sábado, 31 de outubro de 2009

Uma questão de fé

O que leva o ser humano a gastar uma fortuna em um bem que não tem outra utilidade a não ser o esbanjamento e ostentação desmedidos?

O que leva um "cabeça-de-vento" qualquer a sair por aí expondo à desgraça a própria vida e a dos outros, por puro prazer de auto-afirmação, de mostrar que é o "dono do mundo"?

A morte absurda e desnecessária dos dois jovens, ocorrida na madrugada deste sábado, não tem outra justificativa que não a brutalidade, a falta de respeito próprio e aos outros.

Comportamento nefasto. Fruto - muitas vezes - da falta de educação no lar. Da insensatez de pais que não sabem exercer o controle sobre os filhos. Que buscam satisfazer-lhes todas as vontades, tornando-os inconsequentes.

Jovens que nunca souberam o que significa a palavra "não". Dizem que quem não faz seu filho chorar, vai chorar no lugar dele.

O pior é que, quando isso acontece, nem sempre sofrem só os (ir)responsáveis pais. Na desdita, invariavelmente, arrastam inocentes.

Já dizia Santo Agostinho que o homem tem dentro de si um vazio do tamanho de Deus. Busca, então, preencher esse vazio com a adrenalina, álcool e drogas de todas as espécies.

A paz que vem de Cristo é o único antídoto para o desespero de alma. Ela faz com que o ser humano seja "centrado", abrindo mão da desobediência, da ostentação, do esbanjamento.

Isaías 55.6 diz: – Buscai o Senhor enquanto se pode achar. Invocai-o enquanto está perto.

No mundo, já dizia Cristo, só encontraremos aflição. Aliás, cita a Bíblia que os caminhos que ao homem parecem perfeitos só levam à dor, ao desespero, à perdição.

Ainda está em tempo de buscarmos o Senhor. Afinal, Ele não está longe. É tudo uma questão de fé.

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