Para o coronel Gelio Fregapani (foto Google), ex-Agência Brasileira de Inteligência, mentor da doutrina de Guerra na Selva e ex-secretário de Segurança Pública de Roraima, os grandes traficantes do Rio “estão fora de alcance” e os pequenos “são facilmente substituíveis”.
Outro foco no combate ao tráfico seria o usuário, que deveria ser punido com rigor e não tratado como “coitadinho”, segundo Fregapani, para quem “tudo terminará nas mãos do Exército”.
A passagem de Fregapani por Roraima, no início do primeiro governo do estado, em 1991, foi marcada pelo autoritarismo. Por não gostar de matérias publicadas na imprensa, ele estabeleceu uma pena um tanto surreal: a proibição de entrevistá-lo por um prazo de 30 dias.
Um dos repórteres de polícia apenado foi o Antônio Bentes, do extinto Jornal de Roraima. Fregapani não conseguiu cumprir sua determinação por ter sido exonerado antes do prazo pelo então governador Ottomar Pinto. Assumiu em seu lugar o alagoano Rubens Quintela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário