De todas as trapalhadas do presidente do Congresso, o senador José Sarney, a de menor gravidade foi a última descoberta - as gravações de conversas intrafamiliares.
Apesar de inocentes - na superfície -, as gravações mostram o quanto o clã perdeu as estribeiras. Extrapolou no quesito mistura do público com o privado.
Talvez por isso, tenham a força de um tornado. Sejam a gota d'água capaz de entornar o balde. O mosquito que entala o elefante. O tiro de misericórdia.
Dono do Maranhão, Sarney pensou que era também dono do Congresso e do Brasil. Sem dúvida, o começo da derrocada do último caudilho.
Mesmo envolto em tão terrível tsunâmi, há quem diga, invocando Elvis, que ele não morreu. Ledo engano.
Apesar de insistir em continuar em pé, o homem do bigode, enfim, está morto.
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