sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Espírito de Sodoma e Gomorra se manifestou na Globo

(E-mail enviado a este blogueiro pelo pastor batista Orlando Donizete de Paula - Missões Novas Tribos do Brasil -, de São Bernardo do Campo - SP)

Dia 13, um, homem beijou outro homem na boca, em programa de maior audiência da rede globo de televisão, o BIG BHOTHER BRASIL (BBB 10).

Diretor diz, que não teme polêmica, nem a comunidadeevangélica. Pois a comunidade evangélica é desunida e omissa.

O que isso tem haver com a fé? Beijo GAY inaugura BIG BHOTHER Brasil 10. O que você tem com isso?

Seu filho pode ser a próxima vitima. Ló, morava em Sodoma, e sua esposa, pagou com a vida. Suas filhas se corromperam e se tornaram incestuosas.

E sua família? Sua filha e seu filho, em que irão se transformar? O que você pode fazer?

VAMOS PARAR DE ASSISTIR O BBB 10 E MOSTRAR QUE A COMUNIDADE EVANGÉLICA NÃO É OMISSA, DESUNIDA, NEM ESTÁ DOMINADA PELO ESPÍRITO DE SODOMA E GOMORRA.

Se voce quer ver o Brasil abençoado, diga não à GLOBO e a essa imoralidade.

Pr. Kleberson Sergio Andrade
Guarapari, Espírito Santo.

VOCE É BRANCO? CUIDE-SE!

Ives Gandra da Silva Martins (*)

(Artigo gentilmente enviado pelo amigo e irmão Luiz Alberto. Leia primeiro, comento depois)

Hoje, tenho eu a impressão de que o 'cidadão comum e branco' é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio ou um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles. Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 183 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não índios foram discriminados.

Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria.

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este 'privilégio', porque cumpre a lei.

Desertores e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.

(*) Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.

Comento

Esse tipo de discriminação, ao arrepio da Constituição Federal de 1988, começou lá atrás, com Fernando Henrique Cardoso, e está se aperfeiçoando agora, sob Lula e a ex-terrorista Dilma Rousseff, além dos aloprados dos Direitos Humanos.

Sou negro, mas não me considero afrodescendente. No máximo, afrobrasileiro. Sou brasileiro! Não concordo com essa idéia de cotas para negro nem para ninguém. Todos devem ser iguais. Assim diz a lei. E assim deve ser.  

Ou então vamos rasgar de vez a Constituição!

Enquanto o Governo pare e cria essa monstruosidade chamada "cotas", as reais questões a entravar o desenvolvimento do País, como a baixa qualidade do ensino público, por exemplo, vão ficando escondidas debaixo do tapete.

Cotas não me interessam. Tenho mais o que fazer!

Haja indenização!

Está na coluna Cláudio Humberto, de hoje:

Após a saída do ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, da embaixada brasileira em Tegucigalpa, os vizinhos começaram a fazer o balanço dos prejuízos causados pelos quatro meses de cercos, protestos e forças militares em torno do quarteirão.

As autoridades hondurenhas impediam o acesso à área, portanto comerciantes e escritórios perderam seus negócios depois da queda drástica no movimento na região. A única dúvida agora é processar quem: o governo brasileiro ou o governo hondurenho?

Pré-julgamento, não!

Por FRANCISCO ESPIRIDIÃO

Por curiosidade, li hoje os primeiros seis comentários sobre a matéria que tem como título “PM que atirou em agente carcerário ganha liberdade”, postados na Folha Online (de Boa Vista, é claro). Confesso que fiquei espantado com tanto preconceito, tantas idéias tortas e mal concebidas, tamanha irresponsabilidade verborrágica. Há também déias que seguem o prumo.

Um dos comentaristas diz: “Brincadeira,umPM (sic) atira prá matar em uma pessoa e volta prá (sic) trabalhar de policia (sic) novamente ,esta (sic) PM de Roraima não tem jeito,ai (sic) eu pergunto quantos monstros bandidos que trabalham na PM tem nas rua (sic), são estes servidores que são pago (sic) para nos proteger? Acho (sic) o seguinte (sic) PM e Civil aprontam e nao (sic) pega (sic) nada prá esses caras se fosse um professor estava na penitenciaria. Governador (sic) olhe direitom (sic) para a segunça (sic) deste Estado.” (2h00m44)

O comentarista que se assina “Leitor” demonstra certo rancor contra seu semelhante fardado a quem, sequer, conhece. Não levou em consideração que o soldado possui ficha funcional exemplar. Trata-se, portanto, de um típico caso de pré-julgamento holístico partindo de uma única atitude.

Quem disse a Leitor que o soldado Teles atirou para matar? Ele, por acaso é Deus para sondar os desígnios que perpassavam o coração do soldado no momento exato da fatalidade? Aquele, em que o fardado decidiu sacar sua arma e apertar o gatilho? Aliás, se quisesse matar o teria feito, vez que é atirador de elite da Corporação.

E se a história contada pelo soldado e outras testemunhas for realmente verdadeira? Consta que Teles atirou primeiro, antes que seu opositor o tivesse feito. Neste caso, está configurada a legítima defesa. Tudo bem, não quero aqui fazer defesa prévia do soldado. A última palavra cabe à Justiça.

Outra coisa: dizer que “esta PM de Roraima não tem jeito” é como se estivesse assegurando que todos os policiais militares são bandidos incorrigíveis, o que não passa de falácia que configura a calúnia, digna de um bom puxão de orelha. Devagar com o andor, portanto.

Desvios de conduta na PM existem, sim. Mas casos isolados. E todos, quando devidamente identificados, punidos na forma da lei, como soi dentro de regimes que se queiram democráticos. Aliás, desvio de conduta não é privilégio de policiais militares. Ocorre também nas melhores famílias.

“PM e Civil” (creio que quis referir-se ao homem investido da autoridade policial nos dois segmentos) “aprontam e não pegam nada (punição, acho)”. Mais uma blasfêmia. O comentarista Macuxi (8h00m13) disse-o muito bem. Se os maus profissionais defenestrados das duas corporações voltam a elas por decisão judicial, aí já são outros quinhentos.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não sou contra ninguém que queira expor seu ponto de vista. Defendo a máxima constitucional de que é livre a expressão do pensamento. Mas também defendo o princípio de que quem emite uma opinião deve responder por ela. Detenhamo-nos, portanto, aos fatos. Preconceito é crime e, assim, deve ser encarado e, na medida do possível, evitado.

