
Por: Francisco Espiridião
Esta semana, estudamos na Escola Bíblica Dominical da Igreja Batista da Liberdade o tema nefasto do orgulho humano. Mais precisamente, sobre o orgulho dos poderosos. O profeta Ezequiel foi usado por Deus para lembrar que tal procedimento, encarnado na pessoa do rei de Tiro, era alvo da maior repreensão.
No capítulo 28 versículo 17, Ezequiel cita em relação ao rei: “Assim diz o Senhor: elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti”.
Enquanto estudávamos, era impossível não visualizarmos na figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a personificação do rei de Tiro. Já prestaram a atenção como seus olhos brilham quando ele repete com toda convicção do mundo o bordão: “Nunca antes na história desse país...”?
Para ele, ao longo dos 507 anos de existência desse torrão chamado Brasil nenhum governante fez tanto quanto ele. Nunca nenhum governante foi tão honesto quanto ele. Nunca neste país ninguém fez tanto pelo povo brasileiro quanto ele. Nunca antes neste país ninguém foi mais bonitinho do que ele...
Ele. Só ele. É por isso que pode até ganhar um terceiro mandato. Aliás, já existe até uma pesquisa intramuros no Palácio do Planalto afirmando que o brasileiro é favorável ao terceiro mandato. É a voz do povo.
Lendo a Veja dessa semana, não me contive. Eis a razão desta crônica.
Nunca antes na história deste país um governo foi mais stalinista do que o do presidente Lula. Nunca na história deste país os pesquisadores do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), criado em 1964 pelo regime militar, foram punidos por expressarem opiniões próprias, ainda que divergentes da política econômica de plantão.
“Até aqui sempre se manteve o objetivo de preservar o Ipea de influências políticas. O instituto trabalhou com liberdade de opinião e de criação. Muitos dos principais economistas da oposição trabalhavam lá”, lembra o economista e ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Veloso, que presidiu o Instituto desde sua fundação até o ano de 1979 (Veja 21/11).
Semana passada, quatro pesquisadores daquele Instituto tiveram a cabeça cortada por não comungarem com a ideologia petista. “Nem na ditadura foi assim”, cita Veja.
O Governo Lula foi e continua sendo um governo equivocado. Em todas as áreas de atuação. Até mesmo na condução da política econômica, por coincidência, a mesma que implantada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB – 1995-2002).
O programa Bolsa Família, carro-chefe de seu governo, uma colcha de retalhos de programas criados na gestão de FHC, até agora não conseguiu se mostrar eficiente no sentido de diminuir a miséria no país. Tem funcionado como lenitivo para a fome no agora. Não enseja qualquer esperança em termos de futuro.
O jornal Folha de S.Paulo deste domingo (18) trouxe matéria intitulada “Miséria persiste apesar do Bolsa Família, diz estudo”. Nela, é traçado um quadro geral da situação do país diante do benefício pago pelo governo federal às famílias carentes.
“No Nordeste, região que concentra a metade das famílias atendidas pelo principal programa do governo Lula, a renda familiar média após o pagamento do benefício não alcança R$ 60 por pessoa. Está em R$ 59,11 mensais. Na região Norte, a média fica apenas R$ 0,47 acima da linha da extrema pobreza. No país, essa média é de R$ 64,55, bastante distante da renda com que uma família superaria a condição de pobreza, pelos critérios do programa”.
O governo hoje está dando os dedos das mãos pela aprovação da CPMF. Mas não faz o dever de casa, que é gastar com parcimônia os recursos de que dispõe. Exemplo: em 2003, o gasto anual do gabinete presidencial foi de R$ 223 milhões. Neste ano de 2007, que ainda não acabou, já ultrapassou a casa dos R$ 350 milhões, um acréscimo de 56% diante de um quadro inflacionário que não superou a casa dos 30% ao longo do período.
O delator do mensalão, ex-deputado Roberto Jefferson, faz uma pergunta pertinente: “CPMF pra quê? Pra sustentar os luxos do Palácio?”. Bob Jefferson afirma em seu blog que “a assessoria particular de Lula é composta de 149 integrantes, em sua maioria gente ligada ao PT, principalmente do meio sindical, de onde ele veio”. Isso, sem falar na leva de novos cargos comissionados destinados a acomodar os “cumpanheros”.
Por tudo isso, vê-se que o orgulho pessoal de Lula não tem o menor sentido. Aliás, se a questão for levada para o lado pejorativo, o bordão não poderia ser mais verdadeiro. Nunca na história desse país se viu tanto descalabro assim.
