quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Justiça rapidíssima

Pelo menos o imortal José Sarney não pode reclamar de lentidão da Justiça no Brasil.

O Superior Tribunal de Justiça estudou em apenas seis dias e resolveu extinguir as provas da Operação Boi Barrica – que investigava o empresário Fernando Sarney, vice-presidente da CBF e bom filho do Presidente do Senado.
A 6ª Turma do STJ julgou o caso voando, em apenas uma sessão, com a ausência de dois ministros titulares.

Velocidade contestada
O relator do processo contra a Operação Boi Barrica, ministro Sebastião Reis Júnior, demorou apenas seis dias para estudar o processo e elaborar um voto de 54 páginas em que julgou serem ilegais as provas obtidas com a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico dos investigados.
Censurado judicialmente pelos Sarney, o Estadão de hoje mete a boca que “o percurso e o desfecho do julgamento provocam hoje desconforto e desconfiança entre ministros do STJ”:

“De maneira inusual, dizem ministros do STJ, o processo foi julgado em apenas uma sessão, sem que houvesse nenhuma dúvida ou discordância entre os três ministros que participaram da sessão”.
(Transcrito do blog Alertatotal)

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