BRASÍLIA - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira que pretende implantar, em um eventual governo, um programa de distribuição gratuita de medicamentos de uso contínuo para o tratamento duas doenças de grande incidência no país: hipertensão e diabetes.
"A partir de discussões com a área da saúde, nos propusemos a universalizar o tratamento dessas duas doenças", disse a ex-ministra, prevendo investimento anual de R$ 400 milhões para viabilizar a proposta."Não é um custo muito elevado, porque nós já subsidiamos 90% desses medicamentos".
Atualmente, o governo banca 10% do custo desse tipo de remédio. Questionada sobre a necessidade de criação de um novo imposto para a área da saúde, em substituição à CPMF, extinta em 2007, a candidata voltou a descartar a ideia.
"É claro que a CPMF faz falta, porque todo mundo sabe que se tem um sistema caríssimo é o da saúde. Teremos de fazer um esforço. Uma parte de tudo o que a gente arrecadar com o crescimento do país vai ter que ir para a saúde".
"Nós estamos em uma situação muito boa, porque quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresce, a arrecadação cresce. O que for arrecadado a mais vai para a saúde", completou.
A petista também pretende incentivar pesquisas de princípios ativos, vacinas, medicamentos genéricos e remédios com tecnologia aplicada em sua formulação."Temos um salto a dar neste sentido. O Brasil precisa fazer pesquisas mais avançadas".
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