terça-feira, 27 de dezembro de 2011

NÃO PERCA SEU BARCO

Pr. João Falcão Sobrinho

Da janela do apartamento em que me hospedava em Macapá, eu podia ver o imenso Amazonas descendo pachorrento, sem pressa, para depositar no oceano a imensurável riqueza dos nutrientes que trazia desde suas nascentes no mundo amazônico. Eu estava em Macapá a fim de participar das celebrações do quadragésimo aniversário de ministério do Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho, promovidas pela Igreja Batista Central de Macapá, que ele pastoreia. Um dos espetáculos mais belos que já pude ver em meus 81 anos de vida, assisti ali daquela janela: o nascer do sol como se o astro-rei estivesse saindo de dentro do grande rio, tingindo de rubro a imensidão de suas águas.

Podia ver também os barcos ancorados no cais e observar o temperamento calmo dos macapenses, como se a lerdeza do rio lhes impregnasse a própria alma. Tudo lá é feito devagar, com calma, não adianta se apressar porque o barco só pode zarpar quando o rio está cheio. Ali ancorado estava um barco de bom tamanho, cujo destino era Afuá, após três horas e meia de navegação. Aos poucos, o barco foi sendo tomado por centenas de passageiros com suas bagagens, redes e esperanças. Em dado momento, um tripulante tirou as amarras do barco e, com uma vara, afastou a proa da beira do cais, enquanto a prancha de acesso era removida e a porteira era fechada. Nesse exato momento, surge na avenida uma motocicleta em alta velocidade. Era um mototáxi com um passageiro na garupa. O homem gritava e gesticulava, evidentemente pedindo para que esperassem por ele. A moto chegou junto ao barco e, enquanto o passageiro tirava e devolvia o capacete e pagava a corrida, o barco já estava fora do alcance do seu embarque. O homem recolocou o capacete e voltou a montar na garupa da motocicleta visivelmente transtornado. Perdeu o último barco para Afuá. Por curiosa ironia, o nome do barco era FÉ EM DEUS. Eu vi um homem no cais em Macapá perder o barco que tinha por nome “Fé em Deus”.

Provavelmente, no dia seguinte, haveria outro barco para Afuá. Quem, porém, perder, não o barco, mas a fé em Deus, não terá outro barco que o leve ao destino para onde deseja ir sua alma, o destino da Glória. Infelizmente, muitos homens e mulheres hoje estão no cais da vida, mas perderam o barco da fé em Deus. Estão crendo em ídolos, em mitos, em sistemas filosóficos, estão crendo em homens que se autodenominam representantes de Deus, estão crendo em slogans promocionais de religião, estão crendo em instituições religiosas, mas perderam a fé em Deus. Se não se arrependerem e não abrirem o coração para uma verdadeira fé no verdadeiro Deus, ficarão no cais da vida, ante-sala do inferno e nunca chegarão aonde, no fundo no fundo, gostariam de chegar – o Paraiso. Por amor à sua alma e ao seu destino na eternidade, não chegue atrasado, não perca o barco FÉ EM DEUS. Creia em Deus, creia em Jesus Cristo que morreu por você na cruz do Calvário. Creia enquanto é tempo, pois chegará o momento em que você desejará embarcar, mas o barco da salvação já terá se afastado rio adentro e você entrará em eterno desespero, nunca mais terá outra chance de embarcar no único barco que poderá levá-lo à vida eterna: A fé em Deus, a fé na graça da salvação, a fé no Cristo que por você morreu na cruz do Calvário. Não se atrase. Aceite hoje mesmo o Senhor Jesus pela fé. Não há outro barco para a vida eterna.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Cai número de católicos no País

O mapa das religiões no Brasil mostra uma queda de 7,26% no número de pessoas que se declararam católicas em 6 anos (passando de 73,79%, em 2003, para 68,43%, em 2009).

A pesquisa também apresenta um significativo aumento no número de brasileiros que se declararam "sem religião": 1,59 ponto percentual, chegando a 6,72% em 2009.


Queda também é expressiva entre jovens de 15 a 19 anos, público alvo do evento que será realizado no ano que vem. Católicos nessa faixa etária passaram de 75,22% em 2003 para 67,49% em 2009.

