quinta-feira, 19 de julho de 2007

Barata tonta

É no mínimo desfaçatez do ministro da Defesa Waldir Pires, num azo de comoção social como o atual, falar palavras inócuas como “momento de cautela”, “manter a sobriedade”, “evitar julgamentos precipitados”. Tudo retórica diante da incompetência que ele tem demonstrado desde que começou a crise aérea.

Desde o dia 30 de agosto do ano passado, quando morreram 154 pessoas, Pires faz questão de enfatizar total inépcia para a função que brinca de exercer. Pior: demonstra verdadeira apatia diante do sofrimento alheio. Carrasco em potencial da sociedade.

Aliás, qualidades pejorativas idênticas estão presentes na quase totalidade do governo equivocado do PT. A começar pelo presidente Lula da Silva, que deveria ter demitido seu ministro querido já no nascedouro do apagão aéreo.

Relaxa e...

Diante da carnificina provocada pela aterrissagem de mau jeito do vôo JJ–3054 da TAM, em Congonhas (SP), como fica agora a cara da ministra-sexóloga Marta Suplicy?

Será que a ministra teria coragem de repetir hoje o bem-pensado conselho aos familiares das vítimas? Quanta dor, quanto desespero! Cenas de filme de terror. A sensação que fica na população é um quê de desprezo e abandono jamais vistos.

Impressionante que, diante de tudo isso, a popularidade do governo e do presidente ainda continue altíssima. Isso, se os institutos de pesquisas não estiverem tão equivocados quanto o próprio governo petista.

Hipótese, aliás, nada descartada a contar pela vaia orquestrada que o presidente levou de mais de 90 mil pessoas no Maracanã (Rio), na sexta-feira passada. Haja incoerência!

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