Por Gélio Fregapani
É difícil acreditar que a Marina
Silva seja uma pessoa ingênua e de boas intenções, que não tenha optado,
conscientemente, por defender os interesses das grandes potências que exercem o
domínio econômico do mundo e pretendem o império político sob o comando
anglo-americano. Só resta perguntar o porquê desse internacionalismo dela,
revestido da mensagem de salvar a natureza. Talvez seja por ambição
de poder, mesmo sem aptidão para exercê-lo. Talvez por desejo de enriquecer,
mesmo com corrupção, conforme já aventou o Deputado Aldo Rebelo em público.
Talvez ainda chantageada por malfeitos anteriores que não devem vir a público.
Desnacionalização - Transnacionais
adquirem, num processo crescente, ativos no Brasil e se
estabelecem aqui sem nos permitir a absorção de tecnologia e do know-how vitais
para o desenvolvimento e ainda contam com financiamentos do BNDES, a juros
baixos, ou negativos, e isenção de impostos por vários anos, e ainda tem
os ‘entendidos’ que ousam dizer que somos a 6ª. ou a 7ª. economia do mundo...
parecem não ver que o nosso parque industrial e parte considerável de
nossas fazendas de soja, milho, cana e laranja já se encontram na posse, mansa
e pacífica, desses 'investidores' alienígenas.
Ou aprendemos com o pragmatismo chinês ou continuaremos a ver aquele país crescer vertiginosamente enquanto, mambembes, engatinhamos, nos reduzindo a uma expressão geográfica.
Injustiça - Adolfo Esbel, hoje com 86 anos,
foi o último a ser expulso da Raposa / Serra do Sol, em 2009. Já passados
quase 4 anos, com a garantia de que todos seriam reassentados em áreas de
reforma agrária ou de regularização fundiária. Até hoje, claro, não foi. Adolfo
nasceu lá e lá passou toda a sua vida. O chamam de invasor. Já que lhe
restava pouco tempo de vida, devia ter resistido até a vitória ou a morte. O
mesmo acontecerá com os produtores rurais do Mato Grosso, se não resistirem.
Ele começou por cortar salários dos senadores. Se era para agradar, conseguiu. (Ao povo, não aos senadores, claro). Esta atitude fez brotar uma tênue esperança: que na ânsia de neutralizar a aversão popular ele passe a fazer coisas certas.
Poderá acontecer com o Renan? É difícil, mas quem sabe...
Gelio Fregapani é escritor e Coronel da Reserva do
EB, atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica, elaborou
relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia. (Transcrito do site www.alertatotal.net).
A mania de falar mal de nós mesmos - políticos
e analfabetos políticos , inclusive professores não se cansam de repetir que
"a nossa desgraça “foi termos sido colonizados pelos portugueses". Ao
comparar, não sabem analisar as circunstâncias especiais da colonização
norte-americana. Não lhes ocorre olhar a República da Guiana nem o Suriname.
Renan - A quase totalidade da nossa população
deseja o Renan fora da Presidência do Senado. Motivos não faltam, mas naquele
ninho de ratos seria substituído por outro melhor?
Ele começou por cortar salários dos senadores. Se era para agradar, conseguiu. (Ao povo, não aos senadores, claro). Esta atitude fez brotar uma tênue esperança: que na ânsia de neutralizar a aversão popular ele passe a fazer coisas certas.
Assim, reza a tradição oral que na Revolução
Francesa teria sido escolhido o maior ladrão de Paris para chefe da polícia, e
ele, para refazer a sua imagem, acabou com todos os roubos da cidade,
tornando-se um herói.
Poderá acontecer com o Renan? É difícil, mas quem sabe...
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