quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

VAI, LULA, SENTIR O CHEIRO FRESCO DO CADÁVER!

Reinaldo Azevedo

Lula viajou a Cuba. No dia da morte do preso político Orlando Zapata Tamayo, que estava em greve de fome desde 3 de dezembro. O presidente brasileiro pode sentir o cheiro fresco do cadáver.
A Anistia Internacional conseguiu comprovar a existência de 67 prisioneiros de consciência em Cuba — isto é, gente que está na cadeia só por discordar do regime. Os que combatem a tirania dos irmãos Castro dizem que passam de 200.

Tamayo, que lutava por direitos humanos, foi detido em março de 2003, durante a chamada Primavera Negra, quando Fidel Castro ordenou a prisão de 75 dissidentes — 27 jornalistas entre eles. As condenações variavam de 14 a 27 anos. Tamayo foi tendo ampliada a sua pena, que já passava de 30 anos.

Seu crime? Nenhum! Em outubro de 2009, ele foi espancado por policiais na prisão de Holguín. Teve de se submeter a uma cirurgia na cabeça em decorrência dos ferimentos. No dia 3 de dezembro, deu início à greve de fome e foi transferido para uma prisão ainda mais rigorosa.

Os dissidentes cubanos afirmam que o major Filiberto Hernández Luis lhe negou mesmo a água durante dias seguidos, o que levou seus rins ao colapso. Só foi enviado ao hospital em meados de janeiro, e dali para outro hospital, só que este no presídio Combinado del Este, em Havana, sem a menor condição técnica de tratamento. Morreu. Não! Foi assassinado.

Dissidentes cubanos chegaram a enviar mensagens a Lula, pedindo que intercedesse em favor de Tamayo. Tudo em vão. No Congresso do PT, Dilma Rousseff fez uma conferencia fechada a esquerdistas de varias ditaduras — cubanos entre eles. No mesmo congresso, fez uma homenagem a pessoas que, a exemplo dela, participaram de movimentos terroristas no Brasil. Disse que lutavam pela… democracia!!!

Tamayo, sim, lutava pela democracia! Está morto. Lula e Marco Aurélio Top Top Garcia abraçam seus assassinos.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

De lanterna na mão

O homem que renunciou de renunciar acabou renunciando. Paulo Octávio não é mais o governador interino do Distrito Federal.

Renunciou ao cargo às 17h desta terça-feira, alegando, em carta lida na Câmara Legislativa, que não tinha mais condições de continuar. 

Antes de pedir o boné, Paulo Octávio teve seu pedido de desfiliação do partido que lhe acolhia, o DEM, aceito incondicionalmente.

A cúpula do partido ameaçava cortar-lhe a cabeça amanhã, quarta-feira, assim como a dos demais integrantes que insistirem em permanecer no Governo.

Enquanto isso, o homem dos panetones, José Roberto Arruda, segue recolhido na PF da Capital Federal. Mas é o governador. Ainda que temporariamente afastado.

Diógenes, como sempre, segue com sua lanterna procurando um honesto no Planalto. Tá difícil, mas tem. Melhor procurar direito. É a vida que segue.

Sou gordo, sim, e daí?

Por FRANCISCO ESPIRIDÃO

Estudo divulgado no domingo (21/2), na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), indica que a pobreza pode deixar profundos e permanentes efeitos biológicos em crianças pequenas (Matéria completa no JB Online desta segunda-feira).

Reflexos da falta de recursos para o atendimento das necessidades básicas durante a tenra idade (até os 5 anos) são, segundo o estudo, vistos de forma contundente na vida adulta. Uma das terríveis sequelas é a obesidade.

Aí, fiquei pensando: será que sou gordinho hoje (106 quilos distribuídos em uma estatura de 1m74) porque naquele momento "crucial" de minha vida a coisa andou "braba"?

Taí! Achei a justificativa para fazer com que a Eliana não tente mais me controlar à mesa. É tudo um reflexo da minha vida pregressa. Não tenho culpa. Vem do tempo em que eu ainda não tinha condição de decidir coisa nenhuma. E pronto!

Ah, como eu gostaria que fosse tão simples assim! Mas não posso negar, a obesidade é coisa que me preocupa, sim. E muito. Principalmente depois de ver algumas reportagens na TV sobre pessoas que sofrem horrores com os seus maléficos efeitos.

Doenças decorrentes da falta de controle da boca são cruéis. Diabetes, pressão alta, doenças coronarianas, e por aí vai, descambando, quase sempre, no estágio de morbidez, sendo necessária a realização de cirurgia para retirada de parte do estômago.
Não sei o que é pior: ser gordo por comer cinco vezes por dia ou magérrimo por habitar regiões onde comida é artigo de luxo, tão escasso que aparece uma vez a cada cinco dias. E em quantidade insuficiente.

Aliás, o Brasil é o país dos gordinhos. E nem por isso toda a população é formada de ricos. Os petisitas dizem que é resultado do "bom governo". A revista Hebrom, em sua edição de n.º 40 (Março/Abril de 2009) mostra que os obesos somam 13% da população, recaindo maior fatia sobre as crianças: 15%.

Mas nem tudo está perdido. Temos ainda uma saída. Votem em mim. Se eu for eleito, prometo transformar todas as minhas eleitoras gordinhas em Giseles Bundchens e meus redondos correligionários em autênticos Reinaldos Gianecchinis.

Pronto: eis aí a minha propaganda política extemporânea. Todos os políticos fazem e não têm problemas com a Justiça Eleitoral, por que eu iria ter?

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Será?

Estudo publicado no domingo (21/2), na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), indica que a pobreza pode deixar profundos e permanentes efeitos biológicos em crianças pequenas.

Os reflexos da falta de recursos para o atendimento das necessidades básicas durante a tenra idade (até os 5 anos) são, segundo o estudo, vistos de forma contundente na vida adulta. Uma das sequelas é a obesidade.

Será que sou gordinho hoje (106 quilos distribuídos em uma estatura de 1m74) porque naquele momento "crucial" de minha vida a coisa andou "braba"?

Taí! Achei a justificativa para fazer com que a Eliana não tente mais me controlar à mesa. É tudo um reflexo da minha vida pregressa. Não tenho culpa. Vem do tempo em que eu ainda não tinha condição de controlar coisa nenhuma.

E pronto!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Crime e castigo

"Mensalão para mim não é corrupção, é financiamento de campanha com caixa 2". A afirmação categórica, recheada de sentido filosofico, é de autoria do homem mais importante do PT hoje, o advogado e administrador José Dirceu.

A se considerar que cada verdade tem sempre dois lados, é possível que Dirceu tenha razão. Roubar pouco, aí sim, é que é crime. Basta ir numa penitenciária para constatar isso. O que mais tem lá é ladrão de galinha e batedor de carteira.

Tá certo seu Dirceu. Mas, como, então, explicar a prisão do laborioso governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, que, coitado, mora há uma semana na sede da PF de Brasília?

Para ser coerente, a Justiça deveria agora dar uma resposa ao todo poderoso petista. Como? Mandando-o fazer par com o injustiçado Arruda na mesma sala (por que não cela?) da PF.

Aliás, não só Dirceu, que, comprovadamente comandou o Mensalão Petista, mas outras figurinhas carimbadas poderiam fazer parte do mesmo time de farda listrada. Entre elas, Renan Calheiros, José Sarney, Jáder Barbalho, José Genoíno, Romero Jucá...

É difícil acreditar que a prisão de Arruda seja prenúncio de depuração da política brasileira, como alguns coleguinhas da grande imprensa vêm alardeando.

Para isso se tornar verdade, é preciso bem mais que um Arruda recolhido aos costumes. Ou não!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O Militar e a Política

Postado no blog Alerta Total, de Jorge Serrão, edição de 16/2/2010

Por Luiz Jorge Saliba

É um erro acreditar que o militar, por sê-lo, seja capaz de, sendo presidente, mudar alguma coisa. O Brasil não é um quartel e o povo não é tropa a ser comandada. É preciso ser mais escorregadio que sabão e sabemos que, nós, militares, não temos esta qualidade que orna os vis em geral e os mais inteligentes, em particular.

Além do mais, estamos vivendo uma era de degeneração em todos os campos, desde o político, até às peladas de rua. Era de degeneração bastante condizente com os tempos, com o rumo e com o fim (como fim e como meta).

Nós, militares, fomos formados para sermos como que arautos da disciplina, da ordem, da justiça e do bem. Infelizmente, somos arautos do que já está ultrapassado, encarquilhado, antigo, preconceituoso e presunçoso.

Somos dados à opinião e simplesmente não aceitamos determinadas coisas que estão na ordem do dia e que, sem a menor dúvida, são desejadas pela maioria. Apegamo-nos a uma ideologia que é, sobretudo, antagônica à outra e, neste modo de ser, encruamos.

Mas não evoluímos como força armada, como política de pessoal, política educacional, enfim, como política de modo geral. Só partimos para o confronto, nunca para a associação justa com o poder que discriminamos.

As qualidades dos militares foram excluídas do primeiro escalão exatamente por este modo de ser. E, sinceramente - já disse isto algumas vezes - perdeu muito mais o governo ao se deixar assessorar por gente que não entende nada de Forças Armadas e que, também, está encarquilhado em uma visão do militar como um sujeito bronco, fácil de levar, é só dar um grito e todos se micham (ou se mijam).

Como aspirar um General (ou um militar) presidente? Algum deles poderia reverter o descalabro em que nos encontramos como nação? Alguém quer esta bomba para si mesmo? Só se for louco!

Deixemos que os civis continuem a fazer o que estão fazendo. A derrocada (ou algo mais positivo) pode ser o futuro de todos nós, civis e militares se, e somente se, não houver caráter nos homens públicos como existem nos militares de todas as patentes, postos e graduações, um caráter forte e positivo, justo e bom.

Como tal General governaria o País? Emitiria um novo AI-5? E ainda diria que é para o bem da nação!
O bem da nação é o que acontece agora, neste exato instante. É como é. Temos muito a aprender. A derrocada é e sempre será o maior mestre para todo brasileiro.

Devemos saber com toda a força de nossa alma que a corrupção e os corruptos podem governar o País, podem imaginar que o fazem avançar, mas a realidade é uma só: eles o desgraçam a longo prazo!

Luiz Jorge Saliba é Coronel da Reserva do EB.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Auxílio-reclusão - Melhor ser preso que ser trabalhador

O texto que segue faz parte do conjuto de orientações aos meliantes que caírem nas redes da Justiça e se achem atrás das grades.

O preso tem direito a receber do Estado o auxílio reclusão no valor de R$ 789,30, enquanto o trabalhador recebe um salário mínimo de pouco mais de 500 reais.

(A íntegra da resolução está no site da Previdência Social:  http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22)

O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto. Não cabe concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que estiver em livramento condicional ou cumprindo pena em regime aberto.

Para a concessão do benefício, é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos:

- o segurado que tiver sido preso não poderá estar recebendo salário da empresa na qual trabalhava, nem estar em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço;


- a reclusão deverá ter ocorrido no prazo de manutenção da qualidade de segurado;


- o último salário-de-contribuição do segurado (vigente na data do recolhimento à prisão ou na data do afastamento do trabalho ou cessação das contribuições), tomado em seu valor mensal, deverá ser igual ou inferior aos seguintes valores, independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas, considerando-se o mês a que se refere:

PERÍODO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO TOMADO EM SEU VALOR MENSAL


De 1º/6/2003 a 31/4/2004 R$ 560,81 - Portaria nº 727, de 30/5/2003


De 1º/5/2004 a 30/4/2005 R$ 586,19 - Portaria nº 479, de 7/5/2004


De 1º/5/2005 a 31/3/2006 R$ 623,44 - Portaria nº 822, de 11/5/2005


De 1º/4/2006 a 31/3/2007 R$ 654,61 - Portaria nº 119, de 18/4/2006


De 1º/4/2007 a 29/2/2008 R$ 676,27 - Portaria nº 142, de 11/4/2007


De 1º/3/2008 a 31/1/2009 R$ 710,08 – Portaria nº 77, de 11/3/2008


De 1º/2/2009 a 31/12/2009 R$ 752,12 – Portaria nº 48, de 12/2/2009


A partir de 1º/1/2010 R$ 798,30 – Portaria nº 350, de 30/12/2009

Mozarildo lamenta qualidade da educação brasileira

Senador considerou deplorável a situação dos professores de Roraima que estão com salários atrasados e cujas gratificações não estão sendo pagas

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) lamentou que o Brasil tenha caído da 76ª para a 88ª posição no ranking do Órgão das Nações Unidas para a Ciência, Cultura e Educação (Unesco) que avalia o desenvolvimento da educação. O ranking teve a participação de 128 países.

