E a luta de Flamarion Portela (PTC) para se segurar no cargo de deputado estadual continua.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou ontem, quarta-feira (3), o registro de sua candidatura.
Não se respeitou nem mesmo a vontade popular, que lhe concedeu 2.295 votos na última eleição, em 3 de outubro.
O plenário do TSE manteve a decisão do ministro relator do caso, Marcelo Ribeiro.
A luta, no entanto,ainda não chegou ao fim. Flamarion pode jogar suas fichas junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Dupla penalização
Flamarion Portela foi vice no segundo mandato de Neudo Campos . Assumiu o governo em maio de 2002 e conseguiu se reeleger naquele mesmo ano.
Perdeu o governo em dezembro de 2004 para o governador Ottomar Pinto, num processo de compra de votos e uso da máquina pública nas eleições de 2002.
Essa mesma cassação agora lhe tira o direito de assumir a cadeira de deputado na Assembléia Legislativa, em 2011.
Desfecho que, sob o meu olhar vesgo -- de quem não entende coisa nenhuma do fumus boni juris --, parece penalizar o suplicante duas vezes pelo mesmo pecado.
Homem de peito
Marido da senadora eleita Angela Portela (PT), Flamarion entrou para a história como o governador que deu início à institucionalização do Poder Executivo.
Teve peito para fazer concurso público para preenchimento de cargos nos diversos setores da administração.
Até o seu governo, a praxe no estado era a da mendicância de cargos comissionados. As pessoas disputavam o emprego na base do QI -- Quem Indica.
Concursado, o servidor tem todas as garantias para dar curso à vida sem grandes sobressaltos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário