quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Xô, pavio curto! Saiba como driblar este mau comportamento

Uma relação norteada pelo medo. A frase, que poderia ser título de um filme, é a melhor descrição para o relacionamento de sete anos de M.C., 31 anos, segundo ele mesmo. E o culpado era o próprio bancário, reconhece. A companheira não saía mais com M.C., pois qualquer evento poderia terminar em um ataque de fúria. O começo do fim ocorreu num estacionamento. Enquanto aguardava pela vaga, outro rapaz se antecipou.

De forma agressiva, o bancário foi pedir satisfações e o rapaz fugiu. Depois do episódio, ela pediu pelo fim do relacionamento. “Ela tinha medo de discutir qualquer assunto comigo. Eu achava minha conduta normal, mas na verdade eu era o famoso ignorante”, atesta. Foi então que ele percebeu que algo precisava mudar. Procurou uma psicóloga e mudou hábitos. A corrida foi uma aliada de M.C., que também passou a evitar determinados tipos de filme e estilos de música.

No caso de M.C., mudar a rotina foi suficiente para diminuir a sua raiva. Mas há casos em que não é o suficiente. Por isso, além dos tradicionais tratamentos farmacológicos e das psicoterapias, existem técnicas que estão conquistando novos adeptos pelo mundo. Entre elas, a Comunicação Não-Violenta (CNV), sistematizada pelo psicólogo Marshall Rosenberg, que se trata de uma abordagem que desenvolve as competências relacionais necessárias para acolher as emoções e lidar com os conflitos – internos e externos – de forma mais sustentável. A facilitadora de grupos de estudo e prática, Maristela S. Lima, explica que a CNV trabalha com duas frentes: a expressão honesta e o acolhimento empático.

Por expressão honesta entende-se que um indivíduo deve observar a situação sem julgá-la, permitindo que a outra parte compreenda qual a sua real necessidade. “Depois disso é que o indivíduo pode fazer um pedido realizável pela outra parte para atender seu próprio bem-estar”, destaca Maristela. No acolhimento empático, em contrapartida, o indivíduo precisa acolher o sentimento do outro tentando perceber o que é realmente importante. “Esta construção possibilita que os dois encontrem juntos a solução ideal para ambos”.

Este exercício traz à tona a responsabilidade de cada um por seus próprios sentimentos, sem culpa. “Para que isso aconteça, a atenção deve estar focada na situação presente e deve existir uma clara intenção de se conectar com o outro”. Hoje, existem profissionais da psicologia que recomendam a CNV mesmo que ela não seja considerada um tratamento, pois apresenta efeitos terapêuticos.

São muitas as situações que – junto com a sensação de injustiça e humilhação, com a mágoa e a ameaça – deixam a pessoa impaciente e com emoções como a raiva, que nasce no sistema límbico do cérebro por inúmeros fatores. A médica psiquiatra Elke Fernandes explica que é a raiva que libera hormônios como a adrenalina no corpo, mas é o córtex que avalia a situação e decide como o indivíduo deve reagir. “O córtex reconhece a emoção, nomeia e analisa as formas de lidar com ela. Alguns chegam a negá-la ou reprimi-la. Porém, com baixo autocontrole ou grande impulsividade, a raiva pode então explodir, caso não seja coibida pela razão”, ressalta.

Sinal vermelho

A história de L.M., 56 anos, começou ainda criança, quando ela era agressiva ao ser contrariada pelos pais. Não concluiu a faculdade, ficou pouco tempo no emprego e, quando começou a namorar, tinha ataques de fúria frequentes até que as agressões, antes verbais, se tornaram também físicas. Foi quando o marido formalizou o pedido de divórcio que ela recusou. Com uma segunda chance, L.M. iniciou sessões de terapia e acompanhamento psiquiátrico.

Embora sentir raiva seja universal, por si, ela não é capaz de desencadear ataques de fúria. Alguns fatores devem chamar a atenção para a necessidade de uma avaliação profissional: a frequência e intensidade dos episódios, as manifestações de agressividade verbal ou física, destruição de patrimônio ou autoagressão e consequências graves dos atos para a vida pessoal e ocupacional do indivíduo. No entanto, Elke Fernandes reforça que a irritabilidade é comum em vários transtornos e que cada um apresenta sintomas específicos que merecem a avaliação aprofundada de gente capacitada para o diagnóstico.