- É uma pena que estejamos com esse desempenho tão fraco na educação - afirmou o parlamentar.

No mesmo pronunciamento, nesta terça-feira (9), o senador citou reportagem publicada na revista Veja desta semana, com o título de "Prestígio Zero".

A matéria relata uma pesquisa segundo a qual os melhores alunos não querem mais seguir o magistério, o que configura "um desastre para o ensino".

A reportagem relata que somente 2% dos alunos cogitam seguir a carreira de professor. Esses alunos, acrescentou o senador, estão entre os 30% de pior desempenho na escola.

- O tempo presente da educação brasileira já é ruim e o futuro se afigura pior ainda - afirmou o parlamentar.

Mozarildo ainda deplorou a situação dos professores de Roraima, que, segundo ele, estão com salários atrasados e cujas gratificações não estão sendo pagas.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Escolas de samba sim, pois cultura não pode morrer!

Por Jacildo Bezerra (*)

(Leia primeiro, comento abaixo, em azul)

Como de costume estava eu vagando pelas páginas do Fontebrasil e me deparei com um artigo do ilustre amigo Francisco Esperidião que tecia comentários sobre o repasse feito as Escolas de Samba de Boa Vista pelo Paço Municipal. Segundo ele, em dois anos da administração da ex-prefeita Teresa Jucá (95 e 96) não houve carnaval de rua e nem por isso as pessoas foram ao suicídio coletivo.

Beleza de comentário, porém sem fundamento, pois corrobora o pensamento de muitas pessoas que hoje são contra a cultura que se desenvolve, ou se engatinha a passos lentos em Roraima dado a gestores governamentais com esse pensamento.

Vale ressaltar que os recursos para as Escolas de Samba feito pela Prefeitura de Boa Vista foi o mesmo do ano passado, em função justamente da redução do repasse do FPM, fonte maior de recursos da Prefeitura. No mais frise-se que esses valores são garantidos no orçamento municipal, aprovado na Câmara de Vereadores, tudo limpo e às claras.

Da mesma forma como na época de carnaval surgem os pseudo-defensores da boa e reta aplicação dos recursos públicos, com a velha ladainha:”Ah, mas se aplicasse na educação, na saúde, seria melhor!”. Mas esses setores também não tem seus recursos garantidos em lei? Tem sim senhor agora se não são aplicados e os serviços oferecidos não são de primeira, não é culpa das escolas de samba, das quadrilhas, dos grupos folclóricos, que são manifestações da cultura popular de nosso povo, trazidas e/ou criadas e mantidas há séculos na tradição de nossa gente.

Enquanto vivemos uma mudança de mentalidade em nível nacional com a implementação em todo o país do Sistema Nacional de Cultura, que entre outras ações prevê a criação dos Fundos de Desenvolvimento Cultural nos estados, com a garantia em lei de 1,5% do orçamento na área cultura; onde a sociedade civil se aglutina em tono da Segunda Conferência Nacional de Cultural, que acontece em março em Brasília, a cultura de Roraima urge e clama por pessoas que a defenda e apóie.

Há dez anos trabalhando com Escola de samba em Boa Vista sei da luta e das dificuldades com que as mesmas (ou a agremiação que defendo – Império Roraimense) enfrentam para se manterem unidas e fortes, mesmo sem o apoio devido por parte do poder público, que não se resumiria somente a recursos financeiros, mas também a estrutura física adequada (barracões próprios) e apoio. Cada centímetro de tecido, cola, lantejoula, paetê custam caro, e muitos desses materiais vem de fora, e as dezenas de pessoas que trabalham com alegoria, fantasias, prestando serviços são profissionais e precisam ser remunerados. E quem disse que as escolas não se preparam financeiramente para o carnaval. A Império Roraimense mantém desde novembro artistas vindo de Manaus e Parintins trabalhando, e o repasse da Prefeitura e do Governo saíram ou saem quando? Antes de mais nada, um bom articulista quando vai falar de um assunto é bom ter conhecimento de causa, e se não tiver busca falar com quem sabe.
Jacildo Bezerra é Relações Públicas da Escola de Samba Império Roraimense

Comento
 
O artigo acima, de Jacildo Bezerra, é uma resposta a minha crônica publicada neste blog e no Fontebrasil no dia 4 deste mês, com o título "Ô Dúvida Cruel!".

Acho que o amigo e jornalista Relações Públicas da Escola de Samba Império Roraimense não entendeu bem a minha proposta.


Em momento algum eu critico a aplicação de recursos na cultura local. Muito menos sou contra o gosto tupiniquim pelo Carnaval.


Acho mesmo que cada um faz o que quer da sua vida, apesar de, também, me achar no direito de mostrar que Jesus é o caminho, a verdade, e a vida. Confesso que não gostaria que alguém fosse contra a minha preferência pelos cultos em minha igreja. Daí...


Daí que o que eu questionei na minha crônica, ilustre amigo Jacildo, foi o fato de a Prefeitura estar em situação crítica, amargando perdas estratosféricas de recursos, e, ao mesmo tempo, abrir mão de valores tão expressivos para que a festa se realize.


Quando argui a questão da administração, é porque aprendi, ainda pequeno, filho de singelo guarda territorial, que essa palavrinha - administração - implica em definição de prioridades.


Eu não posso pensar em comemorar meu aniversário com "uma festa de arromba" ou oferecendo um lauto jantar para 500 talheres, se ganho salário mínimo. Vai faltar o leite dos bruguelinhos.


