segunda-feira, 7 de maio de 2012


 Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 6.5.12

Voltei a Porto Velho, após três anos. Eu fora em 2009, falar no retiro dos pastores de Rondônia. Fez frio. Ventos vindos dos Andes caíram a temperatura a 17 graus. Preguei com um casaco emprestado pelo Pr. Shirleyton, da PIB de P. Velho. Brinquei com os pastores: valeu-me muito, pois com o casaco veio a espiritualidade do Shirleyton. Ele é tão santo que a gente pega santidade dele por osmose.

Agora falei no 8º. Encontro dos Gideões Internacionais do Acre e Rondônia, no Hotel Aquarius, onde comi a segunda melhor feijoada do Brasil. Ainda dou o primeiro lugar ao Hotel Aipana, em Boa Vista, Roraima. Mas chega de amenidades gastronômicas. Esses restaurantes não me darão nem um cafezinho pelo elogio. Foi só para dizer que na Amazônia se come muito bem. Vamos ao que interessa.

O trabalho dos Gideões impressiona. São homens de negócio que bancam suas despesas, contribuem para a impressão de Bíblias, e saem a distribuí-las. Os relatórios comoveram. Alcançaram várias comunidades ribeirinhas com a Palavra, o trabalho nas escolas, hospitais e aldeias. A distribuição em 1.700 km de Transamazônica é épico. Já me atolei em 280 km, o bastante para saber o que é percorrer um trecho tão longo!

Que testemunhos! Uma jovem senhora, segundo suas palavras, não tivera moral muito certa, mas ao sair de uma empresa levou consigo o Novo Testamento dos Gideões, leu-o, converteu-se e agora era serva do Senhor, e ali estava com o esposo. Um irmão contou que recebeu um Novo Testamento na sala de aula, quando tinha 13 anos de idade. Quinze anos depois, formado e pós-graduado, em crise profunda na vida, recuperando-se de uma cirurgia, pegou o Novo Testamento recebido na adolescência, leu-o, rendeu-se a Jesus, e procurou a SIB de Porto Velho. O Pr. Eliel, grande figura, o doutrinou e batizou. Agora ele era Gideão e distribuía Novos Testamentos.

Só a eternidade revelará os resultados da distribuição da Palavra de Deus. Foi assim, comprando “o livrinho que conta a história de Jesus”, que o líder espírita José Galdino da Silva Lota, avô de Meacir Carolina, minha esposa, se converteu. Tornou-se o Pr. Lota, grande missionário no Estado do Rio. Este evento se desdobra até hoje: há muitos Lotas no pastorado, em missões e na área de Música, netos do homem que leu “o livrinho”, converteu-se a Jesus e deixou o espiritismo. Eles continuam sua tarefa. A Palavra de Deus é poderosa!

Meacir não conhecia Rondônia. Agora, falta-lhe o Acre. Lá a levarei em 2013. Eu conhecia pouco dos Gideões.  Agora conheço mais. Tiro-lhes o chapéu. Manifesto-lhes meu respeito. Aos homens batistas ouso uma palavra: eis uma organização para se filiarem e serem úteis. Envolvam-se com os Gideões. Eles se esforçam para divulgar a Palavra de Deus e a pessoa de Jesus Cristo ao mundo. Beneficiarão muitos perdidos.  Minha admiração, Gideões!

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