O tratamento destes transtornos pode ser psicossocial ou farmacológico. A sugestão da psiquiatra é um programa de uso de técnicas de manejo da raiva – como as rodas de conversa CNV –, na prática de assertividade e nas terapias cognitivo-comportamental. Para este, vai depender de um diagnóstico médico, que deve avaliar a presença de outros transtornos, interações com remédios e tolerância pessoal.

Ela também reforça que é essencial associar a psicoterapia ao tratamento farmacológico e orientar os familiares sobre como auxiliar uma pessoa no momento da crise. O tratamento associado foi uma luz no fim do túnel para L.M., que afirma ser só o começo de uma mudança radical. “Hoje posso dizer que sou outra pessoa, estou bem e vivo desfrutando o melhor”, salienta.

Polêmica: OMS contesta declarações de ministro da Saúde sobre Aedes aegypti

A Organização Mundial da Saúde (OMS) contestou as declarações do ministro da Saúde, Marcelo Castro, que disse que o Brasil “perde feio” a batalha contra o Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão de zika, dengue e chikungunya.

“Nós estamos há três décadas com o mosquito aqui no Brasil e estamos perdendo feio a batalha para o mosquito. Ano passado foi o (ano) que teve o maior número de casos de dengue no Brasil em toda a história”, disse Castro nesta segunda-feira (25).

Com cuidado político, a OMS mandou uma mensagem diferente sobre como avalia a situação. “Acho que é algo fatalista”, disse o porta-voz da entidade, Christian Lindmeier, na manhã desta terça-feira (26) em Genebra, na Suíça, ao responder a uma pergunta do jornal O Estado de S. Paulo sobre a declaração do ministro.

“Se esse fosse o caso, poderíamos abandonar tudo. Não é o caso”, disse. “Podemos esperar ver a doença em mais lugares. Estamos trabalhando e é difícil eliminar o mosquito”, declarou o porta-voz.

A OMS também insistiu em não comentar o fato de o Brasil ter tido um recorde no número de casos de dengue. “Não é uma luta só brasileira. Ainda vemos o problema nas regiões tropicais. Não posso comentar a situação brasileira. O que, sim, vemos é que há muito esforço em medidas preventivas”, afirmou Lindmeier.

Emergência

Na quinta-feira (28), a pedido da direção da OMS, uma reunião especial será realizada em Genebra para lidar com a crise do zika. Durante o encontro, a Organização Pan-Americana de Saúde fará anúncios sobre como tem lidado com a doença e países também apresentarão suas medidas.

A OMS assumiu a coordenação do combate à doença apenas na semana passada, depois que o vírus havia sido registrado em 21 países.

Brasil e EUA planejam desenvolvimento e produção de vacina contra zika

O Brasil e os Estados Unidos planejam o desenvolvimento e a produção de uma vacina contra o zika vírus. Segundo revelou ao jornal O Estado de S. Paulo o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, os dois governos devem costurar um acordo nesta semana, em Genebra. A iniciativa ocorre no momento em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) emite um alerta de que a doença deve se espalhar pela maior parte do continente americano.

“Para esse desenvolvimento de uma vacina, poderemos estabelecer uma rede de cooperação com os Institutos Nacionais de Saúde americanos (NIH, sigla em inglês)”, declarou Barbosa que está na Suíça para reuniões na OMS. Segundo ele, a entidade americana reúne centros que já trabalham com o Brasil na vacina da dengue em desenvolvimento pelo Instituto Butantã de São Paulo.

“Vamos ter uma conversa aqui em Genebra com os americanos exatamente para isso”, revelou. Barbosa, porém, aponta que a aliança não estará fechada à participação exclusiva do Brasil e dos Estados Unidos. “Outros países poderão se unir. É uma preocupação global”, disse.

Ao jornal, a vice-diretora-geral da OMS, Marie Paule Kieny, apontou que os trabalhos “começam a ser feitos”. Ela ressalta, porém, que a comunidade médica não pode esperar que um produto esteja no mercado em menos de um ano. “Enquanto isso, a medida que temos de adotar é a de fortalecer o combate ao vetor (o mosquito Aedes aegypti)”, disse.

