A contabilidade rural do presidente do Senado "implica em resultado fictício", segundo os peritos da Polícia Federal. O laudo diz ainda que o rebanho se multiplicou ao longo dos últimos anos, mas sem registros de despesas para manter a criação de gado nas fazendas.
Outra coisa errada
Documentos analisados pelos peritos revelaram que Renan Calheiros não declarou ao fisco um empréstimo de 178 mil reais, tomado em 2005 da Costa Dourada Veículos, empresa que presta serviço a órgãos públicos em Alagoas.
Papéis prejudicam senador
A perícia da Polícia Federal nos documentos de Renan Calheiros acabou por reforçar outra denúncia contra o presidente do Senado: a de que recorreu a laranjas, entre eles Tito Uchôa, para se tornar sócio de emissoras de rádio e jornais em Alagoas.
Presente para o filho
O dinheiro usado por Renan Calheiros Filho -conhecido como Renanzinho- para se tornar sócio do Sistema Costa Dourada de Radiodifusão e montar a Correio Gráfica é do pai dele. Ou seja, o presidente do Senado financiou os dois negócios da família.
Os olhos de cada um
Seria ótimo se a perícia nos documentos do presidente do Senado, Renan Calheiros, dissesse categoricamente se o senador é culpado ou inocente. As discussões sobre o caso estariam encerradas, o destino de Renan determinado. Mas não é bem assim.
Depende do ângulo
Na perícia, é possível ver tão-somente o que se quer ver. A oposição vê o atestado de culpa de Renan, já os aliados facilmente acham as frases que confirmam suas teses. Tudo depende dos olhos de cada um. Os causos de Renan ainda vão dar muito pano para manga.
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