terça-feira, 31 de março de 2009

Apogeu tumular

A Cristina, que será promovida a sargento da PM nessa quinta-feira, 02, passou a noite de segunda para terça de prontidão no Palácio Senador Hélio Campos, ex-31 de Março.

Chamou-me à atenção para o fato de ser um lugar suntuoso. "Acho muito bonito", disse. Rebati na hora:

- Nada disso. Acho-o muito triste e mórbido. Um ar extremamente aterrador. A quantidade de mármore espanta. Dá ideia de túmulo.

Pensando bem...

... Ao invés do deputado Ivo Som, quem devia estar à frente das negociações entre PMs/BMs e o Governo do estado, acredito mesmo, seria o deputado Sargento Damosiel.

Ele é bombeiro-militar, transferido para a reserva quando da diplomação. Acredita-se, foi eleito com o voto interno das duas instituições (PM e BM).

Mas nem tudo é flores. Escondido do jeito que está nesse momento de extrema dificuldade para seus antigos pares, fica difícil pensar em uma possível reeleição.

Outubro de 2010 está aí na ilharga. É esperar para ver.

Tem lambança, tou dentro!

Eu não disse que debaixo desse pirão tinha carne?

O Jornal Nacional da TV Globo de ontem, alardeou que o relatório da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, omitiu as doações da construtora Camargo Corrrêa a outros três partidos políticos: PT, PTB e PV.

Até agora não foi comprovada a irregularidade nas doações feitas pela construtora, mas era de se estranhar que, em havendo alguma maracutaia, o PT ficasse de fora.

É atávica a ligação do partido do presidente Lula com irregularidades. Eles querem é se lambuzar, não importa qual seja a natureza da lambança. Impressionante!

domingo, 29 de março de 2009

Coliformes mentais de Lula da Silva

Publicado originalmente neste domingo no site http://www.alertatotal.blogspot.com

Por Maria Lucia Barbosa

Dia 26 deste, durante entrevista coletiva que encerrou o encontro oficial de Lula da Silva com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, o presidente brasileiro mais uma vez contaminou a platéia com seus coliformes mentais. Deitando falatório pelos cotovelos como se estivesse num daqueles comícios em que leva a mãe do PAC a tiracolo, ele sapecou diante da delegação inglesa a seguinte “preciosidade”, referindo-se à crise mundial: “É uma crise causada por comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis que antes da crise parecia que sabia tudo e agora demonstra não saber nada”.

Deixemos de condescendências. Não foi uma gafe, como se costuma dizer para atenuar os desastrados gracejos do presidente da República. Foi uma estupidez. Pior. Foi crime de racismo, coroado pela gabação xenófoba de que aquela gente branca, irracional, de olhos azuis são uns ignorantes que não sabem nada. Lula da Silva deve achar que só ele entende das coisas, como seu alter ego, Hugo Chávez, igualmente populista e chibante.

Questionado por um repórter britânico se sua declaração tinha viés ideológico, o presidente titubeou, engasgou e se saiu como mais uma idiotice: disse não conhecer nenhum banqueiro negro ou índio.

Acontece que existem banqueiros negros, como Stan O’Neil, ex-presidente do Merryll Lynch, um dos bancos norte-americanos que teve que ser vendido por causa das perdas bilionárias com as hipotecas subprime. E o negro Frank Raines, ex-presidente da Fannie Mae, instituição financeira que ajudou a desencadear o colapso de Wall Street.

Mas Lula da Silva sabe que ao associar raça e classe, como se todos os brancos de olhos azuis fossem capitalistas exploradores de negros e índios, joga bonito para platéia brasileira e mesmo latino-americana. Afinal, não somos todos de esquerda nessas plagas? Se formos temos que levar adiante a luta de classes como fiéis seguidores de Karl Marx. Mas nem esse chegou a tanto, pois teorizou sobre burguesia e proletariado e não sobre brancos de olhos azuis e negros de olhos escuros.

Vai assim Lula da Silva como porta-voz das garbosas esquerdas brasileiras fomentando ódio e preconceito. Em nome do PT ele veio para desagregar e não para agregar a nação. Como um Chacrinha de auditório propositalmente confunde a mente dos incautos que enxergam nele o defensor dos pobres e oprimidos, quer dizer, dos índios e negros, vítimas dos brancos irracionais de olhos azuis.