A proliferação dos casos para 21 países também levou a OMS a convocar uma reunião especial em Genebra para quinta-feira (28). Será quando a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) vai apresentar as últimas informações e dados sobre a realidade da doença e o Brasil também deve se pronunciar no encontro.

O novo cenário já fez a OMS assumir para si o combate à doença. No comando, Marie Paule disse à reportagem que, neste momento, faz “um mapeamento de quem está fazendo o que na luta contra a doença”.

Ebola

Ainda na segunda-feira (25), a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, se pronunciou pela primeira vez sobre os casos nas Américas e exigiu que governos notifiquem à organização todos os registros de zika. A OMS foi duramente criticada pela demora em lidar com o surto de ebola, em 2014, e foi obrigada a passar por uma reforma justamente para ter maior controle sobre surtos pelo mundo.

Investigações internas apontaram que governos e mesmo entidades internacionais abafaram por meses os casos de ebola, buscando preservar economias locais. A OMS também admitiu sua culpa ao fazer um alerta sobre o problema somente quatro meses depois dos primeiros registros.

“O ebola mostrou que um surto em um lugar pode chegar rapidamente ao outro lado do mundo. Estamos mais alertas. Não existem mais surtos locais”, disse Chan. “Pedimos transparência a todos. A proliferação explosiva do vírus para novas áreas geográficas, com populações com pouca imunidade, é causa de preocupação.”

O mosquito está presente em todos os países do Hemisfério Ocidental, salvo Chile e Canadá - onde o inverno rigoroso se torna um impeditivo para o Aedes, sempre registrado em áreas tropicais e subtropicais.
“A Opas antecipou que o zika vírus vai continuar a se espalhar e provavelmente atingirá todos os países e territórios onde os mosquitos sejam encontrados”, ressaltou a diretora-geral.

Argentina

O número de casos de dengue continua a crescer na Argentina. Em Buenos Aires, foi adotada a fumigação em áreas abertas para o combate ao mosquito Aedes aegypti. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bananas correm risco de extinção

A banana é a fruta mais popular do mundo. E além dos seus predicados gastronômicos, ela já foi usada tanto para designar governos corruptos em países tropicais - as Repúblicas das Bananas - quanto para sinalizar algum comportamento estranho - no inglês "going bananas". Também tem se mostrado útil a atletas, como repositora de nutrientes. Quem não lembra do tenista Gustavo Kuerten comendo bananas no intervalos de jogos?
Atualmente, mais de 100 milhões de bananas são consumidas anualmente no planeta.

Mas agora o mundo enfrenta uma nova ameaça que pode provocar, segundo especialistas, a extinção da variedade mais comum da banana, a Cavendish (no Brasil, banana d'água e/ou nanica). E talvez da fruta em todas as suas espécies.

Tal possibilidade tem a ver com uma propriedade rural no condado de Derbyshire, Inglaterra. Ali, há 180 anos, foi desenvolvida a variação da fruta que se tornaria a mais consumida no mundo.

O jardineiro da propriedade de Chatsworth, Joseph Paxton, recebeu, em 1830, um cacho de bananas importadas das Ilhas Maurício. Paxton havia visto bananas em um papel de paredes de um dos 175 quartos da propriedade. Na esperança de cultivar o fruto, o jardineiro plantou o que seria a primeira bananeira daquela propriedade.

"Paxton sempre esteve atento a novas plantas exóticas e era bem relacionado, o que lhe permitiu saber que bananas haviam chegado à Inglaterra", comenta o atual jardineiro-chefe da propriedade, Steve Porter.

Em novembro de 1835 a bananeira de Paxton finalmente deu frutos. Mais de 100, o que rendeu ao jardineiro a medalha durante a exposição da Sociedade Horticultural britânica.

A banana acabou batizada pelos empregados da propriedade de Cavendishii, já que Cavendish era o nome de família dos donos do local, a duquesa e o duque de Devonshire.

"Naquela época, era muito interessante para uma família inglesa plantar bananas e servir a fruta a seus visitantes", diz Porter. "E ainda é", comenta.

Missionários acabaram levando as bananas Cavendish para o Pacífico e Ilhas Canárias. Com a epidemia da Doença do Panamá, que dizimou as plantações de outros tipos de bananas a partir de 1950, mas não afetou a Cavendish, esta variação da fruta passou a ser a preferida de agricultores mundo afora.

