Os policiais militares estaduais foram muito mal assessorados no que tange à possibilidade de galgar vantagens recalcitrando contra aguilhões (dando murro em ponta de faca).
Nenhum deles é inocente a ponto de não saber que, como militares, são impedidos de usar a greve como instrumento de reivindicação.
Como policial militar da velha guarda (hoje na Reserva Remunerada), lembro que motivos tivemos vários para fazer uso da força.
Mas nunca ousávamos passar por cima da lei. Entendíamos que nossa missão era preservar a legislação estabelecida, conforme fizemos juramento no alvorecer da carreira militar.
Se o PM, que tem o dever constitucional de zelar pela manutenção da lei e da ordem, ele mesmo quebra esses princípios, o que resta, então?
Não, queridos PMs estaduais, creio mesmo que todos os motivos vocês tiveram para fazer o que fizeram, mas não deviam ter feito.
A Azul Petróleo é sagrada. Não deveria ser maculada da forma como foi. Apesar de exemplos de cima não terem sido nada alentadores até agora, não lhes cabia descer tanto!
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