Diante desse despautério a impressão que se tem é que o presidente da República quer se portar como um Hitler subdesenvolvido ás avessas. Ele não gosta de gente branca de olhos azuis, como se existisse pureza racial. E se quis referir aos países desenvolvidos, especialmente aos Estados Unidos, esqueceu que no Brasil existe gente branca de olhos azuis. São descendentes dos europeus que para aqui vindo deram uma substancial colaboração para o progresso que o País hoje desfruta.

Além do mais, alguém conte para o presidente que brancos de olhos azuis, aqui, na Europa ou nos Estados Unidos, não são intrinsecamente maus ou ignorantes e nem sempre são ricos. No Brasil muitos se casaram com negras, com índias, e seus descendentes compõem nossa sociedade multirracial. Como resultado dessa miscigenação não temos um tipo racial específico.

O bestialógico de Lula da Silva deve ter soado no mínimo inusitado aos ouvidos dos ingleses. Mas o presidente deu mais vexame. Segundo o Estado de S. Paulo (27/03/2009), ele “se expressou com pouca familiaridade sobre questões que estarão em debate no encontro de cúpula do G-20, em Londres, no próximo dia 2”.

Naturalmente, nesse encontro, o presidente da República defenderá os pobres e oprimidos e clamará contra o protecionismo daquela gente branca de olhos azuis. Curiosamente, matéria do jornal citado dá conta de que o Brasil dobrou barreiras em 2008. Yes, nós somos fortemente protecionistas e nossos principais alvos foram a China, a Europa e os Estados Unidos.

Outra incoerência que se observa em nossa política externa diz respeito à generosidade de um presidente que, se por um lado defende negros e índios, por outro permite que seu governo, do qual é o principal responsável, se recuse no Conselho de Direitos Humanos da ONU a aprovar resolução que condena duramente as “graves violações de direitos humanos na Coréia do Norte.

As atrocidades cometidas na tirania comunista norte-coreana incluem a fome, a tortura e a perseguição política. Horrores que existem em Cuba, também vigorosamente apoiada por Lula da Silva e seu governo. O Itamaraty tampouco condena regimes acusados de violações graves como os do Sudão e do Congo. Mas endossa fortes críticas contra Israel.

Os coliformes mentais de Lula da Silva foram lançados para inglês ver, sendo que nesta enorme Sucupira em que vai se transformando o Brasil são tidos como lampejos de genialidade. Em todo caso, nossos brancos irracionais de olhos azuis que se cuidem. E se Lula cismar de mandá-los para aqueles chuveiros de onde não se volta?

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Parto difícil

Se até lá não chover turbina de avião (em Manaus choveu), na próxima sexta-feira esse parto difícil e doloroso chega ao fim.

O Marcelo garante que nessa data vai entregar prontinhos os primeiros 150 exemplares de Histórias de Redação - Vinte Anos de Jornalismo na Terra de Makunaima.

Fiquem atentos!

E pode?

Gente, não é por nada não, mas ando um tanto desconfiado com essa história da Camargo Corrêa.

Não tem nenhum petista envolvido na história. Isso pode? Cadê os aloprados? Perderam a competência?

Olha, creio mesmo que tem boi na linha.

História mal contada...

Tou na fila

Falando sobre capacidade de gerir o mundo financeiro, o presidente Lula disse que ainda não viu nenhum banqueiro negro ou índio.

Como sou negro e desbancado, espero ansioso que o presidente crie imediatamente cotas para banqueiros negros.

Sou candidatíssimo a uma vaga.

Preconceito?

E aí, não tem ninguém interessado em arguir o presidente Lula por crime de racismo?

Gente, o homem foi acintoso ao verbalizar que a culpa de tudo o que está sentindo o mundo em termos de descontrole financeiro é dos "brancos de olhos azuis".

Se fosse eu que tivesse dito isso, já estava em cana

quinta-feira, 26 de março de 2009

Adeus, amiga!

Por FRANCISCO ESPIRIDIÃO

Comecinho da tarde de sexta-feira, 20. Um dia especial, sem dúvida. Eram 13h, um pouco mais, talvez. Um vento confortador, entrando pela escancarada janela do quarto, disfarçava a forte temperatura reinante lá fora, onde o sol escaldante dava a sensação de estar fazendo 40 graus, apesar de os termômetros não acusarem nada além dos 37.