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sábado, 24 de dezembro de 2011

Os homens de preto

Da esquerda para a direita: Gilvan Costa, eu, Ivo Gallindo e Gustavo Abreu, todos cidadãos macuxis - de fato e de direito (Foto: Oiran Braga)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Eu e o vice-governador Chico Rodrigues, após a solenidade de outorga do título Cidadão Boa-vistense, na manhã de 21 de dezembro, três dias após o meu aniversário. (Foto: France Telles)


Toda a família, exceto os genros e o Rafael, que estava em aula (diga-se, na creche) (Foto: France Telles)

Câmara concede título de cidadão boa-vistense a jornalistas e radialistas


Blogueiro discursa no plenário da Câmara Municipal: Boa Vista, o melhor lugar para se viver! (Foto: France Telles)

Diante de uma galeria lotada, a Câmara Municipal de Boa Vista realizou sessão especial nessa quarta-feira (21) para proceder à outorga de títulos de Cidadão Boa-vistense a jornalistas e radialistas. A honraria foi uma iniciativa da vereadora Lourdes Pinheiro (PSB), apoiada por unanimidade por seus pares.
Pelo título concedido, passaram a ser cidadãos boa-vistenses os jornalistas Gustavo Abreu, Francisco Espiridião, Ivo Gallindo e Gilvan Costa. Entre os radialistas, receberam o título Carlos Alberto Alves, Barbosa Júnior, Roberto Basílio, Paulo Junior, Carlos Mesquita e Miguel Barroso.
A Mesa da Casa foi composta pelo presidente, vereador Braz Assis Behnck, o primeiro secretário vereador Manoel Neves, e o vice-governador do estado, Chico Rodrigues. Um dos discursos que mais marcaram a plateia foi proferido pelo diretor da Rádio Roraima, o radialista Barbosa Júnior.
Júnior discorreu sobre sua trajetória desde que chegou a Boa Vista, vindo do Maranhão. Ele enfatizou que fez por merecer o título, porque nestes mais de 20 anos de Boa Vista tem a plena consciência de ter desenvolvido um trabalho sério e honesto, que, com certeza, serviu para ajudar a desenvolver o município.
O último dos jornalistas a se pronunciar foi Francisco Espiridião, natural de Guajará-Mirim (RO). É morador de Boa Vista desde abril de 1974, aonde chegou com 19 anos de idade. Espiridião fez um voto de amor à cidade, ao afirmar que Boa Vista é o melhor lugar para se viver.
O vice-governador Chico Rodrigues disse ao microfone que, anos atrás, foi contemplado com a honraria que os homenageados estavam recebendo, e que tinha a consciência da importância que tal título representa na vida de cada um. “Tenho certeza que cada um dos senhores fez por merecê-lo e nada mais justo que venha esse reconhecimento”, disse.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Largue o sedentarismo e se proteja de 9 doenças

Por Laura Tavares/Uol 

Pouco tempo, preguiça, vergonha de encarar a academia ou falta de dinheiro são motivos comuns para correr dos exercícios. Mas nenhum deles ganha - ou deveria ganhar! - da lista de benefícios que você usufrui quando começa um treino regular.

"O sedentarismo favorece uma série de doenças, além de agravar muitos problemas de saúde. Combatê-lo é uma forma de viver mais e melhor", afirma o endocrinologista Paulo Rosenbaum, do Hospital Albert Einstein. Diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e até problemas emocionais são controlados com um treino bem elaborado.

Não à toa, para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sedentarismo é considerado uma doença e seus males podem ser comparados aos do tabagismo.

Assim, no Dia do Atleta, o Minha Vida contou com um time de especialistas para montar uma lista de inimigos que você deixa para trás quando começa a mexer o corpo - nem precisa correr muito, basta manter o pique moderado e frequente e nenhuma deles vai conseguir te alcançar.

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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Recomendações de Paulo a Tito


O  apóstolo Paulo,em uma de suas viagens, deixou Tito, ainda muito jovem,  pastoreando a igreja em Creta, a quem deu as seguintes recomendações (Tito 2.1-6):
 
ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;

Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;

Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,

Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Pastor é morto a facadas enquanto dormia

Um crime ocorrido na madrugada deste sábado (17) chocou a cidade de Malta, no sertão paraibano. Um pastor evangélico foi brutalmente assassinado dentro de sua própria residência.

A vítima é João Miguel do Nascimento, 46 anos, da Igreja Assembléia de Deus.

Segundo as primeiras informações, João Miguel foi assassinado enquanto dormia ao lado de sua esposa. O assassino usou uma pequena faca, que deixou em um local próximo ao corpo.

A esposa do pastor disse que percebeu quando um homem encapuzado saiu correndo de dentro do quarto, logo após o fato. Vizinhos disseram a polícia que viram uma motocicleta sair rapidamente do local nessa madrugada.

O corpo foi levado para o IML de Patos.

Fonte: PB Agora (Folhagospel)

Comemore o Natal corretamente

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, dia 18.12.11

Eu era seminarista e trabalhava na Baixada Fluminense, com a PIB de Edson Passos. Tomei o ônibus para ir para minha igreja, o famoso Mauá-Mesquita. O cobrador, vendo-me com a Bíblia, disse: “Garotão, neste natal vou encher a cara!”. Respondi: “O azar é seu!”.

Para muita gente o natal é pretexto para beber até cair. Ou comer até passar mal. Os quebradores de dietas (por que as fazem?) dizem: “É festa, vou quebrar a dieta”. Para muitos, natal é mera ocasião de rever parentes, trocar presentes, comer e beber. Um evento social.

A humanidade tenta se livrar de Deus. Na páscoa, ao invés de lembrar a morte e ressurreição de Cristo, põe em seu lugar um coelho. Que bota ovos. De chocolate. No natal, ao invés de lembrar Jesus, põe em seu lugar o exótico papai Noel. Gente que ironiza hinos como “Alvo mais que a neve” (num país tropical!) exulta com um velho com um barbaréu enorme, roupa espalhafatosa, casacão e botina. Num país tropical. Não crê em Jesus porque é absurdo. E aceita renas voadoras.

O carnaval tinha sentido religioso. Vem de carnem levarem, abstenção da carne. Comemorava-se na véspera da quarta-feira feira de cinzas, quando se iniciava a abstinência da carne. Os dias anteriores eram aproveitados para excessos, pois viria a privação. Um evento cristão tornou-se orgia. Assim vai o natal.

O culto a Deus por causa de Jesus é trocado pela comilança, vinho, presentes e festa que vara a noite com pessoas não crentes! Os crentes têm preferido passar o aniversário de Jesus fora da casa de Jesus. E têm se esquecido do sentido do natal. Testemunhos que ouvi mostram isso: “Foi um tempo muito bom com parentes que eu não via há tempos”, “Revi parentes”, ou, ainda, “Estive com familiares de que gosto muito”. Não ouvi um assim: “Falei de Jesus a parentes não crentes” ou “Li textos bíblicos sobre Jesus e lhes falei do Salvador” ou, ainda, “Ganhei meus familiares para Jesus”. E muitos “enchem a cara”.

Numa tira do Estadão, de 31.12.5, o garoto Calvin diz ao seu tigre de pelúcia, Haroldo: “O período natalino é sempre época de reflexão pessoal. Nós não pensamos em nossas vidas muito freqüentemente. Esta é a hora para se parar e pensar no que é importante. É hora de nos dedicarmos à aquisição frenética… hora de espalhar a alegria da riqueza material… hora de glorificar os excessos pessoais de todo tipo!”. Haroldo interrompe: “As recompensas terrenas tornaram o consumismo uma religião popular”. Calvin conclui: “… hora de deixarmos de contentar com pouco”. Eles têm discípulos nas igrejas.

No natal, não encha a cara. Nem a barriga. Encha-se de gratidão a Deus por Jesus. Não esvazie sua conta bancária. Esvazie-se de sua tentativa de viver sem Ele. Presenteie o aniversariante: dê-lhe sua vida.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ministro defende o fim do "terceiro turno’ na Justiça

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça, conhecido e respeitado por sua independência, defende a fixação de um prazo, que se encerraria com a posse dos eleitos, para que eleições sejam anuladas ou mandatos venham a ser cassados.

O objetivo seria a segurança jurídica, respeitando-se a vontade do eleitor, e acabando com a disputa de “terceiro turno” na Justiça Eleitoral.

Tapetão, não


Corregedor-geral da Justiça Federal, o ministro Noronha não considera justo que a Justiça Eleitoral tenha sido transformada em “tapetão”.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Eu sou forte! Será?

A gente, quando pensa que sabe tudo, vê que não sabe nada. Ninguém pode dizer que, por ser cristão, está com a última palavra sobre qualquer assunto que seja.

Quantas vezes já li o versículo 1º do capítulo 15 de Romanos, e só passava por cima, indo em frente, sem parar para refletir na grande verdade nele contido!

O versículo está lá, claro como água, chamando a atenção de qualquer um: "Ora, nós que somos fortes, devemos suportar a debilidade dos fracos, e não querermos agradar a nós mesmos".

Tudo bem. Se eu sou forte, consequentemente, devo aturar aqueles que vivem caindo no erro. Já se eu não consigo tolerar o erro de um irmão, está mais que claro que eu não sou forte coisa nenhuma.

E a coisa é bem mais grave ainda. Quantas vezes eu não me pego com remorso (não arrependimento eficaz) e não consigo me perdoar a mim próprio por algum deslize que tenha cometido?

Daí, eu penso que devo fazer a cada minuto de minha vida valer a verdade contida em 2 Coríntios 10.12: "Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia".

Se eu acho que estou andando nos caminhos do Senhor, preciso pedir cada vez mais em oração que o Senhor me sustente. Porque eu, de mim mesmo, sou muito fraquinho. Caio com facilidade.

É Ele, pela Sua imensa misericórdia, que me sustenta nos seus caminhos. Aleluia! 

Deu para entender?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A QUESTÃO DA UNÇÃO COM ÓLEO: OUTRA VISÃO

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

“O Jornal Batista” publicou artigo do honrado Pr. Tarcisio, da PIB de Divinópolis, sob o tema acima. Ele é um dos obreiros de mais futuro em nossa denominação. Preguei em sua ex-igreja, quando ele era pastor em Feira de Santana, BA. Em seu ministério atual, fiz duas séries de pregações. Vi sua firmeza pastoral. Um senhor obreiro!

Em 1986, a JUERP lançou meu livro, Tiago, nosso contemporâneo. Teve três edições em português e uma em espanhol, em Cuba, de confecção artesanal, distribuída a pastores e seminaristas. Agora, aprofundei-me nos estudos e refiz o livro, como parte do Comentário Bíblico King James, da Abba Press, do qual sou o redator. Será outra edição, mais volumosa.

Naquela obra subscrevi a posição do Pr. Tarcísio, mas mudei minha visão. E a exponho, mesmo sabendo que virão críticas. Mas um dos votos que fiz a Deus foi que não hesitaria em mudar de posição quando convencido. Outro foi que não esconderia minha posição.

O artigo foca Tiago 5.14: “Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da igreja, a fim de que estes orem sobre a pessoa enferma, ungindo-a com óleo em o Nome do Senhor; e a oração, feita com fé, durará o doente, e o Senhor o levantará. E se houver cometido pecado, será perdoado” (KJ). Neste texto, a Bíblia Vozes comenta: “Conforme o Concílio de Trento, o sacramento da Unção dos Enfermos se identifica com a prática aqui descrita”[1]. A Bíblia de Jerusalém diz que “a Igreja viu uma forma inicial do sacramento da Unção dos Enfermos”[2]. É normal que Roma queira basear aqui o sacramento da Extrema-Unção. Não encontrará outro texto, no NT, mais próximo da prática. Mas a doutrina surgiu no século 12, e Tiago não fala de morte, e sim de cura do doente. A King James refuta a ideia: “Diferentemente do que afirmam alguns teólogos, essa não é uma indicação para a prática da ‘extrema unção’. Primeiro, porque Tiago está se referindo aos presbíteros e não aos sacerdotes; segundo, porque o uso do verbo grego original sozo, cujo significado é, ao mesmo tempo, ‘salvar’ e ‘curar’, indica uma oração para a vida e não preparativo para a morte[3]. Tiago é claro: “e a oração, feita com fé, curará o doente, e o Senhor o levantará”.

Eis o ponto: “Chame os presbíteros da igreja, a fim de que estes orem sobre a pessoa enferma, ungindo-a com óleo em o Nome do Senhor; e a oração, feita com fé, curará o doente, e o Senhor o levantará”. O doente deve chamar os presbíteros para que orem sobre ele e o unjam em nome do Senhor. A oração, não o óleo, curará o doente. É a oração que cura, mas Tiago diz para ungir o doente com óleo.

A CBB não tem o hábito de ungir enfermos com óleo. Eu nunca o fiz. Mas não posso dizer que fazê-lo seja desvio doutrinário. Se os batistas não aprovamos não é pertinente. O pertinente é isto: o que Tiago disse, exatamente? Disse para ungir o enfermo com óleo e orar sobre ele.

O Pr. Tarcisio cita um articulista: “Existem dois verbos gregos com o sentido de esfregar, ou ungir. O primeiro é chrio, que significa ungir num ritual. Não foi esse o termo que Tiago usou. O verbo em Tiago 5.14 é aleipho, cujo significado é esfregar com óleo. Assim sendo, Tiago não estava referindo-se a um ritual. Pelo contrário, ele falava de uma atitude refrescante e estimulante para com as pessoas doentes ou deprimidas”[4]. Mas a distinção entre chrio e aleipho não é correta. Assim, a afirmação de que Tiago falava de atitude refrescante e estimulante também não é.

Diz Marcos 6.13: “E expulsavam muitos demônios; ungiam com óleo a inúmeros doentes e os curavam”. O verbo aleipho é usado aqui, em “ungiam”, e não é em “atitude refrescante e estimulante”. Associam-se novamente doença, oração e cura. Respeitando o colega, a afirmação de que Tiago está dizendo algo como: “Está alguém entre vós doente? Chame os pastores da igreja, e orem sobre ele, pedindo que o Senhor abençoe a sua quimioterapia, o seu analgésico, o seu antibiótico, a sua vacina, os seus remédios” não é correta nem feliz. Tiago não diz que os pastores devem pedir para que o óleo cure o doente (o articulista vê o óleo como remédio). Diz: “e a oração, feita com fé, curará o doente”. O poder curador está na oração, segundo Tiago, e não no óleo. “A oração… curará o doente”. Deus responde orações e cura pessoas. Com ou sem remédio. Com ou sem óleo. O óleo não cura, não é remédio, mas pode ser usado. Como diz para orar pelos enfermos ele diz para ungi-los com óleo. E óleo (élaio) é óleo, não remédio. Não podemos impor nossos pressupostos doutrinários ao texto.