Não, amigo, não usei do farisaísmo típico de Judas, o Iscariotes, que criticou Jesus por aceitar ter os pés lavados com o caríssimo bálsamo da mulher pecadora.


Longe de mim ser um dos "pseudo-defensores (sic) (pseudodefensor, pela nova ortografia) da boa e reta aplicação dos recursos públicos”.


Creio, tão-somente, que a cultura pode esperar. Já o ser humano desprovido de recursos para remédios que, por ventura, venham a faltar nos postos de saúde municipais, não.


Portanto, caríssimo amigo, é só uma questão de bom senso.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Agradecido

Se existe um ser agradecido de todo o coração ao Senhor nosso Deus e Pai é este blogueiro. Cheio de imperfeições, sim. Mas lavado pelo sangue do Cordeiro.

O salmista consegue expressar o seu agradecimento de uma maneira ímpar:

"Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o Seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos Seus benefícios."

Faço minhas essas palavras que abrem o Salmo 103 (v.1-2), porque não acho outras mais apropriadas. Quantas coisas boas me tem feito o Senhor! Quantas bênçãos!

Muito obrigado, Senhor JESUS, pela salvação eterna, muito obrigado pela família que me deste, muito obrigado pelo pão de cada dia, muito obrigado... muito obrigado por tudo! 

Matéria da Veja desta semana

Bandeiras ideológicas

A análise das notas oficiais do Itamaraty durante o governo Lula mostra subserviência aos interesses de Chávez e desrespeito a princípios universais

De Diogo Schelp:

Na Venezuela, há quarenta cidadãos presos apenas por discordar de Hugo Chávez. Um deles é Raúl Baduel, ex-ministro da Defesa, que rompeu com Chávez por se opor aos planos do tirano de se perpetuar no poder.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil nunca emitiu uma única nota de repúdio à prisão de Baduel. Desde que Lula assumiu a Presidência, há sete anos, o Itamaraty mantém silêncio a respeito das medidas autoritárias na Venezuela.

Outros países recebem um tratamento diferente. A diplomacia brasileira, por exemplo, divulgou três notas criticando a repressão política em Mianmar, na Ásia, duas delas contra a prisão domiciliar da vencedora do Prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi.

O que motivou a posição desigual nos casos de Baduel e da dissidente birmanesa e em outros temas externos?

Se fosse para defender os interesses nacionais do Brasil, o correto seria manter-se fiel aos princípios que norteiam as relações exteriores desde a promulgação da Constituição de 1988 – entre os quais a defesa dos valores democráticos e dos direitos humanos.

"Contudo, o que tem orientado a diplomacia brasileira nos últimos anos são as posições ideológicas do partido que está no poder", diz Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington. "Com isso, o Itamaraty trocou uma política de estado por uma política partidária."

A primeira interessava ao Brasil. A segunda, ao PT. A primeira obedece a princípios. A segunda, a bandeiras partidárias.

A política externa é atribuição do Poder Executivo e, como tal, está subordinada ao presidente da República. Em governos anteriores, as decisões nessa área levavam em conta o conhecimento técnico dos diplomatas de carreira, a tradição brasileira e os princípios universalmente consagrados da convivência pacífica entre os povos.

Essa tradição foi rompida ao se delegar a política externa aos humores dos radicais esquerdistas. Para compreender o alcance do viés ideológico na definição da política externa brasileira, VEJA fez um levantamento de todas as notas oficiais divulgadas pelo Itamaraty desde 2003, o começo do governo Lula.

No total, foram mais de 4. 600 comunicados, muitos deles informes técnicos sobre viagens do presidente. A reportagem se fixou na análise de 296 dessas notas, justamente aquelas em que o Itamaraty dá a saber a posição oficial do Brasil a respeito de questões conflituosas ou polêmicas. São notas reveladoras.

As notas sobre o conflito no Oriente Médio são a manifestação clara de opção ideológica em detrimento dos interesses nacionais permanentes.

Ao Brasil, que almeja legitimamente aumentar seu protagonismo internacional, interessaria não o engajamento ao lado de um dos contendores, mas a mais notória neutralidade nas complexas disputas do Oriente Médio.

O comprometimento do Itamaraty é ainda mais evidente nos temas latino-americanos. As notas defenderam manobras liberticidas dos governos esquerdistas da Bolívia, da Venezuela e de Cuba, mas condenaram a deposição do presidente hondurenho Manuel Zelaya.

Como ficou claro no episódio, Zelaya decidiu rasgar a Constituição de seu país para, com o apoio de Hugo Chávez, dar um golpe. "O episódio de Honduras confirmou um fenômeno preocupante: as posições do Itamaraty e de Chávez na política regional coincidem quase sempre", diz José Botafogo Gonçalves, presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, no Rio de Janeiro.

O Executivo tem todo o direito de buscar suas preferências em política externa e – desde que isso tenha sido abertamente discutido na campanha eleitoral – fazer guinadas nos rumos da diplomacia.

Os limites dessas manobras, porém, são dados pela tradição diplomática do país e pela persecução dos interesses nacionais permanentes – aqueles que são revertidos em benefício da maioria, e não da minoria no poder.

Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama mudou o tom da diplomacia, mas não seus objetivos básicos: vencer a guerra ao terror e barrar a proliferação nuclear em países párias, para citar dois exemplos. No Brasil, a mudança de rumo foi desastrosa.

É antiga, legítima e positiva para todos os brasileiros a reivindicação de um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. A diplomacia petista está sempre reafirmando essa meta.
Mas também não perde uma chance de arruinar qualquer possibilidade de isso vir a ocorrer. O alinhamento automático de Brasília com ditaduras da América Latina, Ásia e África é uma deferência aos radicais do PT, mas um desastre internacional de previsíveis, duradouras e trágicas consequências para as pretensões brasileiras.

Da série "Amor eterno" I

                                                                                                                                                                                                  Revista Veja

Da série "Amor eterno" II

                                                                                    Recebida por E-mail

Posição firme, clara, expressa e oportuna

Artigo transcrito do site Alerta Total – http://www.alertatotal.net/, de 6-2-2010

Por Ernesto Caruso

Em solidariedade à posição assumida pelo Gen Ex Raymundo Nonato perante a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, retransmitimos a matéria abaixo. Para quem ao longo da vida militar viveu as dificuldades criadas pelos homossexuais no dia a dia nos quartéis sabe que o general tem razão.