Rodeada de amigos e parentes, o desenlace. Para muitos, momento de profunda angústia e tristeza. Mas não para ela. Na quinta-feira, fui visitá-la. Cantei um hino de segurança no Senhor, Cristo Valerá, o 322 do Cantor Cristão. Ela tentou me acompanhar, mas já não encontrava forças. Resultado de quase dois anos de luta inglória.

Ao final, perguntei-lhe se tinha certeza de salvação. A resposta não deixou dúvida. Como disse o Apóstolo Paulo, ela sabia em quem tinha crido. Em seguida, segurando-lhe as débeis mãos, orei agradecendo ao Senhor Jesus por sua vida frutífera e longeva. Ela confirmou minhas palavras com um quase fiapo de voz, dizendo amém!

Nossa amizade superou os 34 anos. Datava de 1974, quando trabalhávamos como civis no 6.o Batalhão de Engenharia de Construção. Ela cozinheira, eu, radiotelegrafista. Nossos encontros eram diários, sempre na hora do almoço.

No fim de 1975, já casado, aprouve a Providência Divina nos fazer vizinhos. E como dona Ana nos foi útil em nossos primeiros anos de convivência a dois! Era a mãezona que nem eu nem a Eliana tínhamos.

Quantas orientações de vida ela nos repassava! Quando a coisa estava difícil em termos de relacionamento, estava sempre pronta a nos ouvir. E, invariavelmente, tinha uma palavra de esperança, de apaziguamento.

De gênio forte, muitas vezes também nos arranhávamos. Afinal, nem tudo são flores nesta difícil arte de conviver. Mas, no fim, tudo dava certo. Forasteira neste mundo, a caminhada de 70 anos lhe foi breve.

Deixa saudades nos amigos e muito mais nos quatro filhos, noras, netos e bisneta. Vá em paz, dona Ana! A saudade será o nosso consolo. Os anjos, com certeza, cantaram para lhe receber no seio do Grande Pai, o Senhor dos Exércitos.

Exemplo que arrasta

Por FRANCISCO ESPIRIDIÃO

Em 2001, quando o Governo Fernando Henrique Cardoso levantou a bandeira da criação de cotas para negros ingressarem nas universidades, manifestei-me contrário à medida. Em artigo publicado no jornal Tribuna do Estado de Roraima, eu dizia, na época, que os negros não precisavam de subterfúgios para se encontrar como cidadãos de primeira categoria.

Meus argumentos, na ocasião, eram que, com a instituição de cotas para que os “afrodescendentes” se vissem frequentando o ensino superior, antes de resolver o problema, o governo estaria criando outro. Estaria impingindo aos negros a pecha da incapacidade intelectual. Não faltaria um branquinho qualquer a passar-lhe isso na cara. “Você só está aqui por conta das cotas, você não tem capacidade!”.

Como saída, eu propunha na época (como se minha palavra tivesse algum eco – quanta pretensão!), que, ao invés de cotas, os governos – nos três níveis – pudessem estabelecer uma forma de melhorar o ensino público, criando até mesmo cursinhos para que os sem condições de pagar os tantos particulares existentes por aí, pudessem não ficar tão para trás.

Para minha surpresa, leio hoje que a prefeitura de Rondonópolis (MT) está aderindo a essa proposta. O prefeito José Carlos do Pátio entregou à Câmara Municipal, nesta terça-feira, 24, para votação, o projeto que cria o Cursinho Pré-Vestibular Gratuito.

O projeto, que já conta com a anuência dos membros daquela Casa Legislativa, visa facilitar a vida de jovens de famílias humildes, que não dispõem de recursos para frequentar cursinhos pagos. A ideia acatada pela Secretaria Municipal de Educação vem do Movimento Negro da cidade, que já oferecia o cursinho de forma voluntária, desde 2006.

Além de remunerar os professores que antes trabalhavam de forma voluntária, a prefeitura vai se responsabilizar pela confecção das apostilas elaboradas pelo Movimento Negro. A criação do cursinho, na avaliação do prefeito, consolida uma política de inclusão social.

A idéia de que indivíduos negros são menos inteligentes que os que ostentam pele menos pigmentada é algo que não mais se encaixa em nossos dias. Querer tratar negros como indivíduos incapazes intelectualmente é fazer coro com o geneticista americano James D. Watson, que durante 35 anos dirigiu o laboratório Cold Spring Harbor, de Nova York.