A Cavendish era imune ao fungo assassino. E acabou sendo o tipo-exportação. A fruta rendeu, em 2014, US$ 11 bilhões em exportações da fruta, sendo o Equador o principal vendedor. O Brasil é o sexto maior produtor, com mais de 7 milhões de toneladas produzidas, mas consome quase toda a banana que produz.

O problema é que, enquanto produtores aperfeiçoavam a banana Cavendish, encontrada em supermercados do Ocidente quase sempre com o mesmo tamanho e sem manchas, o fungo da Doença do Panamá também evoluiu. E, agora, ameaça seriamente as Cavendish.

O novo fungo é ainda mais poderoso do que o que atacou o tipo mais popular de banana antes dos anos 50, a Gros Michel, e agora afeta plantações em diversos lugares no mundo. Mais de 10 mil hectares de plantações foram destruídos.

Como o todas as Cavendish produzidas atualmente são clones daquela plantada pelo jardineiro Joseph Paxton há quase dois séculos, se uma for atingida, as demais também serão.

Perigo

O fungo foi redescoberto em 1992, no Panamá, e detectado desde então na China, Indonésia, Malasia e Filipinas. E, de acordo com a Panama Disease.org, - entidade formada por pesquisadores holandeses para alertar sobre o perigo da doença- afetará logo, e em larga escala, plantações da América do Sul e África.

"O problema é que não temos outra variação da banana que seja imune à doença e que possa substituir a Cavendish", diz Gert Kema, especialista e produção da planta na Wageningen University and Research Centre, na Holanda, e um dos membros do Panama Didease.org.

Pesquisadores trabalham com duas linhas de ação para salvar a banana. Primeiro, conter o avanço da doença através de campanhas.

Mas é mais fácil falar do que fazer, alerta Alistair Smith, coordenador internacional da organização Banana Link, que reúne cooperativas de agricultores ao redor do mundo.

"É mais ou menos possível conter (o fungo) com medidas severas, mas isso não significa que a doença não será transmitida", diz.

Temos tecnologias mais avançadas agora do que tínhamos quando perdemos a Gros Michel", complementa Kema. "Podemos detectar e rastrear o fungo muito melhor do que antes, mas o problema persiste, pelo fato de que a Cavendish é muito vulnerável à doença".

4ª Semana Pedagógica - Prefeitura promove capacitação para os profissionais da Educação Municipal

A Prefeitura de Boa Vista promove no período de 27 a 29 de janeiro de 2016, no espaço da Faculdade Estácio da Amazônia, a “4ª Semana Pedagógica da Rede Municipal de Ensino”. O público-alvo são os profissionais que atuam nas 75 unidades de ensino do município. São quase dois mil educadores, entre gestores, vice-gestores, coordenadores pedagógicos, professores (inclusive da Educação de Jovens e Adultos - EJA), do Laboratório de Informática e arte-educadores.
  
O objetivo da capacitação é valorizar e instrumentalizar esses profissionais, disponibilizando recursos e suporte didático para um melhor gerenciamento administrativo e pedagógico das atividades escolares no decorrer do ano letivo de 2016. E também para que sejam os mediadores da melhoria da qualidade de ensino, bem como, dos indicadores de aprendizagem dos alunos da rede municipal. 

Durante os três dias da Semana Pedagógica os profissionais participarão de oficinas e palestras que abordarão diversos temas conforme a área de atuação e, por conseguinte, relacionados à prática diária em sala de aula, técnicas para gestão eficaz e planejamento estratégico, conforme a metodologia de ensino estruturado do Programa Saber Igual”, declarou Angelita Nóbrega, coordenadora do programa na Secretaria Municipal de Educação. 

Desde 2013, é realizada a Semana Pedagógica em parceria com a Faculdade Estácio e está entre as ações previstas no plano de governo da prefeita Teresa Surita. As oficinas e palestras são ministradas por técnicos da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, especialistas em Educação Infantil, Pedagogia, nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Educação Física, Informática, Artes, dentre outros.  

Na ocasião, também será ministrada uma palestra com a presença  de Angela Roncisvale, coordenadora dos programas do Instituto Alfa e Beto (IAB). O IAB é uma organização de referência internacional em educação para a primeira infância e no desenvolvimento de programas de ensino baseada em evidências científicas. 

