sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Justiça, que justiça?

Mais um ano está chegando ao fim, com todas as mazelas dos demais. Como sempre, justiça, na verdade, é um conceito muito particular neste mundão de Deus.

Um exemplo, entre tantos, poderia ser o da menina Caroline Pivetta da Mota, presa enquanto pichava o andar vazio da 28ª Bienal de São Paulo. Por este "crime bárbaro" ela passou nada menos que 50 dias na cadeia. Foi solta nesta sexta-feira, com liberdade provisória. Responde pelos crimes ambiental e de formação de quadrilha.

Enquanto isso, o megaestelionatário Daniel Dantas bateu os costados nas masmorras da Polícia Federal por duas vezes, mas não conseguiu ficar lá. As prisões foram sempre do tipo bate-e-volta. Não passou mais de 18 horas preso a cada vez.

A diferença entre Caroline e Dantas é simples: números. Dantas tem, ela não. Fazer o que...

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