quinta-feira, 2 de junho de 2016

Dilma é um cheque sem fundo

Por Rodolfo Amstalden

Bruno Araújo, ministro das Cidades, em coletiva nesta tarde:
“Última gestão foi a maior passadora de cheque sem fundo”.
Isso resume a política econômica do ex-governo de Dilma Rousseff.
Lula passava cheques na conta das commodities, bombadas então pela China.
O valor das commodities se foi, os cheques continuaram.
Sem fundos.
Só que, a rigor, nada é sem fundo na economia.
Esses cheques foram “fundeados” (como se diz no mercado) pela inflação que corrói sua poupança, pelo desemprego que compromete sua renda e pelos juros que explodem suas dívidas.
O cheque sem fundo de Dilma foi um xeque nos nossos fundos.
Chegamos, assim, ao fundo do poço.
De onde agora estamos saindo.
Como?
Parando de gastar com propinas e ideias estúpidas.
Gastando apenas o que temos em conta.
E, inclusive, recebendo alguns cheques (com fundos) do exterior.
É fácil assinar um cheque no nome dos outros.
Também fácil governar com cheque em branco.
O difícil é se ver descontado na praça, com o nome limpo.
Começaram - para nosso bem - as dificuldades do Governo Temer.

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