(*) Jornalista, autor de Até Quando? (2004) e Histórias de Redação (2009); Subtenente PM da Reserva Remunerada; e-mail fe.chagas@uol.com.br; blog: www.franciscospid.blogspot.com.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Zelaya desocupa Embaixada do Brasil

O ex-presidente de Honduras, Mané Zelaya, desocupou no início da noite de ontem (27) a Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Embarcou em um voo com destino à República Dominicana.

Zelaya foi deposto da presidência de seu país no dia 28 de junho, por tentar mudar a Constituição para se reeleger indefinidamente, como seu mentor Hugo Chávez.

Estava abrigado na embaixada brasileira desde 21 de setembro, quando retornou a Honduras de maneira clandestina. A forma como se deu a ocupação representa uma das maiores vergonhas para a diplomacia nacional.

Lula pede de novo a Indonésia que brasileiro não seja executado


O presidente Lula da Silva fez um apelo ao governo da Indonésia a fim de evitar a execução do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira (foto: Reuters), condenado à pena de morte no país asiático.

Em carta direcionada ao presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, Lula pediu “generosidade” ao país e disse que a morte do brasileiro “afetaria a relação bilateral”.

A carta, que exalta a boa relação entre Brasil e Indonésia, foi enviada após Marco pedir nova intervenção de Lula.

Esta é a última chance de Marco escapar da execução --ele quer a conversão da pena para prisão perpétua ou para 20 anos.

O brasileiro foi preso em 2003 ao tentar entrar na Indonésia com 13,4 kg de cocaína escondidos em sua asa delta. A condenação de morte ocorreu no ano seguinte.

O presidente da Indonésia já negou o primeiro pedido em 2006 e ainda não se pronunciou sobre o segundo. Caso a decisão seja mesmo pela execução, isso deverá demorar ainda algum tempo.

Existem cerca de outros 30 presos nessa mesma situação, sendo que alguns foram condenados até dez anos antes do brasileiro. Não há porque acreditar que o caso de Moreira seja concretizado antes desses demais.

A execução seria por fuzilamento. Marco Moreira era instrutor de asa-delta e de paraquedas no Rio de Janeiro e freqüentemente viajava para Bali, na Indonésia.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Carro da comitiva do governador do Piauí capota e deixa dois feridos

Da Folha Online

O carro da Coordenadoria de Comunicação do governo do Piauí, que acompanhava o governador Wellington Dias (PT), capotou terça-feira (26) em uma rodovia do Estado. Duas das cinco pessoas que estavam no veículo ficaram feridas --uma jornalista e um fotógrafo.

O acidente aconteceu na PI-331, enquanto o grupo seguia para a cidade de Boqueirão, onde o governador inaugurou obras.

De acordo com informações do governo do Estado, o veículo --uma Hilux-- capotou e caiu em uma vala. A jornalista Raquel Muniz sofreu uma fratura no braço e já está em casa. O fotógrafo André Leão quebrou a clavícula e será submetido a uma cirurgia nesta quarta-feira.

O governo estadual informou que as outras três pessoas que estavam no carro --o motorista, um radialista e um cinegrafista não se feriram. As causas do acidente não foram confirmadas.

Comento:

Qualquer semelhança com o que aconteceu conosco terá sido mera coincidência, né não, Gonzaga?

Terrível aquecimento global

Esse tal aquecimento global é terrível. Duvidam?

Vejam, então, o que a agência EFE, de Varsóvia, divulgou para o mundo, na última segunda-feira, 25:
  
"Autoridades polonesas informaram nesta segunda-feira que ao menos 11 pessoas morreram nesta madrugada por causa das baixas temperaturas que afetam a Polônia, chegando a -30ºC em algumas regiões.


"Os mortos nas últimas horas –em sua maioria desabrigados e alguns com problemas de alcoolismo– elevam para mais de 130 o número de mortos por congelamento desde outubro passado. A Polônia passa por um dos invernos mais rigorosos dos últimos anos."

Haja aquecimento, hein?!!!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Queda de braço à vista

Por: FRANCISCO ESPIRIDIÃO

Em breve estará lançada mais uma queda de braço. Desta vez, instituições do Estado brasileiro (Congresso Nacional à frente) de um lado, e, de outro, organizações não-governamentais (ONGs) estrangeiras, competentemente representadas pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR).

O tabuleiro da batalha será a questão energética. O Congresso está a um passo de aprovar a construção da hidrelétrica de Cotingo, nas entranhas da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Mais precisamente, na Cachoeira do Tamanduá.

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB), autor do projeto, disse em entrevista à Rádio Folha, neste domingo (24), que a ação de ONGs ambientalistas estava atrasando a aprovação na Câmara, mas, em razão da situação crítica em que o Estado se vê mergulhado hoje, com a iminência de apagão elétrico, acredita que a resistência estará um tanto arrefecida.

Assim, a aprovação é praticamente certa. Sair do papel para a prática, após a aprovação, aí são outros quinhentos. Parece mesmo que é aí que o bicho pega. Com certeza, entrará em combate o leão chamado CIR. E o bicho é feroz. De outras vezes, demonstrou possuir garras e mandíbulas afiadas.

Ao arrepio de toda a legislação pertinente, diante das mais nefastas fraudes em documentos, inclusive motorista assinando como “expert” em antropologia, o CIR decidiu que os mais de 1,7 milhão de hectares na fronteira com a Guiana se tornariam reserva indígena. E em área contínua. Conseguiu.

Não é novidade para ninguém que a mais alta Corte de Justiça nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF), tenha se curvado diante do poderio das ONGs representadas pela organização roraimense, que recebe subvenções do capital transnacional.

A mesma força, também, impediu que o maioral do Exército brasileiro em Roraima, um general, comandante da I Brigada de Infantaria de Selva (BIS), acompanhasse o então ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos (Sealopra), Roberto Mangabeira Unger, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e outras autoridades federais, em visita à reserva, em 7 de março de 2008.

Além do general, naquele episódio foram também “barrados no baile” os parlamentares roraimenses, tanto os da bancada federal, como os da estadual. É assim mesmo. As ONGs estrangeiras pouco se lixam para os poderes internos instituídos.

“É um absurdo que as ONGs ditem quem anda por dentro de Roraima e limitem o próprio Exército, que está dando todo o apoio logístico e é o responsável pela segurança do ministro”, protestou o deputado Márcio Junqueira (DEM), na ocasião, um dos desrespeitados (Folha Online, 10/03/2008).

Alguém duvida que essas forças alienígenas não vão fazer beicinho também com a finalidade de impedir a construção da hidrelétrica? Aliás, essa pedra já foi cantada.

No dia 10 deste mês de janeiro, em entrevista à Folha, o coordenador do CIR, Dionito José de Souza, disse com toda a autoridade: "As comunidades da reserva indígena Raposa Serra do Sol não permitirão a construção da hidrelétrica de Cotingo".

É esperar para ver. Se o CIR vencer a queda de braço resta a todos nós, roraimenses, dizermos como diria o “seu” Pedrinho, personagem do impagável cronista macuxi Aroldo Pinheiro: "Tô bom de morrê, meu filho...!"

Impostura ou roubo?

(Transcrito do blog Alerta Total de hoje)

A Honda lança no México o novo City - sedan brasileiro, produzido na fábrica da Honda localizada em Sumaré (SP), que chega ao mercado mexicano custando o equivalente a cerca de R$ 25.800.

Lá fora, o carro feito aqui é entregue com freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, airbag duplo, ar condicionado, além dos vidros, travas e retrovisores elétricos.

No Brasil, o City LX com câmbio manual (versão de entrada) que não conta com freios ABS, custa, para nós, otários, R$ 56.210.

O mistério insondável: como é possível um carro fabricado no Brasil ser vendido, com lucro, por menos da metade do preço em outro país?

Outra roubalheira

O presidente da Google Brasil, Alexandre Hohagen, solta os cachorros nos preços altíssimos cobrados pelas operadoras de telefonia para os pacotes de dados no Brasil.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Hohagen lembrou que, na Índia, as teles vendem planos de acesso ilimitado à Internet para celulares por apenas US$ 5 mensais.

Aqui, o mesmo pacote sai, em média, por até US$ 150 mensais.

Hohagen cobra das teles preços mais acessíveis para trazer ao Brasil o recém-lançado smartphone da Google, o Nexus One.

NINGUÉM MAIS AGUENTA TANTO IMPOSTO!

Pesquisas do Instituto Análise mostram que 67% das pessoas com renda familiar de até R$ 465 dizem preferir um presidente que reduza os impostos dos alimentos para que se compre comida mais barata.

"As pessoas sabem que poderiam consumir mais, mas não conseguem por causa dos impostos", afirmou o cientista político Alberto Carlos Almeida, do Instituto Análise.

Realizadas em 2009, as pesquisas ouviram mil pessoas por mês. "São 70 cidades no País, incluindo as nove regiões metropolitanas e locais do interior", disse ele.

(Agência Estado, 24)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

MM falou besteira

O presidente da Funai, Márcio Meira, perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. Meteu os pés pelas mãos ao tachar o governador José de Anchieta de "anti-indigena".

Não lembrou ele que a Funai mantém indefinidamente os índios jogados à própria sorte. Não fosse o Governo, todos já teriam morrido de fome.

É o governo e não a Funai quem leva estradas, energia elétrica, educação, saúde e desenvolvimento às comunidades indígenas de Roraima.

Sou testemunha disso.

O meu recado para MM: siga a orientação que Romário deu ao Rei do Futebol:

"Se não sabes o que vais falar, bota um sapato na boca!".

No velho oeste

A Folha de hoje denuncia o caso do agricultor José Raimundo Quadros, expulso de sua propriedade, localizada no interior da reserva indígena Raposa Serra do Sol.

Longe de ser um intruso, JR Quadros apresenta todas as características necessárias para permanecer na área: é casado com uma índia macuxi há dez anos, com quem tem cinco filhos, todos índios, o mais novo com 30 dias de nascido.

Se não bastasse, ostenta um Termo de Permanência que lhe foi confiado pelo desembargador Jirair Menguerian, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Menguerian coordenou a desintrusão da área após a decisão do STF favorável aos indios.

Pior de tudo: quem botou o homem pra correr foram índios apoiados por servidores da Funai, sob a guarda atenta de policiais federais.

Segundo o delegado da PF em Pacaraima, Rodolfo Saldanha (está na Folha de hoje), "um grupo de agentes federais foi enviado ao local para acompanhar o embate entre índios e evitar que houvesse conflito".

O que chega a parecer brochante é o fato de agentes da União se prestarem a um trabalho tão vil.

Investir contra uma decisão judicial, como se Roraima fizesse parte do velho oeste americano, onde imperava a lei do mais forte.

De coronel e rolo grosso

Título de matéria no JB Online de hoje:

PF: Camargo Correia pagou propina a grupo de Sarney no Pará

Fechei hoje a última página de "Honoráveis Bandidos - Um retrato do Brasil na era Sarney" (Palmério Dória, Geração Editorial, 2009).

É impressionante a capacidade do velho "coronel" em se meter e sair de rolo grosso. Sempre com os bolsos recheados.

Mais impressionante, ainda, o poder que ele tem de manipular a Polícia e o Judiciário - até sua mais alta esfera (STF) - em seu favor e de sua gangue.

Em qualquer outro país, já teria mofado na cadeia.

Bem faz o terrorista italiano Cesare Battisti (queridinho de Lula, Tarso Genro et caterva), que dá uma boiada para permanecer no Brasil.

Sabe que daqui a pouco estará fora das grades, dando uma banana para o mundo.

Na Itália, uma prisão perpétua a lhe esperar.

Tudo é festa!

Serra e Lula juntos. E bem humorados. Foi o que se viu na manhã de hoje, em Itapira (SP).

Segundo o JB Online, em seus discursos, em vez de política, ambos elegeram o futebol para espinafrar um ao outro. Lula é corintiano roxo e Serra, palmeirense declarado.

O encontro se deu durante a festa de inauguração das novas instalações da fábrica Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos, naquela cidade.

