Após entrevistar Dilma, Bonner volta de ônibus para o Rio

“Preferi evitar um eventual acidente aéreo”, respondeu o apresentador do Jornal Nacional ao ser indagado o motivo pelo qual viajou de ônibus de Brasília para o Rio de Janeiro, após entrevistar a presidente da república, Dilma Rousseff.

O tom do entrevistador desagradou setores progressistas da imprensa e da blogsfera, que chegaram a afirmar que a entrevista foi, de fato, uma agressão (confira: http://www.brasil247.com/pt/247/poder/150522/Agredida-pelo-Jornal-Nacional-Dilma-se-defende.htm)

“É por isso que tem que ser decretado logo o controle social da imprensa! Só assim a mídia será livre para alogiar o governo incondicionalmente”, afirmou o editor do site “Boqueteando o PT”, também conhecido como “247”.

Já Mino Carta, da revista “Carta Capital”, ironizou ao dizer: “Eu quero ver ele ter coragem de viajar de avião agora!”.

A repercussão da entrevista tem suscitado chiliquinhos de pederastas governistas, que estão utilizando o fato para confirmar a teoria segundo a qual a imprensa brasileira quer dar um golpe de Estado.

“Onde já se viu a imprensa querer se contrapor ao governo?”, indagou Paulo Henrique Amorim, olvidando, no entanto, que o tom de Bonner com os demais candidatos até então entrevistados foi bem semelhante ao utilizado na entrevista com a presidente.

Bonner, ao chegar ao Rio de Janeiro, disse que curtiu muito as viagens, com destaque às paradas nos pontos de apoio da Itapemirim, onde, segundo o jornalista, “o rango é bom e tem até chuveiro quente”.

Já deu, “Seu” Mantega!

Por Francisco Espiridião

Ainda faltam quase dois meses para a chegada ao porto, digo, ao pleito, e o barco está fazendo água. Ameaça afundar, dado o número de furos em seu casco. Anteontem, o ministro da Fazenda acenou para a possibilidade de um novo aumento no preço da gasolina. Ainda neste ano de 2014. É claro que só depois da realização do segundo turno, final de outubro, início de novembro.

Guido Mantega não chegou a ser incisivo sobre a decisão, mas deixou a possibilidade em aberto. “Todos os anos tem correção do preço da gasolina. Uns mais, outros menos. Não teve nenhum ano que não teve aumento da gasolina. Essa é a regra”, disse o ministro, sem, contudo, determinar uma data para assar o peru.

A verdade é que o Plano Real, que tantas alegrias deu ao brasileiro, via estabilidade da moeda, se vê, paulatinamente, enforcado neste ano em que completou 20 janeiros. Desconfio que tenha sido isso pela falta de tato da equipe econômica dirigida por Mantega, um dos ministros mais longevos da história do Brasil moderno. O remanescente do Plano hoje é um espectro daquilo que ele foi há até pouco mais de 12 anos.

E não se há de falar de conjuntura mundial adversa. Todos os emergentes estão crescendo de maneira estratosférica quando comparados ao Brasil. Entre 21 países da América Latina, ocupamos vexatória posição quando o olhar do observador se fixa na performance do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com projeções feitas pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o Brasil deverá fechar o ano como o 19º entre os 21 países que formam o bloco. Enquanto o Panamá puxa o pelotão, com expectativa de crescimento de 6,7%, o país descoberto por Cabral - o Pedro Álvares, não o Serginho - deve fechar o ano com nada acima de 1,4% de crescimento.

E essa previsão é ainda muito otimista. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, edição de 4 dias atrás, a previsão dos analistas estrangeiros é melhor do que a caseira. Na pesquisa Focus, do Banco Central, a previsão de crescimento do PIB em 2014 recuou pela décima vez. De 0,90% para 0,86%.

Não é brincadeira, não. De tanto ficar “deitado em berço esplêndido”, o “gigante pela própria natureza” só deve ganhar este ano em crescimento da conturbada Venezuela e da quebradona Argentina de dona Cristina, com 0,5% e 0,2%, respectivamente.

Alguém aí se lembra do Haiti, aquele país da América Central dizimado pelo terremoto de janeiro de 2010? Pois bem. Ele também vai crescer mais que o Brasil este ano. É verdade! A previsão é que feche o período com um crescimento da ordem de 4%.

Não sei não, mas acho que está na hora de mandar o “Seu” Mantega vestir o pijama. Deixar no lugar dele quem entenda do riscado. Chega de tanto ir ao supermercado e ver preços sendo remarcados quase que diariamente. Trazendo à boca aquele ranço amargo de desconfiança. É uma vergonha o fato de, num país em que se plantando tudo dá, precise-se comprar um quilo de tomate por 8 reais. 

Chega! Já deu, “Seu” Mantega.

IBL, 28 anos

Por Francisco Espiridião 

Durante toda esta semana, a Igreja Batista da Liberdade (IBL), localizada na avenida Mário Homem de Melo, 3086, vive extensa programação. Hoje, reunião às 19h30, com a participação do preletor, pastor Élbio Marquez, coordenador estratégico da América Latina pela Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira, convidado para a série de conferências.

Amanhã, sábado, haverá evangelismo no bairro e também, na sede, ação social com prestação de serviços médicos, aferição de pressão arterial, corte de cabelo, entre outras atividades visando a envolver a vizinhança. À noite, culto também às 19h30.

O dia ‘D’ será o domingo (3), com a realização rotineira da Escola Bíblica Dominical, pela manhã; à noite, o encerramento da série de conferências evangelísticas no culto marcado para iniciar um pouco mais cedo, às 18h45.

Tudo como parte das festividades de aniversário de 28 anos de organização da agência do Reino de Deus que teve como nascedouro as reuniões de proclamadores da Palavra, às noites, a céu aberto, iluminados única e exclusivamente pela luz de um poste da rua Guilherme Brito. Ali, cantavam louvores e pregavam que só Jesus Cristo tem poder para salva o ser humano.

Coisa de doido. Mas, compreensível. A Escritura diz, na primeira carta de Paulo aos Coríntios (1.18), que “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.”

E foi o poder de Deus que levou o saudoso Diácono Benedito e família a plantarem aquela pequena semente que germinaria e se transformaria em grandiosa e frondosa árvore. Assim, as reuniões foram crescendo e, pouco tempo depois já havia um local próprio para a continuidade dos cultos.

Esse local é o mesmo em que hoje está plantada uma das maiores igrejas batistas da capital, a da Liberdade. Por meio dela, muitas vidas foram libertas das drogas, do alcoolismo, da desesperança, da perdição eterna nesses pouco mais de 30 anos – os três iniciais como congregação.

Por ela, passaram muitos homens de Deus, cada um deixando sua contribuição. Entre eles, o Pastor Josué de Lima Ferreira, que, depois de sete anos de pastorado, deixou a igreja em janeiro de 2001 para juntar-se aos missionários da Junta de Missões Mundiais, em Angola, na África, com a esposa, Irmã Izabel. Hoje, pastoreia uma igreja batista no bairro Ponte dos Carvalho, na Cidade do Cabo (PE).

Atualmente, a IBL tem à frente o Pastor Adailson Nobre da Silva, que chegou ao campo roraimense em 2005, acompanhado da esposa, a educadora religiosa e pedagoga Giselda Meireles da Silva, e o menino Neemias. Aqui, a família cresceu, com a chegada da caçula Ana, hoje, com 7 anos de idade.

No atual pastorado, a IBL tem experimentado crescimento, especialmente na área de construção. Entre outras dependências físicas, os irmãos estão prestes a ganhar um amplo e moderno prédio de educação religiosa, cuja construção está sob a responsabilidade da irmã Cristina Silva, diretora do Departamento de Patrimônio e Construções – sem contar com a aquisição de um terreno, aos fundos, destinado a atividades esportivas de jovens e adolescentes.

Na área de evangelismo, a IBL conta hoje com uma congregação na cidade de Amajari, cerca de 150 quilômetros da capital, no extremo noroeste do Estado, dirigida pelo Pastor Silas Caldas. Tudo, enfim, sendo feito para a honra e glória do Senhor. Soli Deo gloria!