Watson foi obrigado a pedir aposentadoria em 2007, depois de ter declarado em artigo publicado na revista Sunday Times que os negros africanos eram inferiores aos homens brancos.

Para desmesticar a ideia torta do cientista americano, estão aí nomes como o de Pelé, o rei do futebol. Passadas várias décadas, nenhum branco no Mundo conseguiu superar-lhe em talento dentro dos gramados. O trompetista Louis Armstrong, considerado a “personificação do jazz”, também mostra que a inteligência humana não considera a cor da pele. Miríades de outros exemplos poderiam ser citados.

O que falta mesmo é oportunidade. E isso não se resume apenas aos negros. Muitos brancos cheios de talento estão se perdendo pelas vielas escuras brasileiras em razão de não dispor de recursos para sentarem em bancos escolares capazes de lhes tirar dos olhos a venda da ignorância.

Se pretendemos desenhar um futuro diferente do que hoje vivemos, vergonhoso pela falta de caráter da maioria dos homens públicos, iniciativas como a do prefeito José Carlos do Pátio devem ser imitadas e repetidas ao extremo Brasil afora. Tiro-lhe o chapéu!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Batido o martelo

Agora a inês é morta. Não adiantou o esperneio do ministro Marco Aurélio de Mello, que aventou aos quatro ventos a falta de critérios ao longo de todo o processo.

A demarcação em área contínua da reserva Raposa Serra do Sol foi confirmada nesta quinta-feira por dez dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal.

De nada adiantou a reverberação de Marco Aurélio, para quem, a saída honrosa era mesmo a nulidade de todo o julgamento e começar tudo da estaca zero.

Agora, resta saber como será operacionalizada a retirada dos não índios, e ver onde tudo vai dar.

O resto, é chorar leite derramado.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Proteção ao índio

O ministro Marco Aurélio reiniciou agora, após o almoço, a leitura de seu voto na tribuna do Supremo. Trata-se da parte final.

Acaba de citar alguns dispositivos constitucionais que tratam da proteção aos índios no Brasil, tais como o reconhecimento da cultura, o direito ao usufruto da terra e a proibição à remoção dos grupos indígenas de suas terras.

“É certa a necessidade de interpretação dos dispositivos que conferem proteção aos índios em conjunto com os demais princípios e regras constitucionais, de maneira a favorecer a integração social e a unidade política em todo o território brasileiro", citou o ministro.

Para ele, o convívio harmônico dos homens, mesmo ante raças diferentes, presente a natural miscigenação, tem sido, no Brasil, (um processo) responsável.

Prejulgamento?

O julgamento da questão Raposa Serra do Sol ainda nem havia começado no Plenário do Supremo Tibumal Federal (STF), e anteontem (16), a Polícia Federal já tinha uma decisão em mente.

Iria retirar imediatamente da reserva todos os não índios caso se confirmasse hoje a tendência tomada pelos oito primeiros ministros a votarem;

O delegado encarregado falava até que os arrozeiros que ainda estão com uma safra para colher no interior da Reserva não teriam direito de fazê-lo.

Parece que as autoridades policiais, extrapolando a sua competência, desprezaram qualquer futura decisão técnica do Supremo Tribunal Federal.

Durma-se com um barulho desses!

Raposa Serra do Sol - a polêmica



É estranho.

Acabo de assistir o Jornal Hoje, da Globo, e nenhuma palavra sobre o julgamento mais esperado da década.

Até agora, oito ministros deram seu voto a favor da desintrusão absoluta da reserva, ou seja, não deve ficar vivalma que não seja índio pelas redondezas.

Durante toda a manhã, o ministro Marco Aurélio falou, falou, e justificou seu ponto de vista que, pasmem, é contrário os oito primeiros ministros a revelarem o voto.

Marco Aurélio conclui nesta tarde. Esperar para ver.

Além de Marco Aurélio, ainda faltam votar o decano Celso Melo e o presidente Gilmar Mendes.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Vamos futricar

Quem disse que futricar a vida alheia só dá confusão?

A Globo mostra o contrário. Rende milhões. Com o seu BBB (Big Brother Brasil), vai faturar altíssimo esse ano.