Que bom se toda essa recíproca cortesia pudesse se registrar num dos muitos cantões paulistanos acossados pelos alagamentos, destruição material e mortes, na periferia?

Parece que desses locais tanto um como o outro querem é distância.  

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Servidor paulistano agora é cliente BB

Está em O Estado de S.Paulo de sábado (16-01):

"O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), anunciou ontem que o Banco do Brasil passará a centralizar as operações bancárias da Prefeitura. O BB vai assumir a folha de pagamento dos 220 mil servidores municipais e o pagamento de fornecedores.

O contrato, no valor de R$ 726 milhões, tem a duração de cinco anos, a partir de ontem. A previsão da prefeitura é que a folha de pagamento de janeiro já seja efetuada pelo Banco do Brasil.

Desde 2005, Itaú e Bradesco, escolhidos por meio de licitação, prestavam o serviço. Os contratos valeriam até setembro de 2010. Pela rescisão, a administração municipal pagará a multa de R$ 120 milhões."

Comento:

O município perdeu R$ 120 milhões, mas quanto ganharam os operadores da mudança?

Melhor deixar pra lá.

O servidor roraimense é cliente BB desde novembro do ano passado.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Esquizofrenia Coletiva

Artigo transcrito do blog Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Antônio Ribas Paiva

Na Flórida os termômetros marcaram até 3 (três) graus negativos, a Europa enfrenta 45 graus negativos, mas a humanidade comprou a falsa premissa, que o mundo estaria em processo de aquecimento.

Basta uma única erupção vulcânica para expelir na atmosfera mais CO2 do que toda a frota de veículos nos últimos 100 anos. O CO2 é essencial para a produção de alimentos. Mas foi “eleito” o vilão do aquecimento global inexistente.

A consciência ecológica é aprimoramento de costumes, mas, não pode embasar-se em falsas premissas, como ocorre.

Os conceitos são fundamentais para o raciocínio lógico com base na realidade.

Um esquizofrênico pode desenvolver um raciocínio brilhante, mas, partindo de falsas premissas, chega a resultados absurdos; conseqüência da sua doença.

Grande parte da mídia, utilizando técnicas de manipulação do psicossocial urdidas no Instituto Tavistok de Londres, participa da guerra psicológica contra a humanidade, para emparedar a inteligência, das pessoas bloqueando o seu raciocínio a partir de falsas premissas.

Ao vender falsas premissas à humanidade, os controladores mundiais impermeabilizam a sociedade às informações verdadeiras, impondo ao mundo o surrealismo esquizofrênico.

A partir desse processo, que podemos chamar de esquizofrenia coletiva, as mentes sociais são dominadas, para votar nesse ou naquele, comprar isso ou aquilo e rejeitar a verdade.

Esse processo permeia todas as classes sociais e escraviza as pessoas, submetendo-as à vontade de quem as pretende controlar.

Compete aos não hipnotizados encontrar códigos de acesso às mentes e desmistificar falsos conceitos, libertando as pessoas da escravidão coletiva, tão ao gosto dos déspotas.

Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é presidente do grupo de estudos estratégicos União Nacionalista Democrática (UND).

I Aos Coríntios 13

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,

Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

(Apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo de Deus).

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Os desígnios de Deus


A tragédia que se abateu sobre a capital do paupérrimo Haiti é deveras preocupante. Disse que não ia escrever nada sobre ela, porque entendo que se trata do cumprimento da Palavra de Deus, conforme está nas Escrituras. Mas não resisti.

Ao ver hoje o drama de uma enfermeira de 37 anos, que resistiu a esses quatro dias de soterramento, dei glória a Deus. A única explicação é mesmo o poder de Deus para que ela pudesse ser achada, e mais, ser resgatada da forma como foi.

Isso comprova a Palavra, que diz que “para Deus não há impossível”.

A ajuda física está chegando para aquele povo sofrido. Agora, é torcer para que os recursos sejam empregados de maneira sábia e honesta. Que não haja desvios no meio do caminho.

No mais, restam as nossas orações para que o Senhor Jesus console os corações dos sobreviventes.

Não nos cabe buscar entender o porquê de toda a tragédia. São os desígnios de Deus, que é soberano.

Louvado seja Deus!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Parem o mundo!

Por FRANCISCO ESPIRIDIÃO

Sei não, mas acho que o Brasil está de pernas para o ar. Parece que o errado é que está certo. Prenúncio de deflagração. Qualquer um que tenha sofrido – ainda que merecidamente – qualquer arranhão advindo de representantes do Regime Militar (1964-1985), é candidato a embolsar milhares e milhares de reais do Erário público. Tendo partido para a eternidade, seus representantes são herdeiros naturais.

Esse entendimento vem sendo adotado de forma benevolente pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, rebatizada pelo jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, de “comissão de revisão torta da história e de distribuição de prebendas”.

Depois de – entre outras aberrações – promover em 12 de julho de 2007, “post mortem”, ao posto de coronel (com salário de general) o capitão Carlos Lamarca, extremado terrorista, traidor dos companheiros de farda, e dar a seus dependentes uma indenização milionária, ontem (13-1-2010), a comissão viveu o seu “momento mais patético”, segundo Azevedo, ao distribuir recursos da Viúva, a título de indenização, como se fosse dinheiro de propriedade particular.

Os irmãos João Vicente e Denize Fontella Goulart, filhos do presidente João Goulart, vão receber, cada um, R$ 244.800 (480 salários mínimos). Neusa, José Vicente e João Otávio, filhos de Leonel Brizola, serão indenizados, respectivamente, em R$ 153.000 (300 salários mínimos), R$ 107.100 (210 salários) e R$ 91.800 (180 salários).

Luiz Carlos Ribeiro Prestes, um dos filhos do líder comunista Luiz Carlos Prestes, receberá R$ 153 mil. E mais: onze filhos – e netos - de pessoas que saíram do Brasil por causa do Regime Militar terão também direito à indenização.

Esse é apenas um dos vários aspectos da “porralouquice” que se instalou nas entranhas dos Poderes da República – não só do Executivo. Outro – dos mais evidentes e mais recentes – é a falta de vergonha com que são conduzidas as questões de polícia na dita “estratosfera do poder”.

Conheço gente que foi impedida de assumir emprego público para o qual fora aprovada em concurso porque na folha corrida da polícia constava uma briga besta, ocorrida anos atrás, com um vizinho. Tudo já devidamente resolvido. Na boa. São hoje até amigos. A ação sequer chegou ao Judiciário. Mesmo assim, a perda do emprego foi punição rápida e rasteira. Ao arrepio da Constituição e demais leis em vigor.

Enquanto isso, o País inteiro viu e sofreu com os disparates das autoridades do Distrito Federal. Era dinheiro na cueca prá cá, dinheiro nos bolsos do paletó prá lá, dinheiro na meia, enfim, enfiaram dinheiro público em tudo quanto foi lugar possível. Nem por isso, os principais envolvidos – Governador, Presidente da Câmara Distrital et al - perderam seus empregos.

Para se aplicar a lei, as duas maiores autoridades do Distrito Federal deveriam estar presas. Só assim elas não influenciariam o resultado do primeiro julgamento a que se veem submetidas, na esfera parlamentar. Ao invés disso, os próprios acusados são encarregados do julgamento. Qual será o tamanho da pizza?

Ah! Tem também aquele caso do caseiro Francinildo Costa. Ele denunciou um tal escândalo da “casa de tolerância”, que era frequentada pelo deputado e ex-ministro Antônio Palocci e cúpula. Nada demais, se as farras sexuais não fossem custeadas com dinheiro público. Francinildo se deu mal por meter o bedelho no que não era da sua conta. Perdeu o emprego e teve a vida escarafunchada.

Apesar de todas as provas reunidas mandarem o ministro acusado para o limbo temporário -- perdeu o cargo mas não o vexatório, porém eficaz, apadrinhamento –, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), reunidos em sessão ordinária no dia 27 de agosto do ano passado, não aceitaram a denúncia, decidindo pelo arquivamento do processo.

Palocci foi bonzinho. Não entrou com ação de danos morais contra Francinildo. Se tivesse feito, os ministros do STF, por certo, teriam acatado o pedido na hora. Ora, que audácia desse caseiro! Acusar um ministro de Estado, onde já se viu?

Querem mais? A última: se você tiver uma propriedade invadida por vândalos, deve recorrer à Justiça, pedindo liminar de reintegração de posse. Certo? Errado. Você precisa primeiro recorrer ao Governo, que designará uma comissão para discutir o caso com os invasores. A Justiça? Bom, depois a gente vê. Ou seja, o lídimo direito – constitucional – à propriedade, agora é objeto de discussão.

Como diria um maluco beleza: “Parem o mundo que eu quero descer!”

Lula anistia militares que fizeram greve

Na Folha de hoje

CYNEIDA CORREIA

Uma grande comemoração de policiais e bombeiros militares marcou ontem, na praça do Centro Cívico, a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei de autoria do senador Garibaldi Filho (PMDB), que concede anistia aos policiais militares punidos pela participação em movimentos grevistas em todo o país. Os policiais saíram em carreata pela cidade e soltaram fogos de artifício em frente ao Palácio Senador Hélio Campos. (Leia mais...)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O perigo continua - ou "A democracia ameaçada"

Leia primeiro o post abaixo.

Veja que a democracia brasileira ainda corre riscos. A mexida no malfadado decreto presidencial sobre direitos humanos se deu apenas com o objetivo de aplacar a ira dos militares.

As demais queixas e ameaças continuam lá, firmes e fortes: censura à imprensa, diminuição do Poder Judiciário, sacrilégio religioso etc e tal. Tudo permanece altaneiro no texto original.

Portanto, não baixemos a guarda! Fiquemos firmes em nossas trincheiras!

Os PeTralhas perderam

Depois de desagradar gregos e baianos com um decreto sobre direitos humanos, que mais parecia a formatação de uma ditadura aos moldes dos PeTralhas, o Governo volta atrás. Veja matéria publicada na Folha Online:

Lula assinará novo decreto após acordo entre ministros sobre plano de direitos humanos


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai assinar um novo decreto com uma solução para a polêmica em torno do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos --no que diz respeito à investigação de crimes cometidos por militares durante a ditadura militar (1964-1985).

No decreto, Lula vai mudar a parte em que o plano determina investigações de violações de direitos humanos cometidas pela "repressão política", substituindo a expressão "repressão política" por "violação de direitos humanos a fim de promover a reconciliação nacional".

Emais...

Palhaçada - Tricolor faz feio na Copa São Paulo

O G1 divulgou ontem que o Atlético Roraima Clube disputou a Copa São Paulo (juniores) com apenas cinco jogadores locais. O resto da equipe foi formada por meninos de 13 estados. O time foi eliminado na primeira fase sob suspeitas.

O tricolor perdeu as três partidas que disputou. Contra o Goiás, perdeu de 5 a 0 e de 2 a 1 para o Flamengo (SP). Contra a Portuguesa, no jogo desse domingo, a surra foi clamorosa: 8 a 0.

Depois da eliminação da equipe, alguns jogadores resolveram se pronunciar. Já sem vínculo com o clube, acusaram o treinador João de Araújo de forçá-los a algumas atividades em troca de chance no time, de cobrar mensalidade e, a pior delas, fazer corpo mole na última rodada.

João de Araújo nega as acusações. O Superior Tribinal de Justiça Desportiva (STJD) pode abrir um inquérito a partir das denúncias. A pena nesses casos é direcionada diretamente aos envolvidos, e a partida não seria cancelada.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Decisão incisiva

O governador Anchieta Júnior cumpriu o prometido. Mandou mesmo a polícia arrancar os marcos implantados no pretenso Parque Nacional do Lavrado (PNL), no município de Bonfim.

E, de quebra, se algum cabra do tal Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) se encontrar na área, vai bater os costados nas masmorras estaduais.

É disso que o Estado está precisando. De decisões incisivas. Para mostrar que Roraima, afinal, não é terra de ninguém, como tem sido vista até agora.

Governos foram feitos para apanhar, mas tem ocasiões em que se faz necessário elogiar. Esta é uma.

Parabéns, Governador! Todos que amam esta terra, como eu, estão orgulhosos de sua atitude.



  

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Idiossincrasias de Um Governo Atrapalhado

Fica doido varrido, quem quer
Se meter a entender a mulher!

Esses versos foram escritos em 1945, por Benedito Lacerda e Eratóstenes Frazão. É um dos clássicos da MPB, eternizado pela interpretação do saudoso Sílvio Caldas.

Parafraseando, eu diria hoje: fica doido varrido quem quer se meter a entender o Governo brasileiro.

Manchete do jornal Folha de S.Paulo, de hoje: Presidente falará em "razões humanitárias" para que italiano fique no Brasil.

A matéria é assinada pela jornalista Andrea Michael.

Manter o terrorista italiano Cesare Battisti no Brasil é questão de honra para este Governo. Na Itália, ele será submetido a prisão perpétua por crimes absurdos e hediondos.

Já os atletas cubanos Guillermo Rigoundeaux (26) e Erislandy Lara (24), boxeadores, foram deportados por este mesmo Governo, sem que os instintos preservacionistas - razões humanitárias - sequer fossem lembrados.

Todos sabem o que aguardava por estes dois em Cuba. A deportação aconteceu com escolta da Polícia Federal brasileira, no dia 4 de agosto de 2007, logo após os jogos do PAN, no Rio, depois de desistir de continuar compondo a delegação cubana.

Este Governo, tão preocupado hoje com os direitos humanos do terrorista, não quis nem saber dos direitos humanos da dupla cubana, cujo único crime que cometera foi fugir da opressão em seu país.

E, diga-se, a deportação sequer havia sido reclamada pelo Governo Cubano.

Fica doido varrido quem quer...

Só prendendo

RICARDO NOBLAT

Brasil, meu Brasil brasileiro, meu mulato inzoneiro! Saúdo a esperteza dos que o comandam e a apatia dos seus habitantes.

A propósito: o que deverá acontecer com o governador José Roberto Arruda (FOTO), do Distrito Federal, depois de ter sido apontado como chefe de uma organização criminosa?

O mais provável é que ele cumpra seu mandato até o fim.

Que país é este onde um deputado filmado escondendo dinheiro nas meias reassume a presidência do poder legislativo para comandar o processo de impeachment do governador, seu aliado, acusado de corrupção?

É o que ocorrerá, logo mais, na Câmara Legislativa do Distrito Federal com a volta à cena do deputado Leonardo Prudente.

Está para se ver ato mais revelador do estado de apodrecimento dos costumes políticos na capital da República.

Licenciado do cargo por 60 dias, Prudente antecipou seu retorno depois de ter explicado - sem sequer franzir o cenho - por que escondeu dinheiro nas meias: “Não uso pasta”.

Sabe de uma coisa? Sinceramente?

Saudades de Severino Cavalcanti!

Eleito presidente da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2005, o rei do chamado “baixo clero” renunciaria ao cargo dali a sete meses ao ser confrontado com a cópia de um cheque de R$ 10 mil que recebera como propina paga por Sebastião Buani, concessionário de restaurantes.

Na Era Lula, o mensalinho de Severino foi pioneiro.

Não, não foi daquela vez que Lula se valeu da expressão “uma merreca” para designar subornos de pequeno valor.

“Uma merreca” fez sua estréia no vocabulário político do país quando Lula, às voltas com o mensalão do PT em 2006, saiu em defesa do deputado Professor Luizinho (SP), beneficiado com a irrisória quantia de R$ 20 mil.

Lula tentara antes equiparar o mensalão a Caixa 2 de campanha. Como se Caixa 2, por ser uma prática corrente, tivesse perdido a condição de crime sujeito a severa punição.

Em dezembro último, ao falar sobre o mensalão do DEM, o Big B   rother de todos os escândalos, Lula perseverou na defesa de bandidos: “As imagens não falam por si”.

Não, de fato não falam. Elas gritam, berram, suplicam para ser escutadas.

Vocês imaginam que serão?

Nada se espere da Câmara Legislativa do Distrito Federal, antecipou Durval Ferreira, ex-secretário de Relações Institucionais do governo Arruda, em conversa informal no fim do ano passado com procuradores da República. Foi ele que detonou Arruda.

Para espanto dos procuradores, Durval contou que apenas um ou dois dos 24 deputados distritais deixaram de ser aquinhoados com o mensalão do DEM e outros favores patrocinados pelo governo. Um dos que se mantiveram íntegros, citado por Durval: o deputado de primeiro mandato José Antônio Reguff (PDT).

No momento, funcionam em Brasília quatro centrais de vídeos capazes de fazer Severino corar.

O dono da mais completa é Durval, que entregou 30 vídeos à Polícia Federal e guardou 50.

O ex-governador Joaquim Roriz é dono de outra. A terceira é de Arruda. E a quarta dos irmãos Pedro e

Márcio Passos, acusados de grilagem de terras.

A dos Passos está adormecida, mas guarda material inédito que preocupa Roriz.

Quem foi filmado sabe que foi. Quem não sabe receia ter sido.

O manto pesado do medo cobre a Brasília dos poderosos.

A outra Brasília serve de pano de fundo para a primeira e em boa parte depende dela. Sem dúvida, está indignada. Mas por cautela prefere manter o silêncio dos cúmplices - ou dos desencantados.

Arruda reuniu-se em separado com cada um dos 17 deputados que o apóiam na Câmara. Seu recado foi simples e direto: ou nos salvamos juntos ou afundaremos juntos.

Os jornais de Brasília são parceiros de Arruda. O dono de um deles era mensaleiro. O presidente do mais importante foi citado por Durval em vários depoimentos.

Somente a Justiça, que tarda e falha com frequência, poderá estragar os planos de Arruda.

Para isso terá de agir com rapidez, acatando o pedido do Ministério Público de mandar prendê-lo.

Solto e no exercício do cargo, Arruda prejudica as investigações, como tem feito, e a produção de provas contra ele mesmo.

(Transcrito do blog do autor: "http://oglobo.globo.com/pais/noblat/)

domingo, 10 de janeiro de 2010

O ídolo

FRANCISCO ESPIRIDIÃO

Na minha adolescência – e lá se vão muitos janeiros -, a gente elegia um ídolo e procurava segui-lo em toda sua existência. De certa forma, a proposta não se fazia totalmente possível porque, à época, não havia lá grandes recursos para monitorá-lo pari passu.

O que chegava até o grande público era filtrado. Ou seja, só se sabia o que queriam que se soubesse. Melhor assim. "O que os olhos não veem o coração não sente". Nossos líderes quedavam-se num sacro pedestal, acima de qualquer suspeita.

Esse recurso providencial servia como luva para mantê-lo, como o próprio nome sugere, numa redoma que impedia, de certa forma, quebrar-lhe a aura hagiográfica. Não se ousava sequer cogitar de alguma mácula em sua imagem. Santa inocência!

Qualquer patrulha em derredor do ídolo era impensável. Os meios de comunicação não dispunham, então, da tecnologia avançada que se tem hoje, onde tudo acontece “full time”, na velocidade da luz.

Nem tudo nesse contexto, porém, é saudosismo. Mesmo diante de tantos recursos cibernéticos, o ser humano continua ser humano. Tanto hoje como antes. Assim, não há por que se criticar que, ainda hoje, mantenha-se firme a cultura do ídolo pulsando com a força de um leão. Basta ver a tietagem em torno de artistas consagrados.

Mas que tem dado um trabalhão para não se chutar tudo para o alto, lá isso tem! Os exemplos em todas as áreas são desalentadores. Se você os procura na política, quem vem à mente? Jáder Barbalho, José Sarney, Romero Jucá, José Arruda, Dilma Mãe do PAC Rousseff, que mente que nem sente desde que era terrorista nos anos 70...

Nos esportes, Tiger Woods, Ronaldo Fenômeno e suas “acompanhantes noturnas”; juízes que vendem partidas de futebol... Partindo para a dramaturgia, seja no teatro, cinema ou na televisão, o que se vê é a promiscuidade rolando solta. Neguinho troca de mulher como quem troca de camisa.


No jornalismo, o que mais tem é gente se vendendo por trinta dinheiros. Hoje é vascaíno, amanhã, sem ter nem pra quê, já vira flamenguista. A última decepção foi o homem do bordão “ISTO É UMA VERGONHA!”. Demonstrou fria e secamente que toda sua indignação com os poderosos e indecorosos de plantão não passa de casca.

Não! Definitivamente, não dá para se cultivar ídolos entre os homens. A não ser que também estejamos decididos a jogar de vez a vergonha na lata do lixo. Se for para imitar alguém, fiquemos com a indicação do apóstolo Paulo, em Efésios 5.1-2:

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.”

sábado, 9 de janeiro de 2010

O presidente cederá ao revanchismo?

Artigo transcrito do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Luiz Eduardo Rocha Paiva

A esquerda radical do governo tem como estratégia desgastar as Forças Armadas perante a Nação, não só por revanche pela derrota que lhe impuseram nos anos 70, mas também como uma forma de neutralizar instituições que resistirão ao seu propósito de tomada do poder. É apoiada por organismos e ONGs alienígenas cujas teses internacionalistas, se de cunho esquerdista, recebem a simpatia e submissão ideológica do governo. A imprensa é outro grande óbice, daí a estratégia esboçada nas propostas da 1ª Conferência Nacional de Comunicações para controlá-la e limitar-lhe a liberdade.

O presidente da República há algum tempo declarou esgotado o debate sobre a Lei da Anistia no Executivo e recentemente manifestou-se de forma veemente a favor da liberdade de imprensa. A esquerda radical governista, no entanto, implementa as duas estratégias mencionadas. Será que o presidente não sabe?

A revisão da Lei da Anistia, orquestrada no Ministério da Justiça e em sua Secretaria Especial de Direitos Humanos, é facciosa ao propor o julgamento apenas dos que lutaram em defesa do Estado, da lei e da ordem. A busca aos corpos de mortos na guerrilha do Araguaia não teve um nobre propósito humanitário, mas sim o objetivo velado de obter o apoio da sociedade para a revisão da lei.
A operação foi aberta à participação dos setores interessados e pesquisou todos os locais solicitados. Concluída a busca infrutífera e mesmo sem indícios de apoio popular, o governo baixou um decreto criando a Comissão da Verdade e abrindo a possibilidade de revisão da lei, cláusula pétrea da estratégia de desgaste das Forças Armadas.

Ao reagirem ao acintoso decreto, o ministro da Defesa e os comandantes de Forças prezaram valores militares como senso de justiça e lealdade e o fizeram sem ferir a hierarquia e a disciplina. Chefes, em qualquer escalão, têm a obrigação moral e funcional de defender os subordinados de injustiças, assumindo os riscos decorrentes.

O presidente da República não é um estadista, e sim um líder político de perfil comum. Assim, coloca objetivos partidários, manutenção do poder e propósitos eleitorais acima de valores tradicionais e interesses suprapartidários. O prometido reestudo do decreto seguirá essa linha de conduta e a revisão ou não da Lei da Anistia dependerá do lado que for mais forte, proativo e determinado.

O cenário que emanar dessa decisão será ameaçador para o regime democrático, se ela resultar no enfraquecimento das Forças Armadas. O futuro político almejado pela esquerda radical para o Brasil é bem claro, como se deduz do pensamento e da ação de seus ícones. Marighella: "A única maneira de resolver os problemas do povo é a conquista do poder pela violência das massas." Lamarca: "Deturpamos tudo para mostrar que a nossa linha é correta." Guevara: "Adoro o ódio eficaz que faz do homem uma violenta, seletiva e fria máquina de matar." Esses mentores de lutas fratricidas são enaltecidos no governo, enquanto dom Pedro II, Caxias e Rio Branco, artífices da harmonia e coesão nacional, são esquecidos.

Os componentes da esquerda revolucionária foram anistiados e muitos ocupam cargos importantes no governo, posando de defensores dos direitos humanos. Vários pertenceram a grupos armados responsáveis por diversas execuções, como a do capitão Chandler, do Exército dos EUA, assassinado com dezenas de tiros na presença da esposa e dos filhos; e a do tenente Mendes Júnior, da PM de São Paulo, prisioneiro de Lamarca, morto a coronhadas após ser condenado à morte por um ilícito tribunal revolucionário.

Se o País mergulhasse numa guerra interna nos anos 70, quantos empresários, autoridades, políticos e militares, hoje em posições proeminentes, estariam exercendo seus cargos? Se caísse no regime totalitário, objetivo da esquerda radical, quantos estariam vivos? E os anistiados pelo regime militar, que ocupam cargos relevantes, escapariam aos expurgos e justiçamentos típicos do regime comunista?

Se tudo isso não ocorreu, muito se deve aos que defenderam a continuação do processo de democratização contra os que tentavam implantar a ditadura do partido único. Se alguns infringiram a lei, foram anistiados, assim como os assassinos, sequestradores e terroristas, que não contestavam a anistia ampla, geral e irrestrita antes de chegarem ao poder.

Enquanto o Ministério da Justiça e a Secretaria Especial de Direitos Humanos se ocupam do passado, o Brasil é denunciado pela ONU, no presente, pelo desrespeito aos direitos humanos por agentes do Estado.

Em duas décadas de democracia plena houve mais vítimas pela omissão ou violência do Estado, legítima ou não, e por criminosos do que no regime militar. Entre elas estão cidadãos honestos e suas famílias, massacrados por quadrilhas ante a inépcia do Estado; vítimas em episódios como os do Carandiru, de Eldorado de Carajás e das zonas urbanas periféricas; e seres humanos em presídios e centros de recuperação de menores onde são tratados como escória.

Ao contrário de muitos envolvidos na luta armada, essas vítimas não são das classes favorecidas, não têm "sobrenome", não defendem a ideologia marxista e, assim, não contam com a solidariedade da hipócrita esquerda radical nem são indenizados pelas violações sofridas.

É inconcebível abandonar irmãos de armas ante a injustiça que correm o risco de sofrer, pois caberia a quem estivesse no lugar deles a missão que cumpriram nos anos 70. Por outro lado, é hipocrisia a condenação de governos nos quais tenham ocorrido excessos na reação à luta armada, por outros governos que financiam, apoiam e confraternizam com o MST, cujas ações resultam, impunemente, em ameaças, invasões, destruições e mortes; que idolatram regimes totalitários e lideranças ditatoriais criminosas como as de Cuba e do Irã; e ainda pagam indenizações milionárias a assassinos, sequestradores e terroristas anistiados e suas famílias, mas não às vítimas de seus crimes.

Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva, é professor emérito e ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Artigo publicado na página A-2, Espaço Aberto, do Estadão de 8 de janeiro de 2009.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Imagem do dia

Praia do Morro Branco - Ceará (Foto Google)

Aquecimento Global - A FARSA?!


Comecei a ler hoje "A Fraude do Aquecimento Global", de Geraldo Luís Lino (Capax Dei, 2009 - 146 pp.). A proposta é desmistificar a sanha de ambientalistas quanto à ação antropogênica na destruição do Planeta. Estou ansioso por entender essa questão.

Os ambientalistas dizem que produzir alimentos pode contribuir para a destruição do meio ambiente. Lembram dos arrozeiros (rizicultores) em Roraima?

Só que até hoje ainda não vi nenhuma alternativa, partindo do Greenpeace, WWF ou do raio que os parta, para a questão da alimentação dos quase 8 bilhões de seres humanos que vivem atualmente sobre a terra.

Ou será que está na hora de adotarmos o malfadado malthusianismo?

Acabo de ler a apresentação, muito bem escrita pelos editores Lorenzo Carrasco e Silvia Palacios.

Promete!!!               

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Dependência da Viúva

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a administração pública bancou 39,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de Boa Vista e demais municípios de Roraima, em 2007. Só Brasília depende mais da Viúva que Boa Vista: 48,3%.

Dos 5.564 municípios brasileiros, 1.881 apresentavam há dois anos pelo menos um terço de sua economia dependente da administração pública. A Capital responde por 63,1% da população roraimense.

Fonte: IBGE

Inculta e bela


Achei essa pérola na internet (aqui). 

A quem interessar, continuo no estaleiro. Ontem (6), descobri que minha asa direita (clavícula) está mesmo quebrada. Mas não há de ser nada. Só mais uns dias fora de operação, até voltar ao front.

Enquanto isso, continuo tentando comer menos, senão, não sei com quantos quilos a mais vou sair dessa. Tudo, porque não se trata de um caso que se possa resolver numa alfisina mecanica.  

sábado, 2 de janeiro de 2010

OBRIGADO, SENHOR!

O ano novo rompeu, faz dois dias. E o que, de verdade, há de novo no ano novo, fora as juras feitas para não ser cumpridas? Tipo: Nesse ano vou comer menos pão; vou fazer mais exércício físico... Tudo balela. Mas, apesar de tudo, o chavão ainda pulsa pertinentemente: "Feliz Ano Novo!"

Este é o primeiro post desse blog nesse novo ano de 2010. Como os demais, será escrito para ficar hibernando no espaço. Mas, fazer o quê? É a parte que me cabe nesse latifúndio. Vai que algum dia, por puro acidente de percurso, alguém se depara com ele e lê?

Ah, tenho novidades, sim. Estou andando meio de lado, feito caranguejo. Mais guenzo que pipa (papagaio) mal projetada. Tudo em razão de uma capotagem simples - ou dupla, sei lá! não deu para contar - da S-10 da Secretaria de Comunicação do Governo.

                                Eu e o Mário Júnior saímos por esta apertada janela traseira (abaixo); pela providência divina, todos vivos

O acidente, que aconteceu na estrada do Passarão, perto da comunidade indígena Napoleão, completou hoje três dias, mas uma de minhas asas, ops, clavículas, a direita, ainda está um tanto prejudicada. As dores no tórax estão se esvaindo aos poucos.

O pior de tudo é que estou meio que enclausurado em casa. Não posso dirigir. Se quero ir em algum lugar, preciso contar com a benevolência de terceiros. Tem nada não. A hora não é de chororô e sim de festa. De alegria!

Regozijo por estarmos, eu e os companheiros de viagem - Mário Júnior, Darkson e Alfredo Maia -, todos sãos e salvos. Além disso, toda a família com saúde... O que querer mais?

Por tudo isso, resta-me um sonoro brado: GLÓRIA A DEUS, ALELUIA! Com certeza, Ele esteve conosco naquele momento fatídico.

OBRIGADO, SENHOR! 

QUE O SENHOR SEJA LOUVADO EM TODO O TEMPO! AMÉM!

PS.: como é difícil ter de digitar só com a mão esquerda... Experimenta, pra ver...