Outro respeitável articulista escreve: “Dicionaristas indicam que aleipho era a palavra secular para ungir e que crio (sic) era a palavra sagrada para ungir com finalidade de consagração”[5]. Sobre isto, cito o Dr. Taylor: “É inexato dizer que aleipho é ‘vocábulo profano’ e chrio ‘palavra sacra’ (…) Chrio se encontra nos papiros no sentido de untar um cavalo, e aleipho, mesmo no NT, não tem sentido ‘profano’ (Mc 6.13, 16.1, Lc 7.38, 46, Jo 11.2 e 12.3)”[6].

Brunotte comenta sobre isso: “Ungir é um ato simbólico através do qual os demônios são expulsos. As curas levadas a efeito pelos discípulos ou pelos presbíteros da igreja foram acompanhadas pela unção, ocorrendo no contexto da pregação e da oração. A cura, e, portanto, a unção também, veio a ser vista como um sinal visível do começo do reino de Deus. Qualquer entendimento semi-mágico da unção, no entanto, é firmemente refreado em Tg 5.13 e seguintes, pela importância atribuída à oração que a acompanha”[7].

Martorelli Dantas diz que é o racionalismo na igreja que vê a unção com óleo como sem valor e a nega, e afirma: “A unção, nos moldes de Tiago 5.14, é um ato de obediência àquilo que foi prescrito pela Palavra inspirada de Deus; em segundo lugar, nós cremos que Deus continua a curar enfermos em atenção à oração da igreja, de acordo com sua soberana vontade. Isto nunca deixou de ser assim, e o será, cremos nós, até a volta gloriosa de Cristo” [8]. Aceito sua posição: o que foi prescrito na Palavra de Deus deve ser acatado. A questão não é se aceitamos ou não ungir com óleo. A questão é que a Bíblia diz que o doente pode ser ungido com óleo.

O óleo não é mágico e não cura. Deus cura, em resposta à oração. Mas ungir com óleo não é heresia. A prática está no NT. E cinco questões me ficam claras, neste aspecto (sigo e adapto Martorelli):

1. A unção com óleo deve ser feita apenas por oficiais constituídos pela igreja.

2. A unção do enfermo com óleo não é ordenança; não foi ordenada por Jesus.

3. O lugar adequado para ministrar o óleo é onde o enfermo está. Não há indicação de prática em culto público.

4. O óleo não tem poder de curar, e sim Deus, em resposta à oração em nome de Jesus.

5. Não se diz onde passar o óleo, mas desde o início do cristianismo era na testa do enfermo.

Não há a idéia de poder espiritual do óleo. Nem se recomenda seu uso em culto público. Ele faz parte de um simbolismo que pode nos escapar, mas seu uso é neotestamentário. Exegeticamente, não se pode dizer que ungir um doente e orar por ele seja desvio doutrinário. Podemos não gostar, mas Tiago recomenda. E repito: a questão não é se é nossa prática ou não, mas se a Bíblia diz. A palavra de Tiago é clara e não se lhe pode dar outro sentido.

Respeitando os demais: Tiago diz para ungir com óleo e orar. O óleo é óleo, e não remédio. São coisas diferentes: ungir com óleo e orar. A oração cura, não o óleo. Mas a unção com óleo está claramente dita na Bíblia. Sem querer diminuir alguém e provocar debates, é como vejo. “E eu penso que também tenho o Espírito de Deus” (2Co 7.40).

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[1] Nota de rodapé da Bíblia Vozes.

[2] Nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém.

[3] Nota de rodapé no Novo Testamento King James, Edição de Estudo.

[4] GUIMARÃES, Leonardo de Souza: “Devem os batistas usar a unção com óleo?”, site da ADIBERJ, 23/04/11.

[5] LIMA, Dinelcir de Souza: “A unção com óleo”, site da ADIBERJ, 23/04/11.

[6] TAYLOR, William Carey. Introdução ao estudo do Novo Testamento grego. Rio: CPB, 3ª. ed., 1966, p. 345.

[7] BROWN, Collin (editor). O novo dicionário internacional de teologia do Novo Testamento. S. Paulo: Vida Nova, 4º. v., 1993, p. 676.

