O senador Romero Jucá (PMDB/RR) anuncia na Folha de Boa Vista de hoje que o Governo brasileiro pretende construir uma grande usina hidrelétrica em território guianense.
A nova usina terá capacidade de suprir as necessidades não só do vizinho país, mas também de Roraima e Amazonas.
Aí eu pergunto: por que construir algo tão caro em território estrangeiro? Por que não construir em território roraimense, que tem uma bacia hábil para tanto? Ainda mais quando se vê a que ponto os vizinhos são encrequeiros (leia-se o imbróglio da ponte que não serve para nada).
Das duas uma: ou o Governo não consegue driblar os impedimentos impostos pelo capital financeiro transnacional, liderado pela Casa de Windsor, encarnada nos organismos de defesa ambiental, ou se curva diante da rigidez obtusa das lideranças indígenas nacionais, que agora aprenderam a se queixar não mais ao bispo ou ao papa, mas às nações de Primeiro-Mundo (Europa e Estados Unidos).
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