No entanto, não querem que expresse o seu pensamento como militar pertencente ao Alto Comando do Exército, exercendo um direito constitucional, com a concordância de outros generais que podem se manifestar, sem que tal fato se caracterize como indisciplina.

Pouco se divulgou que o general não tem nada contra a conduta ou o fato de ser homossexual, respeitando a consciência de cada um no modo de viver, como todos nós, por amor ao próximo, como seres humanos, por ser uma presença em qualquer família, que deve ser respeitado, amado como filho, como irmão em Cristo.

Não se revelou homofóbico como a imprensa e outros órgãos o pretenderam rotular, e agora cobram do plenário do Senado que o reprovem para ministro do STM.

Pena que não percebeu a casca de banana do senador ao lhe fazer uma pergunta sobre o ingresso dos gays nas FA. Se ficasse no sim ou não, talvez a polêmica fosse de menor vulto. Foi sincero e puro.

Parabéns pela posição. E não que seja desconsiderada, como opinião desprezível, como disse o MD, nos estudos que estão em marcha sobre o assunto.

Que outros generais lhe emprestem total solidariedade.

“Descoberto um capitão que anda aliciando soldados, que os coloca na sua barraca, ou caçando homens pela cidade, surge uma reação imediata de repulsa dos tenentes que nem a continência — sinal de respeito ao superior — querem lhe prestar, por obrigação regulamentar. Caco, fragmentação, ruptura que não pode ser incorporada.”

Vale lembrar o que se escrevem em 14/06/2008:

Foi assim com a questão indígena abordada pelo Gen Augusto Heleno, Comandante Militar da Amazônia, posição firme, clara, expressa e oportuna.

Tanto deu certo que o governo Lula em simultânea e hábil orquestração afinada com a imprensa cativa, tem feito de tudo para superar a forte e incisiva ação do Exército, nas palavras daquele oficial-general, porquanto identificada com o Alto-Comando dirigente da Força. Exceção feita para o telejornal da Band, que mantém vivas a imagem e as palavras daquele líder militar, exemplo que deve ser seguido, principalmente pelas entidades militares.

O dito governo, caracterizado por aberrações administrativas de toda a ordem e escândalos sucessivos, nauseantes e repulsivos mesmo, substituiu a ministra do Meio Ambiente, criou um Plano Amazônia Sustentável (PAS), teatralizou com índios e cocares, discursos, palanques e festas, com reprodução exaustiva e televisiva, para enfumaçar, esvaziar e retirar da mídia a reprimenda — não há dúvida de que o foi e a sociedade assim entendeu — da cúpula do Exército à caótica política indigenista, agora, um tanto tardiamente, trazida a público, pela demarcação e homologação da reserva de Raposa Serra do Sol, em Roraima, que já tem quase a metade do seu território com repetida destinação. É bom lembrar esse despautério, verdadeira dilaceração provocada pela incúria de governos irresponsáveis.

Mas, as coincidências continuam e a última foi patrocinada pelos fatos e fotos tristes e desencontrados do gênero a gaiola das loucas, mesclando drama, música, imitação, plumas, transformação e mistério tão a gosto da platéia anestesiada pelo tema novelista ou patrulha-balanço-urgente-polícia-ladrão. Deram início pela publicação na revista Época e depois foi só aguardar o desdobramento, que veio sem plumas e brilhos, mas com farda pela metade, sem garbo, nem pompa, mas com gritos e histeria.

O momento é intrigante. A parada gay, o seminário com a presença do presidente e senhora, bandeiras, bonés e arco-íris. Mais um palanque político. Próceres do PT são convocados, como se estivessem na cochia. Dias e dias alimentando e curtindo o assunto. Entrevistas com especialistas em direito e direitos humanos, mais políticos e autoridades civis, se sucedem para ditar regras ao segmento militar da sociedade.

Claro que o escândalo variglog perde espaço, não como o governo esperaria, pois Câmara e Senado não fazem outra coisa do que digladiar por CPI escorregadia, ficando em segundo plano a fragmentação do país pela partilha indígena-quilombola e venda de terras a estrangeiros nas barbas desse alienado parlamento.

Alguém há de perguntar, porque não há movimento de rua face a esse mar de esgoto. Muito simples, os movimentos estudantil e sindical estão no governo e o MST substituiu o protesto do passado pela invasão no presente, em grande escala como adestramento militar com esmerada ação de coordenação e controle no nível nacional. Exceto para governadores de outros partidos, como p.ex., da governadora Yeda Crusius do Rio Grande do Sul, onde se viu a bandeira da CUT em profusão nas ruas de Porto Alegre, por conta de um escândalo local muito menor do que todos os somados por gente próxima ao presidente da República, a partir do ex-ministro Dirceu.

Não apareceram bandeiras das entidades contra Lula, mas invasões até do Congresso, cujas comemorações não se realizam (é bom levantar e divulgar a cada ano). Como deve estar dizendo o espírito de Ulisses Guimarães: Tenho nojo dessa gente que invade o Congresso.

O caso dos sargentos gays não pode ser melhor para ser explorado. Além de dar trabalho à mídia no desvio da atenção popular sobre os escândalos do governo central, pretende desqualificar o Exército como perseguidor das minorias.

Como se sabe, o crime e as transgressões disciplinares estão previstos nas leis e regulamentos, a começar pelo Art. 5°, LXI, da CF/88, assim "ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei".

Lá no Art. 243/CPPM: "Qualquer pessoa poderá e os militares deverão prender quem for insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito."

Do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), Dec nº 4.346/2002, já o assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique, com alterações do que era tradição, expõe no Art. 14: “Transgressão disciplinar é toda ação praticada pelo militar contrária aos preceitos estatuídos no ordenamento jurídico pátrio ofensiva à ética, aos deveres e às obrigações militares, mesmo na sua manifestação elementar e simples, ou, ainda, que afete a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe.”