[8] DANTAS, Martorelli. A questão da unção com óleo. Pastor presbiteriano e professor de Teologia Sistemática e Hermenêutica do Seminário Presbiteriano do Norte, Recife. Artigo impresso, sem mais dados.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A ALEGRIA DE FAZER MISSÕES

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Missões me comovem.

Sempre admirei os missionários que gastam suas vidas nos campos, pregando a Jesus. Chamo-os de “elite das tropas de Deus”. Com alegria leciono para os obreiros de missões estaduais, duas noites por mês, aqui em Macapá. Com alegria vou ao Vale do Jari para lecionar ao grupo que estuda Teologia comigo. É como Deus me usa para fazer missões. No serviço a eles, e pregando pela Amazônia. Não posso ser um deles, sirvo-os.

Mas “O Jornal Batista”, de 4.12.11 , me “lavou a alma”, com o relato do trabalho dos batistas brasileiros na Itália! Tiro o chapéu para o Pr. Fabiano Nicodemo, nosso obreiro lá. Ele efetuou batismos numa praia de Cesena. Entre eles, o ex-padre Luca de Pero, que por isso foi excomungado pela Igreja Católica e abandonado pela família. Com o ex-padre foram batizados três líderes de sua ex-paróquia!

Em novembro, mais um padre e uma ex-freira, que passou vinte anos em um convento, decidiram-se no culto na igreja batista. Um terceiro padre, eremita, contatou o Pr. Fabiano. Está insatisfeito com o sistema religioso e busca a Cristo.

Não se trata de competir com os outros ou exibir os convertidos como troféus. É a alegria de ver o poder do evangelho. Nem a imersão mental da pessoa num poderoso sistema religioso o impede de desabrochar. Ele é simples e poderoso. Sua síntese está em 1Coríntios 15.3-4: “Que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. Sua mensagem está em João 3.16: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Tão simples! Nenhum sistema religioso o substitui ou o abafa para a alma faminta.

Evitemos desidratar teologicamente a igreja, tornando-a mero organismo social que precisa de atrativos para engodar as pessoas. Não é de novas estratégias, quadras de futebol ou pistas de skate que a igreja precisa para atrair jovens. Na realidade, ela deve atrair a todas as faixas etárias! Todos precisam ouvir o evangelho. Onde a mensagem de Jesus é pregada com simplicidade e com autoridade espiritual há conversões e batismos! Quando seus membros vivem o evangelho e quando ela prega a Cristo, há conversões!

Fazer missões é fantástico! Nada alegra mais que ver convertidos descendo às águas, testemunhando a fé em Jesus! Louvo a Deus pelos nossos missionários! Deles tenho a autêntica “santa inveja”. Este é o título que eu realmente gostaria de ter: missionário!

Parabéns, Pr. Fabiano Nicodemo! Parabéns, pastores Dirceu, Leudovaldo, Ribamar, que com suas esposas são missionários da Central de Macapá. Parabéns, missionários amapaenses! Parabéns aos de missões nacionais e aos de missões mundiais. Vocês são uma inspiração!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Petrobras já importa 70 mil barris de gasolina por dia

Por Shutter Stock

Quando o assunto é petróleo, os holofotes estão concentrados na queda de braço que Rio e Espírito Santo travam com o resto do país pela bolada dos royalties.

Longe dos refletores, a Petrobras lida com uma encrenca tão mais inflamável quanto invisível: cresce no Brasil o volume de gasolina importada.

Neste mês de dezembro, o volume diário de gasolina comprada no estrangeiro para abastecer os carros dos brasileiros foi a 70 mil barris por dia. Um recorde.

Em entrevista à repórter Leila Coimbra, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, informou:

1. Em 2010, último ano do segundo reinado de Lula, a Petrobras importava uma média diária de 9 mil barris de gasolina.

2. Em 2011, a média diária foi, até novembro, de 45 mil barris. Em dezembro, como já mencionado, escalou a casa dos 70 mil barris/dia.

3. Passadas as férias de verão, período de muitas viagens, a Petrobras espera que o volume caia em março. Estima que, em 2012, a média diária será de 55 mil barris.

"O consumo subiu 19 por cento em 2011 e sobre este valor ainda teremos um incremento de 21% no próximo ano", disse Paulo Costa.

Por quê? "[…] Em função do aumento da frota de carros, da redução da mistura de etanol na gasolina de 25% para 20%...”

“…E também por conta da quebra da safra de cana que deixou os preços do etanol desvantajosos em relação aos outros combustíveis."

Há mais. Ainda que desejasse, a Petrobras não conseguiria levar às bombas toda a gasolina que os automóveis passaram a beber.