Veja a nota publicada no Ex-Blog de Cesar Maia:

A Globo irá faturar neste ano R$ 280 milhões com "Big Brother Brasil". O reality show, maior fenômeno comercial da temporada, irá render à emissora R$ 100 milhões a mais do que em 2008, um crescimento de 55%, recorde histórico. O desempenho de "BBB" é superior a todo o faturamento anual da Rede TV!, segundo estimativas. Só com o programa, a Globo arrecada quase um terço de toda a receita da Record ou do SBT na Grande São Paulo.

sábado, 7 de março de 2009

Para pensar

A notícia de mortes se repetindo no interior da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo parece levantar alguma suspeita sobre a total culpabilidade do major PM Sidney Santos, o "Sidão".

Os acontecimentos pós-prisão do militar e seu "staff", no mínimo, lançam suspeitas fundamentadas de que alguma coisa não bate bem nessa história.

"Staff" preso e mortes continuadas. Não seria mais coerente terem cessado após a prisão?

segunda-feira, 2 de março de 2009

Brasil pretende doar US$ 10 milhões para reconstrução da faixa de Gaza

A fonte da matéria a seguir é a Agência Brasil. Leia e comento em seguida:

O Brasil destinará US$ 10 milhões à reconstrução da faixa de Gaza. O anúncio foi feito hoje (2) pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, durante a Conferência dos Doadores em Apoio à Economia Palestina para a Reconstrução de Gaza, que se realiza em Sharm El-Sheik, no Egito.

Pela primeira vez, a comunidade internacional se reuniu a fim de reconstruir uma região castigada por um conflito no Oriente Médio. Representantes de mais de 70 países e 17 organizações internacionais participaram do encontro. Israel e o Hamas ficaram de fora.

A contribuição ainda depende de aprovação do Congresso Nacional, como exige a legislação brasileira.

Em entrevista concedida hoje à "Rádio França Internacional", o ministro disse que há notícias positivas sobre um começo de entendimento entre as facções palestinas, o que é essencial para a paz na região e para a construção de uma solução com Israel.

"Continuamos apoiando uma solução entre os dois Estados. Esperamos que o governo de Israel mantenha e fortaleça a sua ação no processo de paz", destacou o chanceler.

Comento:

A benévola decisão do governo brasileiro pode ser vista com bons olhos pela comunidade internacional, mas, com certeza, haverá de ser aviltante para os brasileiros que vivem nas cidades com os piores índices de desenvolvimento humano (IDH) mostradas neste domingo pelo global Fantástico.

US$ 10 milhões seriam mais que suficientes para resolver vários problemas daquela gente esquecida.

Soa como um pai de família que gasta parte do parco salário comprando alimento para os filhos do vizinho, enquanto os próprios filhos passam fome.

Chávez determina ocupação militar em empresas de arroz

A despeito da notinha aí abaixo, postada no dia 18 de fevereiro, segue aqui matéria publicada na Folha de Boa Vista on line de hoje, tendo como fonte, a Agência Brasil:

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, determinou ontem, sábado, uma intervenção militar em todas as fábricas processadoras de arroz do país. O governo venezuelano alega que as empresas do setor estão desrespeitando o congelamento de preços determinado pelo Executivo e estariam deixando de produzir arroz branco. Em cadeia nacional de rádio e televisão, Chávez afirmou que “esse governo está aqui [Venezuela] para proteger o povo, não a burguesia rica” e pediu apoio da população. As informações são da BBC Brasil.

Em 2002 o governo estabeleceu o congelamento dos preços dos produtos da cesta básica e, desde então, há conflito com os empresários. Os produtores alegam que a medida afeta a competitividade do setor de alimentos. O governo afirma que a ocupação das fábricas é de caráter temporário e está prevista na lei de Soberania Alimentar.

De acordo com o ministro de Agricultura venezuelano, Elias Jaua, as empresas estão deixando de produzir o arroz branco para burlar o congelamento de preços imposto pelo Executivo a todos os produtos da cesta básica. No lugar desse produto, as indústrias estariam processando outros tipos de arroz que não são afetados pelo tabelamento. O governo da Venezuela advertiu as empresas de que pode expropriá-las caso elas resistam a continuar produzindo sob as regras federais.

Segundo informações da empresa de alimentos Polar, uma das maiores do país, 16 mil toneladas de arroz já foram retidas na sexta-feira, 27, por autoridades venezuelanas de um silo no Estado de Guárico (região central). A empresa emitiu comunicado em que classifica a medida como “ilícita e arbitrária” e anunciou que recorrerá aos tribunais.