quarta-feira, 30 de abril de 2008

E a gasolina, ó...

Os ministros Edison Lobão (Minas e Energia), Dilma Rousseff (Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, estiveram reunidos ontem (29) com o presidente Lula.

Depois de fazer longa exposição sobre as perdas da Petrobrás com a defasagem entre os preços internacionais e os praticados pela estatal no mercado interno, Gabrielli pediu urgência no reajuste dos preços dos combustíveis. internamente.

A Petrobras reivindica para a gasolina um reajuste de 10% nas refinarias, o que resultaria em alta de 4,8% no preço final nas bombas.

Insensível, Lula decidiu que é melhor deixar qualquer reajuste para mais tarde.


Cenário feio

O último aumento da gasolina no Brasil ocorreu em setembro de 2005, quando o barril era cotado a US$ 65 nos Estados Unidos.

Na época, a gasolina subiu 10%, e o diesel 12%.

Ontem, o barril do petróleo para entrega no mês de junho em Nova York fechou a US$ 115,63, depois de já ter batido US$ 120 na semana passada. (Alerta Total)


Mentira da autosuficiência

Apesar de a Petrobras ter anunciado a inverídica auto-suficiência em petróleo no País, a estatal (controlada em 25% por acionistas estrangeiros) precisa importar óleo leve, com cotações internacionais.

As refinarias daqui não processam o petróleo brasileiro pesado e de baixa qualidade.

Além disso, os custos de produção da estatal também têm aumentado porque a empresa precisa contratar serviços e equipamentos no mercado internacional, que está muito aquecido com a alta do petróleo. (Alerta Total)


Toma aqui, empresta cá

Aproveitando o cenário de maior demanda por crédito, os bancos aumentaram a taxa média de juros do cheque especial em 3,8 pontos percentuais, de 146% para 149,8% ao ano.

Apesar da alta dos juros e do aumento da carga de impostos que incide sobre as operações de crédito, o volume de empréstimos feitos pelos bancos continua subindo.

Em março, a expansão de crédito atingiu o maior nível da história, chegando a R$ 992,7 bilhões.

O valor equivale a 35,9% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo o Banco Central. (Alerta Total)

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