
Texto publicado na Folha de hoje [segunda, 30] me deixa um pouco mais tranquilo. Segundo leio lá, “o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), o general Sérgio Etchegoyen, 64, faz parte de uma ala do Exército que vê com preocupação as manifestações do MST e de outros grupos” de esquerda.
Que bom! Eu também vejo. E isso é tanto melhor quando se sabe que o
general é o responsável pelo Plano de Defesa Nacional e que, “sob seu
comando, está a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que será
usada para cumprir a missão que o general recebeu: monitorar os
movimentos de esquerda”.
Bem, meus caros, dizer o quê? Viva, então, o general Etchegoyen se for esse o seu, digamos assim, grande defeito, não é mesmo?
Acho, sim, que o MST e outros movimentos de esquerda têm de preocupar a
autoridade responsável pelo Plano de Defesa Nacional. Não é segredo para
ninguém que esses grupelhos anunciaram que iriam tentar impedir Michel
Temer de governar, certo?
Como ele é o presidente legal do Brasil, ungido pela Constituição
democrática de 1988, a esquerdalha está anunciando que não vai respeitar
a lei. E mais pode ser lembrado: ouvimos ou não ouvimos, dentro do
Palácio do Planalto, um sindicalista pregar a luta armada?
O general, ademais, dá mostras de conhecer o seu ofício. Ao se referir
ao regime bolivariano da Venezuela, disse: “O bolivarianismo só dá certo
na Venezuela pelo baixo nível de suas Forças Armadas. No Brasil,
criamos um modelo de convívio entre Forças Armadas, o governo e a
sociedade.
As Forças Armadas não oferecem ameaça à sociedade e assim vão
continuar”.
Só me resta aplaudir o general Sérgio Etchegoyen!
Ah, sim: lembrem-se de que em sua mais aloprada e recente resolução, o
PT lamentou não ter “bolivarianizado” as Forças Armadas. Segundo o
partido, os governos petistas deveriam ter promovido só generais
identificados com as causas da sigla.
Acho que as Forças Armadas são imunes a esse tipo de vagabundagem.
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