Tenho de confessar: se eu tivesse morrido ontem à noite, teria partido deste mundo ignorante. Não tinha conhecimento de uma informação importantíssima. Aliás, o furo de reportagem do ano. Nada menos que uma descoberta fenomenal.
Senão, veja você: o governo de coalizão, implementado pelo governador Anchieta Júnior nas últimas semanas, tem fim eleitoral. Repito: fim eleitoral. Que coisa, hein?
Ora, a doutora Ana Lúcia de Souza, autora da "inconfidência", resvala num assunto indigesto: as diferenças ideológicas entre partidos que aceitam unir-se a outros.
Que diferenças, doutora? Aonde já se viu no Brasil alguém falar em diferenças ideológicas depois de instituída a tendência política do "farinha pouca o meu pirão primeiro"?
O PT, que se arvorava, antes de 2003, o único partido com linha ideológica definida, ao chegar no governo o seu lider maior (presidente da República) disse alto e bom som que o que faziam na oposição não passava de bravata.
Depois disso, dizer o quê?
A ética! Mas que ética, doutora? O que importa mesmo é a união. E, por mais incrível que possa parecer, união que gera felicidade extrema em integrantes de todos os lados envolvidos.
Ainda que a coalizão plante de um único lado o escorpião e a lagartixa.
Eu, hein?!!!
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