A ministra argentina da Economia, Felisa Miceli, foi obrigada a “entregar o boné” depois de convocada para depor sobre a origem dos US$ 63 mil dólares encontrados no banheiro de seu gabinete. “Não quero prejudicar o presidente por uma bobagem que cometi”, disse.
A grana foi descoberta numa operação de rotina da brigada de explosivos da polícia federal argentina. Felisa alegou que o dinheiro – que tinha uma fita de papel da autoridade monetária - seria objeto de empréstimo pessoal concedido pelo seu próprio irmão, para comprar uma casa.
Não colou
Essa explicação, parecida a dos bois do Renan, não convenceu Guillermo Marijuán, promotor que investiga o caso. Marijuán conseguiu rastrear e identificar o banco de onde o dinheiro foi sacado mas nem a ministra nem seu irmão têm conta lá. O problema da grana ilegal no banheiro da ministra pegou o presidente Néstor Kirchner de calça arriada, faltando dois dias para ele fazer o lançamento oficial da candidatura da sua esposa, Cristina Fernández de Kirchner, para a presidência do país.
Vergonha na cara?
A diferença do episódio ocorrido na terra de "los hermanos" para os sem-número de similares brasileiros é que lá, como no Japão, quem é pego com a mão na botija sai de fininho. Desocupa a moita. Já por estas bandas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário