
Dilma Rousseff agiu para melar a Lava Jato. Foi o que disse Marcelo Odebrecht em sua delação, revela o blog O Antagonista. O blog soube que o empreiteiro confirmou os relatos de Delcídio Amaral de que Dilma Rousseff nomeou Navarro Dantas ao STJ com o propósito de tirá-lo da cadeia. O caso é, infinitamente, mais grave que o do ex-senador petista Delcídio do Amaral, que foi preso no exercício do mandato.
Dilma Rousseff está morta politicamente, diz O Antagonista. O TSE já tem uma montanha de provas para cassar seu mandato. A questão, agora, é saber se ela será presa ou não.
Esse é o ponto mais curioso da entrevista de Dilma Rousseff com a repórter da Folha de S. Paulo:
Há rumores de que o empreiteiro Marcelo Odebrecht acusará a senhora, em delação premiada, de ter pedido dinheiro a ele na campanha em 2014, o que teria resultado em pagamentos ao marqueteiro João Santana por meio de caixa dois.
Eu jamais tive conversa com o Marcelo Odebrecht sobre isso.
Nem com o João Santana?
Eu paguei R$ 70 milhões para o João Santana, tudo declarado para o TSE. Onde é que está o caixa dois?
A senhora já teve quantos encontros com Odebrecht?
Muito poucos. Eu não recebi nunca o Marcelo no [Palácio da] Alvorada. No Planalto, eu não me lembro. Recordo que encontrei o Marcelo Odebrecht no México, o maior investimento privado do país é da Odebrecht com um sócio de lá. Conversamos a respeito do negócio, ele queria que déssemos um apoio maior. Uma conversa absolutamente padrão do Marcelo.
Dilma Rousseff mentiu em sua entrevista à Folha de S. Paulo.
E a mentira foi desmascarada por Josias de Souza, no UOL:
“Dilma Rousseff foi inquirida sobre a quantidade de encontros que manteve com Marcelo Odebrecht, presidente da maior construtora do país, preso em Curitiba desde 19 de junho de 2015. ‘Eu não recebi nunca o Marcelo no [Palácio da] Alvorada’, afirmou Dilma. ‘No Planalto, eu não me lembro’.
De acordo com os arquivos eletrônicos do Planalto, consultados pelo blog, Dilma recepcionou o mandachuva da Odebrecht pelo menos quatro vezes desde que virou presidente, duas das quais no Palácio da Alvorada —ambas em 2014, ano da campanha à reeleição”.

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