Segundo o diretor da Petrobras, a estatal roça o limite de sua capacidade de refinar petróleo, transformando óleo bruto em gasolina.

As refinarias da Petrobras atingiram 91% da capacidade de produção. Há pior: não há perspectiva de elevação do potencial de refino em 2012.

A próxima refinaria a entrar em operação é a Abreu e Lima, de Pernambuco. Se tudo correr bem, começará a operar em 2013. E vai produzir diesel, não gasolina.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Nova indústria da fé ameaça poder da Universal do Reino de Deus

Por Sérgio Roxo, O Globo

Foto: Fernando Donasci / O Globo


Fundada há apenas 13 anos, a Igreja Mundial do Poder de Deus anunciou a construção de um templo para receber cem mil pessoas, mas que pode abrigar até 150 mil, segundo publicações evangélicas. A obra, com capacidade superior à do Maracanã, simboliza o crescimento da mais nova entre as grandes instituições neopentecostais do país.

Ancorada na promessa de realização de milagres, como a cura do câncer e da Aids, a Mundial vem conquistando fiéis a cada mês e ameaça a hegemonia da Igreja Universal do Reino de Deus.

Liderada pelo autodenominado apóstolo Valdemiro Santiago, um mineiro da cidade de Cisneiro, de 48 anos, alto, negro, de fala simples e forte sotaque do estado de origem, a Mundial diz inaugurar entre dois e três templos por semana.

Contabiliza, oficialmente, cerca de 3.200 sedes, mas o próprio Valdemiro diz pagar 4.500 mil aluguéis por mês. Criada em 1977, a Universal tem cerca de 5.000 templos.

— Entre as igrejas neopentecostais, a Mundial é a que mais abriu novas sedes nos últimos anos — afirma Antônio Flávio Pierucci, professor de Sociologia da Religião na USP.

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Apelidos

Luiz Fernando Veríssimo

Minha tese é a seguinte: o que falta para qualquer relacionamento dar certo é o apelido. O homem e a mulher — ou o homem e o homem e a mulher e a mulher, ninguém aqui tem preconceito — devem providenciar apelidos um para o outro assim que o relacionamento der sinais de que vai ser sério. Não valem apelidos já existentes, de infância. Os dois devem se dar apelidos novos, só deles. Pichuchinha. Gongonzongo. Não importa que sejam ridículos.
O apelido é uma forma de você tomar posse de outra pessoa. Dos dois anularem suas identidades anteriores e assumirem outras, só deles. Por isso a troca de apelidos entre namorados deveria ter a solenidade de um batizado, sem padre nem testemunhas. Deveria ser um sacramento secreto, um ritual particular de apropriação mútua, para toda a vida. Uma união só é indissolúvel com apelidos. O único amor verdadeiro é o amor com apelido.
— Sei não. Romeu e Julieta...
— Não tiveram tempo de ser "Ro" e "Juju".
— O Duque e a Duquesa de Windsor?
— "Bobsky" e "Bubsky." Li em algum lugar.
O importante é não esperar para se darem apelidos. Achar que com o tempo os apelidos virão. É um erro pensar que uma união feliz produz apelidos carinhosos. É o contrário: apelidos carinhosos produzem uniões felizes.
Claro, há sempre o perigo de um apelido entre casais ser usado para chantagem. Um homem chamado de "Tiquinho" em segredo pela mulher jamais se separará dela com medo que ela espalhe o apelido e explique sua origem.
E há casos pungentes.
— Bem, posso lhe pedir um favor?
— Qual é?
— Em vez de "Chururuca"...
— Sim?
— Pode ser "Morenão"?
— "Morenão"?!
— Ninguém vai ficar sabendo.
— Mas você nem moreno é!
— Eu sei. Mas eu prefiro "Morenão".
— Tá bem.
Ela passaria a chamá-lo de "Morenão" quando estivessem sozinhos. Mas com uma ressalva:
— Sem efeito retroativo.

Viva comunidade é só emoção

O Rafael é mais um dos alunos matriculados no Viva Comunidade. Acaba de completar seu primeiro aninho de vida. Descobrimos que ele tem uma disfunção em sua mãozinha esquerda e está fazendo fisioterapia e terapia ocupacional naquele espaço de reabilitação.

Na noite deste sábado (3), a Cristina foi com ele prestigiar o trabalho artístico apresentado pelos seus coleguinhas. Trata-se da II Mostra de Artes, que teve como tema "Viva a Vida". Voltou de lá encantada.

No ano passado, eu fui escalado para fazer a cobertura da primeira edição do evento, que aconteceu no Teatro do Sesc/Mecejana.

