segunda-feira, 22 de junho de 2009

De maçã e liberdade de expressão

Antes de continuar lendo aqui, leia o post abaixo. Já?

Bom, alguém me disse que sou incoerente por ter uma postura contrária ao diploma, enquanto que me submeti aos quatro anos (que para mim foram seis) de faculdade, só para poder exibir o tal canudo.

Explico: não acho mesmo necessário um diploma de jornalista para ser um de fato.

Se alguém quiser batalhar para exibi-lo, tudo certo. Não há o que argumentar. O que não pode é obrigar quem não o quer a querer.

Ao se determinar que só pode escrever matérias jornalísticas quem tem o diploma é, sem dúvida, estuprar o texto constitucional da liberdade de expressão.

Vou descer mais para os que precisam que se desenhe para que possam entender: eu gosto muito de maçã. Mas tem quem não goste. Obrigar todo mundo a comer maçã no almoço só porque eu gosto, aí eu estaria tolhindo a liberdade de quem não gosta.

Quem gosta de comer maçã no almoço, que coma maçã. Quem não gosta, não coma, e nem por isso deve ser impedido de participar do almoço.

Entenderam?

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