O que leva o ser humano a gastar uma fortuna em um bem que não tem outra utilidade a não ser o esbanjamento e ostentação desmedidos?
O que leva um "cabeça-de-vento" qualquer a sair por aí expondo à desgraça a própria vida e a dos outros, por puro prazer de auto-afirmação, de mostrar que é o "dono do mundo"?
A morte absurda e desnecessária dos dois jovens, ocorrida na madrugada deste sábado, não tem outra justificativa que não a brutalidade, a falta de respeito próprio e aos outros.
Comportamento nefasto. Fruto - muitas vezes - da falta de educação no lar. Da insensatez de pais que não sabem exercer o controle sobre os filhos. Que buscam satisfazer-lhes todas as vontades, tornando-os inconsequentes.
Jovens que nunca souberam o que significa a palavra "não". Dizem que quem não faz seu filho chorar, vai chorar no lugar dele.
O pior é que, quando isso acontece, nem sempre sofrem só os (ir)responsáveis pais. Na desdita, invariavelmente, arrastam inocentes.
Já dizia Santo Agostinho que o homem tem dentro de si um vazio do tamanho de Deus. Busca, então, preencher esse vazio com a adrenalina, álcool e drogas de todas as espécies.
A paz que vem de Cristo é o único antídoto para o desespero de alma. Ela faz com que o ser humano seja "centrado", abrindo mão da desobediência, da ostentação, do esbanjamento.
Isaías 55.6 diz: – Buscai o Senhor enquanto se pode achar. Invocai-o enquanto está perto.
No mundo, já dizia Cristo, só encontraremos aflição. Aliás, cita a Bíblia que os caminhos que ao homem parecem perfeitos só levam à dor, ao desespero, à perdição.
Ainda está em tempo de buscarmos o Senhor. Afinal, Ele não está longe. É tudo uma questão de fé.
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