredita nisso. Vamos juntos fazer um Brasil melhor", diz o pastor no comercial da sigla.
No início de todos os vídeos, uma criança fala da importância de cada membro da família. "Mãe é aquela que ama de verdade. Pai é aquele que cuida com amor", diz. E afirma que, na ausência deles, o amor pode vir de tios, tias, avôs e avós.
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