Assim, independentemente da acusação do crime de deserção, o fato de se assumir um efetivo convívio homossexual afeta a honra, o pundonor e o decoro da classe. Fere a coesão, imprescindível elo nas ações de combate, e solapa o alicerce da disciplina. Só entende quem é da caserna. Descoberto um capitão que anda aliciando soldados, que os coloca na sua barraca, ou caçando homens pela cidade, surge uma reação imediata de repulsa dos tenentes que nem a continência — sinal de respeito ao superior — querem lhe prestar, por obrigação regulamentar. Caco, fragmentação, ruptura que não pode ser incorporada.

Nem que políticos no afã de auferir votos, queiram mudar a lei ou fazer média para livrar os transgressores, os GENERAIS com letra maiúscula, poderão aceitar. Nem os CORONÉIS com letra maiúscula deverão aceitar. Nem os CAPITÃES com letra maiúscula irão aceitar. Cumprirão sim, com a obrigação moral e legal de punir o infrator.

O Art. 32 desse RDE é peremptório: “Licenciamento e exclusão a bem da disciplina consistem no afastamento, ex officio, do militar das fileiras do Exército, conforme prescrito no Estatuto dos Militares. § 1º O licenciamento a bem da disciplina será aplicado pelo Comandante do Exército ou comandante, chefe ou diretor de OM à praça sem estabilidade assegurada, após concluída a devida sindicância, quando: I - a transgressão afete a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe e, como repressão imediata, se torne absolutamente necessário à disciplina;”

Também não é só o caso dos sargentos. Circula pela Internet a foto de um major em trajes sumários na parada gay, juntamente com a sua foto, fardado com nome e sobrenome; fato que deveria ser apurado e esclarecido pelas autoridades militares. A coesão é mais ameaçada se os comandantes, senhores da ordem, são poupados e acobertados. Se verdade, o tal major deveria ser punido por falta de decoro, para não ficar patente uma perseguição às praças.

A relação das transgressões vincula o desvio disciplinar a delitos com tipificação quer como crime ou contravenção penal: 9, “Deixar de cumprir prescrições expressamente estabelecidas no Estatuto dos Militares ou em outras leis e regulamentos, desde que não haja tipificação como crime ou contravenção penal, cuja violação afete os preceitos da hierarquia e disciplina, a ética militar, a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe;”; 40, “Portar-se de maneira inconveniente ou sem compostura;”... 68, “Usar o militar da ativa, em via pública, uniforme inadequado,”; ...86, “Desconsiderar ou desrespeitar autoridade constituída;”... 98, “Desacreditar, dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior hierárquico;” 99, “Censurar ato de superior hierárquico ou procurar desconsiderá-lo seja entre militares, seja entre civis;” 100, “Ofender, provocar, desafiar, desconsiderar ou procurar desacreditar outro militar, por atos, gestos ou palavras, mesmo entre civis.” 101, “Ofender a moral, os costumes ou as instituições nacionais ou do país estrangeiro em que se encontrar, por atos, gestos ou palavras;”; 112, “Exercer a praça, quando na ativa, qualquer atividade comercial ou industrial, ressalvadas as permitidas pelo Estatuto dos Militares;”

Por outro lado, o ser militar é sacramentado em COMPROMISSO, previsto em lei, como dita o Estatuto do Militar no seu Art. 32, “Todo cidadão, após ingressar em uma das Forças Armadas mediante incorporação, matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.”

A grande nação do norte, da Estatua da Liberdade, sem dúvida, beligerante e com poder militar incomparável, não teve as Forças Armadas enfraquecidas pela aceitação da homossexualidade a despeito das campanhas do candidato Bill Clinton e posterior ascensão à presidência dos Estados Unidos.

Lá, com toda a pregação da liberdade é assim, a homossexualidade é incompatível com o serviço militar:

- “Under “don’t ask, don’t tell,” any servicemember who acknowledges his or her homosexuality by word or deed is discharged. Between 1994 and the end of 2001, more than 7,800 servicemembers were forced out of the military because of the policy.” (www hrw org )

A lei que Obama e os Clinton querem revogar:

- Pub. L. No. 103-160, § 546, 107 Stat. 1670 (1993) (codified at 10 U.S.C. A. § 654 (West Supp. 1995)). The statute provides: § 654. Policy concerning homosexuality in the armed forces (4) The primary purpose of the armed forces is to prepare for and to prevail in combat should the need arise. (5) The conduct of military operations requires members of the armed forces to make extraordinary sacrifices, including the ultimate sacrifice, in order to provide for the common defense. (6) Success in combat requires military units that are characterized by high morale, good order and discipline, and unit cohesion. (7) One of the most critical elements in combat capability is unit cohesion, that is, the bonds of trust among individual service members that make the combat effectiveness of a military unit greater than the sum of the combat effectiveness of the individual unit members. (8) Military life is fundamentally different from civilian life in that- (A) the extraordinary responsibilities of the armed forces, the unique conditions of military service, and the critical role of unit cohesion, require that the military community, while subject to civilian control, exist as a specialized society; and (B) the military society is characterized by its own laws, rules, customs, and traditions, including numerous restrictions on personal behavior, that would not be acceptable in civilian society. (9) The standards of conduct for members of the armed forces regulate a member's life for 24 hours each day beginning at the moment the member enters military status and not ending until that person is discharged or otherwise separated from the armed forces. (10) Those standards of conduct, including the Uniform Code of Military Justice, apply to a member of the armed forces at all times that the member has a military status, whether the member is on base or off base, and whether the member is on duty or off duty. (11) The pervasive application of the standards of conduct is necessary because members of the armed forces must be ready at all times for worldwide deployment to a combat environment. (12) The worldwide deployment of United States military forces, the international responsibilities of the United States, and the potential for involvement of the armed forces in actual combat routinely make it necessary for members of the armed forces involuntarily to accept living conditions and working conditions that are often spartan, primitive, and characterized by forced intimacy with little or no privacy. (13) The prohibition against homosexual conduct is a long-standing element of military law that continues to be necessary in the unique circumstances of military service.

Desfile gay é para militar?
As nossas leis não podem ser revogadas, nem as autoridades militares podem se omitir.