O município é o responsável pelo ensino da Pré-Escola e pelo primeiro segmento do Ensino Fundamental, de 1º ao 5º ano. Além disso, atende o público da Educação de Jovens e Adultos (1ª a 4ª série - 1º segmento da EJA), tornando assim um grande aliado na superação do Analfabetismo na capital roraimense.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Árvore cai na estrada e interdita parcialmente a BR-174 em Mucajaí

A rodovia BR-174 esteve interditada parcialmente na manhã desta segunda-feira 925), no município de Mucajaí. O motivo foi a queda de uma árvore, na altura do quilômetro 454. A informação foi repassada por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ainda não se sabe a razão da queda da árvore.


Segundo os policiais rodoviários que estiveram no local, a árvore caiu por sobre o leito da rodovia e, como era de uma copa muito espessa, impediu o trânsito em uma das vias. O trânsito voltou ao normal por volta das 10h20, quando os galhos e a folhagem foram removidos.

MORTE DE POLICIAIS - Comando-geral da PM do Paraná pede para policiais ficarem em alerta



CURITIBA - A violência que, nos últimos dias, atingiu integrantes da Polícia Militar (PM) do Paraná, fez o comandante-geral da corporação no estado, coronel Maurício Tortato emitir uma nota oficial aos demais policiais. Ele lamenta os ocorridos e pede que os policiais fiquem em alerta. 

Em menos de uma semana, quatro policiais militares morreram assassinados, um foi espancado - estes na região de Curitiba - ,e um PM foi baleado no Oeste do estado. De acordo com as investigações iniciais, as mortes não têm relação entre si.

Tortato afirma que a PM está em luto. “Infelizmente, em poucos dias, por motivos diversos e em circunstâncias absolutamente desconexas, companheiros de luta foram feridos ou perderam a vida Estamos todos atentos e alertas. Em luto pelos que se foram, mas velando pelos que ficam”, escreve. Confira a nota na íntegra no site da corporação.

O comandante geral pede ainda para que os policiais não fiquem abatidos com a morte de colegas de profissão. “Que todos saibam que não nos deixamos abater e que revigoramos nossa vontade de proteger nosso semelhante, sempre defendendo a lei e o bem-comum”, assinala.

Tortato ainda aponta que a polícia não pode deixar que os criminosos se sintam fortes. “Não estimulemos qualquer lenda de que são fortes ou organizados, porque não passam de covardes dispersos”, afirma

EMERGÊNCIA: Focos de incêndio aumentam em Roraima

VÂNIA COELHO
Foto: Ascom/Seed

Conforme informações do comandante do CBMR (Corpo de Bombeiros Militar de Roraima), coronel Edivaldo Amaral, 2.400 focos de calor foram registrados nesse sábado (23) no Estado. Diante do agravamento da estiagem, o governo decretou na sexta-feira (22) situação de emergência em Alto Alegre, Amajari, Cantá, Mucajaí, Caracaraí, São Luiz, Rorainópolis, Bonfim e Normandia.

“Os municípios de Caroebe, São João da Baliza, Iracema e Uiramutã ficaram fora porque estão providenciando a documentação com as informações”, disse. O comandante ressaltou ainda que o calendário de queima já estava autorizado em Caroebe, Rorainópolis e São Luiz, mas foi suspenso pela Femarh (Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) na sexta-feira devido à estiagem. De acordo com ele, agora é preciso fiscalizar.

Sobre incêndios criminosos e a queima de pontes que ocorreram no sábado em Campos Novos e na região do Itã, em Caracaraí, o coronel afirma que há a informação de que uma pessoa de moto ateou fogo. “A guarnição ainda correu atrás, mas não conseguiu pegar. Estamos apurando. Vamos conversar com a delegada Haydée Magalhães para montarmos uma equipe com a Cipa (Companhia Independente de Policiamento Ambiental) para tentar inibir esse tipo de ação”, esclareceu.

Edivaldo Amaral explicou que já foram elaboradas as minutas de ofícios solicitando ao governador do Amazonas, José Melo, e ao general Mansur, do Exército Brasileiro, apoio de contingentes de brigadistas. Ele adiantou ainda que o edital de seleção para a contratação em caráter emergencial de 150 brigadistas já foi encaminhado à PGE (Procuradoria-Geral do Estado).

