O jornal Washington Post publicou nesta terça-feira um artigo em que classifica o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o "melhor amigo dos tiranos no mundo democrático".
O artigo é de autoria do jornalista Jackson Diehl, subdiretor da seção de opinião do jornal americano, um dos mais importantes daquele país.
O artigo comenta a resposta negativa de Teerã à proposta troncha de Lula de conceder asilo à iraniana condenada à morte por apedrejamento, depois de ter sido flagrada no crime de adultério.
Aliás, motivos para classificar o presidente tupiniquim com esse malfadado título abundam.
Ninguém precisa puxar muito pela memória para descobrir o despautério que foi o acordo firmado pelo petista, a Turquia e o próprio Irã, batendo de frente com o restante dos países do mundo.
Da mesma forma, ninguém precisa ficar estressado procurando saber quanto Lula apóia a ditadura espúria de Cuba. A ditadura que mata sem dó nem piedade inocentes simplesmente por discordarem da ditadura.
Ninguém precisa quebrar cabeça para levantar quantos milhões de dólares o presidente brasileiro tirou dos cofres públicos (dos brasileiros, portanto) para presentear ditadores de republiquetas africanas.
Muitos desses ditadores visitados por Lula nadam de braçada sobre o seu espezinhado povo há mais de 30, 40 anos.
Um exemplo recente é a Guiné Equatorial, cujo presidente Obiang Mbasogo é acusado internacionalmente de enriquecimento ilícito e violação dos direitos humanos.
De tão envergonhado, Lula não quis falar a jornalistas em Guiné Equatorial, mas mandou seu cara-de-pau Celso Amorim justificar a visita: “Business is business”.
Tem ainda o tal acordo quebrado com o padre Fernando Lugo (o pai do ano), do Paraguai; o imbróglio da Petrobrás na Bolívia; a garfada do Equador, em novembro de 2008, que deixou de pagar dívida com o BNDES (dinheiro público) e por aí segue...
O Brasil perdeu a moral no Continente, onde achava que iria ser o líder. Acaba que quem fala alto mesmo é o filhote de ditador Hugo Chávez, da Venezuela. Não se sabe até quando. É duro de admitir!
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