Se assim não for, com posição firme, clara, expressa e oportuna, podemos antever o que repudiamos com veemência e repugnância, até de escrever, uma mixórdia com almirantes, brigadeiros, generais, capitães, sargentos e soldados, etc, nos espetáculos teatrais, fazendo mágica, como dragqueens (com todo o respeito que merece o artista e a pessoa), dublando cantoras, quem sabe com fio dental, com sorriso alegre e sentimento do dever cumprido, e tudo será considerado normal.

Ernesto Caruso é Coronel da Reserva do EB.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mozarildo pede aos brasileiros que usem o voto para acabar com a corrupção na política

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) ocupou a tribuna nesta sexta-feira (5) para refletir sobre as próximas eleições gerais previstas para ocorrerem em outubro.

Ele defendeu o uso do voto como arma contra a corrupção e lamentou a desesperança da sociedade brasileira com relação à política.

- Isso é muito lamentável e muito perigoso, pois na hora que não há liberdade, substituímos o regime democrático pela ditadura e ditadura nenhuma no mundo mostrou ser boa - afirmou.

Em seu pronunciamento, Mozarildo pediu aos brasileiros que não percam a esperança na democracia e lutem com a arma que têm para acabar com a corrupção na política: o voto.

Aproveitou ainda para fazer um apelo para que o eleitor e a sociedade organizada promovam uma mobilização pela moralização do voto e pela conscientização da importância de eleger pessoas de bem para qualquer cargo que esteja em disputa, promovendo, assim, uma revolução contra a corrupção.

- É preciso que nós tenhamos consciência que não há regime melhor que a democracia, com um presidente eleito pela maioria da população - assinalou o senador por Roraima.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sou brasileiro, sou Mané!

(*) FRANCISCO ESPIRIDIÃO

Estive ontem, pela primeira vez na vida, na cidade de Lethem, Guiana, vizinha gêmea de Bonfim. E veja que moro em Boa Vista há 35 anos. Cheguei aqui em abril de 1974. Bonfim conheço de cor e salteado, mas jamais havia ultrapassado o rio Tacutu.

Será que sou xenófobo? Não, xenófobo não sou. A prova é que nasci numa fronteira onde o que separa as cidades – de um lado, a brasileira Guajará-Mirim, e de outro, a boliviana Guyará-Mirim – é apenas o curso d’água chamado rio Mamoré.

A ideia xenófoba cai por terra, também, diante da assertiva de que não conto as vezes que cruzei a fronteira em Pacaraima, rumo a Santa Elena de Uairén, Venezuela. Sempre levado pelo atrativo do clima ameno e da visão bucólica das serras descampadas que contrastam com as casas que economizam na altura. Além do Bolívar desvalorizado.

Isso, sem falar em algo que, mesmo corriqueiro, sempre suscita um quê de espanto, bom espanto – perdoem-me o oximoro: o baixíssimo preço da gasolina. É um raro prazer encher o tanque do carro a menos de R$ 1,50 o litro. Teve época que era infinitamente mais barato. É que hoje a Venezuela chavista está meio derrubada. Mas fazer o quê?

Bom, deixemos a Venezuela de lado e voltemos ao meu fastio de Lethem. Será que foi por medo de andar de balsa, antiga e única forma – até então – de se atravessar o Tacutu?

Definitivamente, não. Como disse, nasci na fronteira com a Bolívia. Fiz inúmeras visitas a Guyará, e, para tanto, era obrigado a atravessar o Mamoré de catraia. Quem anda de catraia não pode ter medo de se aventurar em uma quase imponente balsa.

Será que foi por preguiça ou total ignorância da língua de além Tacutu? A segunda opção arguida nesse parágrafo é de todo descartada. Na fronteira todos são bilíngue. Restou-me então a primeira.

O importante é que, indolência à parte, estávamos ontem à tarde, eu e parte da família, em terras que ganharam independência da colonialista Inglaterra em 26 de maio de 1966. Chegamos quase no fim da tarde. As lojas já cerrando as portas.

Uma correria para não perder a viagem. A Eliana queria comprar uma bolsa – comprou duas – e algumas peças de roupa. Pouca coisa encontrou. Para homem, o estoque de La Coste com o olho de vidro e perna de pau era enorme.

O Francisco logo se encantou por um automóvel “Made in China”, que me custou uma fortuna: 10 reais. Quebrou o referido veículo antes de tomar gosto.

Hora de retornar. 17h50. Abastecer o possante. A Ethiane de motorista particular. Não estou dirigindo, ainda. A minha asinha direita continua um tanto prejudicada, lembram? Ela estacionou na bomba e adentrou a última lojinha aberta, creio de propriedade do dono do posto.

Olhei meio desconfiado para a bomba de gasolina. Estava escrito “gasolina comum”. Em português, imaginam?

– Lá vem a cacetada – pensei comigo mesmo. O frentista acionou a bomba e determinou que eu manobrasse o gatilho da pistola, cujo cano já estava enfiado no tanque. E não me fiz de rogado. 30, 40, 50, 60, 76 reais finalizaram o abastecimento.

Olhei para o marcador da quantidade de combustível: exatos 37 litros. Custo do litro: R$ 2,05. Aí fiquei a pensar:

– Ou os guianenses são doidos ou eu sou trouxa. Eles não produzem um pingo de petróleo. Importam tudo o que consomem. E vendem a gasolina pura – sem álcool, creio –, a R$ 2,05. Já no Brasil, autossuficiente em petróleo, para eu abastecer o tanque do carro, tenho de desembolsar R$ 2,83 por cada litro da dita-cuja. E misturada ao etanol.

Como diria aquele personagem de Jô Soares dos anos 80, de extrema direita, que havia atravessado anos em coma e que retornara à vida depois de passado o Regime Militar, ao descobrir que subversivos do regime eram agora ministros de Estado:

– Me tira o tubo!

Tempo de ser santo

Hino 176 do Cantor Cristão

Tempo de ser santo, tu deves tomar,
Viver com teu Mestre, seu livro estudar
Andar com Seu povo, e aos fracos valer,
As benções celestes de Deus sempre obter

Tempo de ser puro, tu deves achar
A sós, sempre orando, com Cristo ficar,
Teus olhos bem fitos em Deus sempre ter,
Na tua conduta provar Seu poder.