“Nesta segunda-feira (25), o procurador nos entrega, daí vamos começar a fazer o recrutamento no interior. Os candidatos passarão por teste físico e inspeção de saúde. O objetivo é que até o início de fevereiro estejamos com esse efetivo em condições de trabalhar”, assegurou, acrescentando que no sábado a escala de plantão foi reduzida para 24 por 24 para aumentar a capacidade de resposta dos bombeiros.

Flamengo conquista Copa SP nos pênaltis diante do Corinthians

Após abrir 2 a 0 no placar e ceder o empate por 2 a 2 no tempo normal, o Corinthians foi derrotado pelo Flamengo nas cobranças de pênaltis por 4 a 3 e viu o time carioca conquistar o título da Copa São Paulo de futebol júnior na manhã desta segunda-feira (25), no Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
Com a vitória, os flamenguistas obtiveram o terceiro troféu do principal torneio das categorias de base do país. Foi também a terceira vez que a equipe do Rio de Janeiro havia chegado à decisão da competição. Já o time paulista, maior campeão da competição, buscava o décimo título da Copinha.

No jogo, os corintianos abriram 2 a 0 no marcador ainda no primeiro tempo, com gols de Gabriel Vasconcelos e Matheus Pereira. No entanto, logo no começo da etapa final, o time carioca, que ainda teve um gol mal anulado pela arbitragem, buscou o empate com Trindade e Matheus Savio.
Nas penalidades, após erros nas finalizações dos dois times, Patrick converteu a última cobrança de assegurou a vitória por 4 a 3 ao Flamengo. Antes, o clube carioca havia sido campeão em 2011 e 1990.

O jogo

Empurrado pela torcida que compareceu em bom número no Pacaembu, o Corinthians começou a final com mais posse de bola e maior presença ofensiva, mas esbarrou na forte marcação do Flamengo e teve muitas dificuldades de criar as jogadas ofensivas.

Melhor postado, o time carioca, mesmo mais recuado, tinha as melhores chances no campo de ataque até sofrer o primeiro gol, em um lance casual do ataque paulista. Aos 18 min, após cobrança de uma lateral, Gabriel Vasconcelos recebeu na grande área, girou sobre a marcação e chutou no canto esquerdo para abrir o placar.

O cenário da partida se inverteu após o gol corintiano. Até o intervalo, foi o Flamengo quem buscou mais a meta adversária, enquanto o Corinthians ficava à espera dos contra-ataques. Foi assim que a equipe alvinegra chegou ao segundo gol.

Aos 25 min, após um erro flamenguista no passe e rápido contragolpe, Matheus Pereira recebeu passe em profundidade e, da entrada da área, chutou cruzado para fazer 2 a 0.

No entanto, o Flamengo se aproveitou da acomodação dos garotos corintianos logo após a volta dos vestiários e, em sete minutos, chegou ao empate. Antes mesmo dos 2 a 2, os flamenguistas tiveram um gol mal anulado pela arbitragem, que alegou impedimento de Lucas Paquetá.

Mas, logo aos 3 min, após cobrança de escanteio, o volante Trindade entrou livre na pequena área e, de cabeça, descontou para o time carioca. Já aos 7 min, Matheus Savio recebeu lançamento nas costas da defesa corintiana e, ao invadir a grande área, chutou cruzado para empatar o jogo.

Depois, mesmo com a notória ansiedade e nervosismo aparente, o Corinthians buscou pressionar o adversário até o apito final. Depois, com o forte calor, a intensidade do jogo caiu muito e as equipes pouco criaram, o que fez a partida ser decidida nas cobranças de pênaltis.

Nas penalidades, já nas cobranças alternadas, Patrick converteu a última cobrança de assegurou a vitória por 4 a 3 ao Flamengo.

Reflexão - Crianças em rituais satânicos

Desde a antiguidade praticavam-se rituais de sacrifícios de crianças perante Moloque, que era um demônio. As crianças eram escolhidas para os sacrifícios por terem muita energia de vida e porque são naturalmente puras. A Bíblia, no entanto, proíbe e condena expressamente o sacrifício de crianças (Levítico 18:21; Jeremias 32:35).

Nos dias de hoje, os rituais satânicos realizados com crianças consistem em sacrificá-las, como era na antiguidade, ou em inserir nos corpos delas pontos de comunicação com entidades demoníacas. Esses pontos de comunicação são inseridos nos corpos de crianças através de objetos (agulhas, por exemplo), alimentos (como doces e balas) e, em muitos casos, por abusos sexuais. Por isso, crianças não devem receber alimentos ou presentes sem saberem a procedência desses. Os pais não devem também deixar seus filhos manterem forte convívio com pessoas envolvidas em atividades satanistas e nem deixá-los freqüentar desacompanhados as casas delas.

Quando crianças sofrem abusos físicos e espirituais em rituais satânicos, elas passam a ser vítimas de opressões demoníacas ao longo de suas vidas. Isso porque em seus corpos foram abertas portas para a entrada de demônios. Dessa forma, quando uma criança demonstra sinais de perturbações mentais, ouve vozes freqüentemente, é atormentada por pesadelos e não há explicações e soluções médicas, é muito provável que ela tenha sofrido abusos espirituais. Os pais dessa criança devem buscar orientação espiritual em grupos religiosos que invoquem o poder de Jesus para libertação da ação de demônios.

Para evitar que crianças sejam vítimas de abusos espirituais, os pais devem, principalmente, orar por seus filhos pedindo a proteção de Deus, ensiná-los a ter fé em Jesus e a conhecer a palavra de Deus. Assim saberão e crerão que nenhuma condenação há para quem está em Cristo Jesus (Romanos 8:1).

sábado, 23 de janeiro de 2016

Nota de três reais

(*) Por Bernami Spilki

Temos tratado, seguidamente neste espaço, de questões de falta de coerência, ora dos políticos, ora de nós mesmos. Nossa falta de coerência manifesta-se quando, por exemplo, reclamamos dos políticos, mas nada ou quase nada fazemos para mudar isto. Um artigo do jornalista Francisco Espiridião faz uma análise da popularidade do presidente Lula, que atingiu, na semana passada, 75% no item aprovação do governo. Escreve o jornalista que, quando deixou o governo, o presidente Médici (1969 - 1974) tinha, no mesmo quesito, uma aprovação de 82%, ou seja, 7% a mais do que o governo atual. 

Afirma ainda que o País crescia entre 8,5 a 10% ao ano, que o consumo chegava a níveis impensáveis e que o governo da época investia em grandes obras e projetos, tais como: Transamazônica, Hidroelétrica de Itaipu, Ponte Rio-Niterói, criação dos Projetos Mobral e Rondon, entre outras novidades na área social.

Hoje temos o PAC, que desde seu início é uma montanha de ideias. Somente isto, porém, já rendeu alguma coisa. Agora surgiu o PAC 2, que sequer comentarei, mas o que é real do atual governo é que o índice de crescimento não passa de 5,5%, o que, convenhamos, com tanto alarde, é muito pouco.
Ainda sobre o PAC, segundo o site Contas Abertas (www.contasabertas.uol.com.br), o governo pagou efetivamente até o dia 19 de março, apenas 10,93% dos valores do Orçamento Geral da União definidos para o ano de 2010 e está adiantado. Nos três primeiros anos (2007/2009), foram pagos 57,16% da dotação autorizada.
Como se vê, essa questão de popularidade é, no nosso País, pura balela. A única consequência concreta está nos efeitos que faz na atual oposição, que tem se portado indignamente. Até porque, de uma oposição esperam-se propostas, fiscalização e postura de oferecer alternativas de mudanças, que possam de uma forma ou de outra, devolver esperança aos cidadãos descrentes da atual ordem nacional.
Indicado o vice da chapa de um candidato da oposição, entre os argumentos dos feitos realizados constava que o mesmo era co-autor do projeto “Ficha Limpa”, logo em seguida mudou o discurso. É que o Ficha Limpa é de iniciativa de proposta popular. Menos mal que não insistiram com a bravata.
No entanto, ao fim e ao cabo estamos nós com um governo que nada de novo fez. Apenas continuou o que fora proposto no governo anterior, projetou obras que não foram iniciadas, realizou promessas vazias e apresentou um governante em busca de aprovação popular no mundo.
De outro lado, uma oposição inapta, temerosa do índice de popularidade alcançada pelo atual governante e, talvez, devido a isso, sem oferecer mudanças que trariam à população esperança de um futuro melhor. Tal futuro poderia ser, no mínimo, a simples promessa de uma luta real, contínua e permanente contra a corrupção. Afinal, essa me parece ser a única forma de crescermos socialmente, mitigarmos ao máximo o sentimento de impunidade que assola a nação e de deixarmos de acreditar em nota de R$ 3,00.

* Consultor de Empresas

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Lula, em decadência, e Dilma, no buraco, estarão fora do programa político do PT

Partido teme que novos panelaços aqueçam a luta em favor do impeachment e vai deixar suas duas estrelas cadentes longe da televisão

Por: Reinaldo Azevedo

Lula, o homem mais honesto do mundo, segundo ele próprio, e Dilma, a governanta mais competente do mundo, segundo ela própria, não vão aparecer nos programas políticos do PT. É, crianças… Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas, como se diz lá em Dois Córregos, não é mesmo? Ou, se quiserem que eu escreva de outro modo, escrevo: quem tem Lula e Dilma tem medo!

Que coisa, né? Ainda me lembro de Gilberto Carvalho, com aquela modéstia aparente de coroinha de sacristia, a dizer que o PT era um partido privilegiado mesmo. Segundo ele, a legenda podia contar com um Pelé no banco — o Pelé, bem entendido, era Lula. Pois é… Bastaram cinco anos de governo Dilma para que o craque se revelasse um perna de pau.

E aqui quero que fique clara uma coisa: a dupla Dilma-Mantega fez besteira aos montes. Ali, como é sabido, a arrogância tornava a incompetência ousada, e a incompetência tornava a arrogância satisfeita de si. E o país foi para o buraco. Mas não fizeram isso tudo sozinhos. Dilma levou ao paroxismo problemas que herdou do governo Lula. Quem passou à atual presidente o destrambelhamento fiscal, não se enganem, foi o modelo erigido pelo Apedeuta, que não sabe se vai se candidatar a papa ou a presidente do Íbis, o pior time do mundo.

As inserções do PT, cujo formato ainda não foi definido, segundo a Folha, vão ao ar nos dias 2, 4, 6, 9 e 11 de fevereiro. O programa de 10 minutos está previsto para o dia 23. O conteúdo, consta, ainda vai depender dos humores do país.

E por que as duas maiores estrelas vão ficar fora da propaganda política? Bem, porque cadentes, não é? Eles caem, em vez de subir. O temor é que novos panelaços forneçam a liga necessária para esquentar o clima óbvio de descontentamento.

Não sei se perceberam: até agora, a economia do país só piora. E não há sinais no horizonte de que a coisa vá ser revertida tão cedo. Economistas os mais respeitados começam a prever para este ano uma recessão ainda maior do que a do ano passado. Não se enganem: a aparente calmaria que está por aí, para quem já navegou um pouco neste mundão, é prenúncio de tempestade.

Petistas, hoje, não conseguem ir a um restaurante, como todos sabemos. Não que eu estimule hostilidades. Muito pelo contrário. Mas os companheiros sabem que a censura pública que lhes faz a população tem motivos, não é mesmo? O PT traiu os compromissos que eram seus — e aplica um estelionato eleitoral sem precedentes — e traiu os compromissos que são da civilização: nunca se viu em ação um sistema tão organicamente corrupto como o que aí está.

Restou a Lula o quê? Bem, meus caros, restou a Lula conceder entrevistas para subjornalistas do nariz marrom, proclamar a própria honestidade — uma vez que ela já não é tão facilmente reconhecida — e sair ameaçando geral: “Olhem que eu processo…”. Nem parece aquele antigo líder que subia no palanque, nos tempos da oposição, e vendia a honra alheia por dez tostões. Ao Lula da era do milhão e do bilhão sobrou acenar para os desafetos com o terror jurídico.

Mesmo os críticos mais duros do PT, e pretendo me incluir entre eles, não anteviram um fim tão melancólico e tão patético para o partido que pretendia ser diferente de tudo o que está aí. Em certa medida, foi mesmo! Os “companheiros” resolveram profissionalizar as artes em que outros, antes deles, como Paulo Maluf e Fernando Collor, se mostraram verdadeiros amadores.

O Brasil vai, claro!, sobreviver. Mas vamos pagar muito caro. Infelizmente.