Fiquei tão emocionado que não me contive: repassei, confesso, todo o meu sentimento para o texto. Transcrevo-o aqui, agora.
 
O original está no site do governo: http://www.portal.rr.gov.br/arn/index.php?option=com_content&task=view&id=6282&Itemid=53

MOSTRA DE DANÇA DO VIVA COMUNIDADE EMOCIONOU OS PRESENTES

Francisco Espiridião/Secom

A I Mostra de Dança, protagonizada por crianças, adolescentes e adultos portadores de necessidades especiais atendidos pelo Programa Viva Comunidade, da Secretaria Extraordinária de Promoção Humana e Desenvolvimento (Sephd), foi um espetáculo como poucos já vistos em Boa Vista. Aconteceu na noite dessa sexta-feira (3), no teatro do Sesc/Mecejana.

Com o slogan “Asas para quem tem rodas e flores para quem quer viver”, a Mostra emocionou os presentes, levando muitos a expressar o sentimento de alegria por meio do choro. A primeira parte da mostra foi o Baby Ballet, a realização de sonhos de meninas que almejam ser bailarinas, não importando as condições adversas. Protagonizaram a apresentação pequenas bailarinas (de 3 a 6 anos).

A magia que o Viva Comunidade – Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência – constrói na vida dos pouco mais de 350 assistidos foi expressa também na segunda apresentação da noite, o Ballet Andantes, com a peça intitulada “As fadas”. A terceira, exibiu o Hip Hop, com o tema “A alegria que descobrimos em cada olhar, em cada momento mágico”.

As emoções tiveram prosseguimento com as turmas da percussão, do teatro, do “Ballet Cadeirantes” e do coral e musicalização. As apresentações foram fruto do empenho dos professores Anez Martins, Ruy Lavor, Adriana Coelho, Jéssica Ribeiro, Karen Barroso e Joandson Jorge.

EFICIÊNCIA – O trabalho realizado pelo governo do estado, por meio dos técnicos da Sephd, goza do reconhecimento da clientela. A avó da menina Kamille Pinheiro da Cruz, Francisca Pinheiro Nóbrega, assegura que os avanços são constantes. Kamille começou a freqüentar o Viva Comunidade quando tinha dois anos. Hoje está com quatro.

Acometida de paralisia cerebral (PC), cuja descoberta se deu ao término do primeiro ano de vida, quando começou o tratamento ainda em Manaus, a menina hoje faz coisas que antes era impensável. Entre tantas, abrir a mão, mexer as perninhas, segurar o pescoço e, o principal, Kamille sabe o que quer. “Se ela não quer uma comida, dá dicas e a gente, que trata com ela no dia a dia, entende logo”.

Carlos Eduardo, o Cadu para os íntimos, é uma das figuras mais populares do Centro. Está lá desde os 15 dias de nascido. Hoje, aos quatro anos, goza de todas as faculdades mentais, estuda e, segundo sua mãe, Eliene Silva, está se preparando para ser um cidadão de bem, útil à sociedade. A síndrome de down? Bem, essa é apenas um detalhe, diz Eliene.

ESPECIAIS – A primeira dama do estado e titular da Sepdh, Shéridan Anchieta, ao término das apresentações, disse estar sentindo tudo o que um ser humano pode sentir de bom: orgulho, emoção, admiração...

Ela aproveitou para agradecer a equipe que faz o Programa Viva Comunidade, que tem dedicado a vida para oferecer àqueles mais necessitados momentos de felicidade e, no dia a dia, uma vida cada vez mais saudável. “Especiais aqui somos todos nós, que podemos viver esse momento de extrema felicidade”, disse a primeira dama.

"Peço a Deus que continue a nos iluminar para que possamos continuar com esse trabalho”, expressou a primeira dama, ressaltando que a convivência diária com os assistidos pelo programa tem servido para que ela aprenda cada dia mais sobre respeito, solidariedade, calor humano.

O governador José de Anchieta disse se sentir emocionado por poder vivenciar aquele momento, onde a palavra de ordem é a superação do ser humano diante de suas deficiências. “É isso o que pretendemos continuar fazendo para o bem de todas as pessoas do nosso estado”, disse. “E vamos fazer muito mais”, concluiu.

VIVA – O Programa Viva Comunidade funciona na Avenida São Sebastião, nas proximidades da Avenida General Ataíde Teive, Bairro Santa Tereza, nos períodos da manhã e tarde. É um projeto de inclusão social que atende hoje pouco mais de 350 pessoas no âmbito da saúde da pessoa com necessidades especiais.

Os participantes contam com atendimento de fisioterapeutas, psicólogos, médicos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e outros profissionais especializados, capacitados a oferecer à clientela diariamente atividades esportivas, culturais e de acessos à rede de assistência social.