Tempo de ser forte, tu deves buscar,
O Mestre seguindo por onde guiar;
No gozo ou tristeza, sempre obedecer,
Da fonte divina, jamais te esquecer.

Tempo de ser útil, tu deves guardar,
Mui calmo nas lutas, em Deus confiar;
Socorre os aflitos, repletos de amor,
Os passos seguindo do teu Salvador.

Letra e música de William D. Longstaff (1822-1894) e Salomão Luiz Ginsburg (1867-1927).

Qual a nossa maior necessidade?

Pr. Paulo Roberto Barbosa


(Mensagem recebida por e-mail, enviada pelo Pr. Orlando Donizete de Paula)

"Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).

"Se nossa maior necessidade fosse de informação, Deus teria enviado um pedagogo.

Se nossa maior necessidade fosse de tecnologia, Deus teria enviado um cientista.

Se nossa maior necessidade fosse de entretenimento, Deus teria enviado um artista.

Se nossa maior necessidade fosse de dinheiro, Deus teria enviado um economista.

MAS COMO NOSSA MAIOR NECESSIDADE ERA DE PERDÃO, DEUS ENVIOU UM SALVADOR."

O que julgamos ser a nossa maior necessidade? Onde a temos buscado? Temos nos aplicado, com afinco, nessa busca?

Todos nós desejamos ser felizes. Lutamos com determinação pelos nossos ideais. Nenhuma batalha será dura demais se o propósito é alcançar a felicidade.

Trabalhamos muito para ganhar bastante dinheiro. O dinheiro nos tornará felizes... será? Vamos a jogos, participamos de festas, procuramos nos divertir o máximo possível. O divertimento nos tornará felizes... será?

O nosso grande problema é buscar sempre as consequências da felicidade sem nos preocupar com a fonte desta mesma felicidade. Gastamos nosso tempo com as "demais coisas" sem levar em consideração o "em primeiro lugar".

Cristo é a felicidade. Com Ele no coração, tudo o mais nos tornará felizes. Se temos ou não dinheiro, seremos felizes.

Se vamos ou não a festas, seremos felizes. A felicidade não está nas demais coisas e sim no Senhor que transforma todos os nossos dias em verdadeira e total alegria.

Qual a sua maior necessidade? Alegria? Amor? Prosperidade? Vida abundante? Salvação? Tudo isso você pode encontrar em Jesus Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ele é a fonte de toda felicidade.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ô dúvida cruel!

FRANCISCO ESPIRIDIÃO

Em 2007, escrevi uma crônica criticando o tema de vários outdoors espalhados pela cidade, onde o então presidente da Câmara Municipal, ex-vereador Marcelo Milênio (PV), devolvia 4 milhões de reais aos cofres da Prefeitura de Boa Vista.

Que força estranha poderia levar o Paço que abrigava os vereadores – cheio até a tampa de demandas a ponto de os servidores tirarem algum do bolso para comprar papel higiênico – a abrir mão de tamanha fortuna?

A justificativa não deixava de ser altruísta, porém, soava tão verdadeira como uma nota de três reais: ajudar a Prefeitura a cumprir suas obrigações com a cidade.

Festejavam os outdoors, na época: "Mais merenda escolar, mais escolas, mais saúde para o povo". Tudo isso com os recursos da renúncia da Mesa Diretora do Legislativo municipal. Convenhamos que uma história dessas em pleno século 21 não desce na goela de ninguém. Ou desce, vá saber!

Aprendi com meu professor Haroldo Amóras, na década de 90, que um dos princípios da economia (palavra originária do grego oikos - casa - e nomos - administrar -, ou seja, "administração da casa") é que os recursos são sempre escassos e as demandas imensas. Como se explicar, então, a atitude de um administrador que, em condições tão espartanas, abre mão de tanta grana assim?

Não é por nada, não, mas aquilo tudo, à época, me cheirava mal. O então presidente me encontrou no dia em que a crônica foi publicada no Fontebrasil, e pediu-me gentilmente que eu fosse a seu gabinete, onde ele me mostraria as razões que o levaram a tomar a medida, que, para mim, soava sem pé nem cabeça.

Encucado e levado pela curiosidade, ainda cheguei a ir duas vezes ao local indicado. Não tive, porém, o prazer de ouvir tão preciosas explicações. Fui barrado por sua secretária, sob o pretexto de que o honorável edil achava-se ocupado, primeira vez, e, segunda, não se encontrava na Casa.

Por que me lembrar dessa história hoje, quase três anos depois? É simples. Explico.

A Prefeitura hoje se queixa de se vir podada pelo Governo federal nas remessas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Num dia, acusa a perda de 70% no valor de um dos repasses do dito recurso.

No dia seguinte, divulga o investimento de algo em torno (um pouco mais, um pouco menos, sei lá!) de um terço do valor recebido (repasse do FPM) nas entidades carnavalescas e demais preparativos do carnaval de rua de Boa Vista. Sei não...

Em tempos de profunda crise como a alegada pela Prefeitura hoje, creio que esses recursos poderiam ser mais bem aproveitados na saúde, na educação, enfim, tantas são as demandas, diante das quais o brilho na Avenida parece meramente supérfluo.

Aliás, as Escolas de Samba têm o ano todo para se preparar para o reinado de Momo. É missa anunciada. Um pouco de criatividade para levantar os recursos necessários não faria mal a ninguém.

Ficar sem carnaval de rua, não obstante, também não seria causa para ninguém abrir mão da vida e meter um balaço na cabeça. Num determinado ano (ou anos, não sei) da administração da então prefeita Teresa Jucá, todos que gostam de desfiles de Escolas de Samba contentaram-se em vê-los pela TV. A Globo sabe como ninguém transmitir o glamour da Marquês de Sapucaí, no Rio, e da passarela do samba, em Sampa.

Confesso hoje que estou tomado, agora, pela mesma dúvida que me invadiu o coração em 2007. Será que... Não. Melhor deixar prá lá.