Esta semana, estudamos na Escola Bíblica Dominical da Igreja Batista da Liberdade o tema nefasto do orgulho humano. Mais precisamente, sobre o orgulho dos poderosos. O profeta Ezequiel foi usado por Deus para lembrar que tal procedimento, encarnado na pessoa do rei de Tiro, era alvo da maior repreensão.
No capítulo 28 versículo 17, Ezequiel cita em relação ao rei: “Assim diz o Senhor: elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti”.
Enquanto estudávamos, era impossível não visualizarmos na figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a personificação do rei de Tiro. Já prestaram a atenção como seus olhos brilham quando ele repete com toda convicção do mundo o bordão: “Nunca antes na história desse país...”?
Para ele, ao longo dos 507 anos de existência desse torrão chamado Brasil nenhum governante fez tanto quanto ele. Nunca nenhum governante foi tão honesto quanto ele. Nunca neste país ninguém fez tanto pelo povo brasileiro quanto ele. Nunca antes neste país ninguém foi mais bonitinho do que ele...
Ele. Só ele. É por isso que pode até ganhar um terceiro mandato. Aliás, já existe até uma pesquisa intramuros no Palácio do Planalto afirmando que o brasileiro é favorável ao terceiro mandato. É a voz do povo.
Lendo a Veja dessa semana, não me contive. Eis a razão desta crônica.
Nunca antes na história deste país um governo foi mais stalinista do que o do presidente Lula. Nunca na história deste país os pesquisadores do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), criado em 1964 pelo regime militar, foram punidos por expressarem opiniões próprias, ainda que divergentes da política econômica de plantão.
“Até aqui sempre se manteve o objetivo de preservar o Ipea de influências políticas. O instituto trabalhou com liberdade de opinião e de criação. Muitos dos principais economistas da oposição trabalhavam lá”, lembra o economista e ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Veloso, que presidiu o Instituto desde sua fundação até o ano de 1979 (Veja 21/11).
Semana passada, quatro pesquisadores daquele Instituto tiveram a cabeça cortada por não comungarem com a ideologia petista. “Nem na ditadura foi assim”, cita Veja.
O Governo Lula foi e continua sendo um governo equivocado. Em todas as áreas de atuação. Até mesmo na condução da política econômica, por coincidência, a mesma que implantada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB – 1995-2002).
O programa Bolsa Família, carro-chefe de seu governo, uma colcha de retalhos de programas criados na gestão de FHC, até agora não conseguiu se mostrar eficiente no sentido de diminuir a miséria no país. Tem funcionado como lenitivo para a fome no agora. Não enseja qualquer esperança em termos de futuro.
O jornal Folha de S.Paulo deste domingo (18) trouxe matéria intitulada “Miséria persiste apesar do Bolsa Família, diz estudo”. Nela, é traçado um quadro geral da situação do país diante do benefício pago pelo governo federal às famílias carentes.
“No Nordeste, região que concentra a metade das famílias atendidas pelo principal programa do governo Lula, a renda familiar média após o pagamento do benefício não alcança R$ 60 por pessoa. Está em R$ 59,11 mensais. Na região Norte, a média fica apenas R$ 0,47 acima da linha da extrema pobreza. No país, essa média é de R$ 64,55, bastante distante da renda com que uma família superaria a condição de pobreza, pelos critérios do programa”.
O governo hoje está dando os dedos das mãos pela aprovação da CPMF. Mas não faz o dever de casa, que é gastar com parcimônia os recursos de que dispõe. Exemplo: em 2003, o gasto anual do gabinete presidencial foi de R$ 223 milhões. Neste ano de 2007, que ainda não acabou, já ultrapassou a casa dos R$ 350 milhões, um acréscimo de 56% diante de um quadro inflacionário que não superou a casa dos 30% ao longo do período.
O delator do mensalão, ex-deputado Roberto Jefferson, faz uma pergunta pertinente: “CPMF pra quê? Pra sustentar os luxos do Palácio?”. Bob Jefferson afirma em seu blog que “a assessoria particular de Lula é composta de 149 integrantes, em sua maioria gente ligada ao PT, principalmente do meio sindical, de onde ele veio”. Isso, sem falar na leva de novos cargos comissionados destinados a acomodar os “cumpanheros”.
Por tudo isso, vê-se que o orgulho pessoal de Lula não tem o menor sentido. Aliás, se a questão for levada para o lado pejorativo, o bordão não poderia ser mais verdadeiro. Nunca na história desse país se viu tanto descalabro assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário