EDITORIAL DO FONTEBRASIL, DE HOJE:
O estado de Roraima vive hoje um dia de expectativa. O julgamento do governador Anchieta Júnior entra em sua – possível – reta final na noite desta quinta-feira – tarde ainda no horário local. A expectativa tem todas as razões do mundo. Enquanto perdurar a indefinição, nada se faz. Nada se resolve.
O povo já não aguenta mais esse “status quo”. A ideia da possibilidade de um quarto candidato em cinco anos a instalar-se na cadeira mais importante do Palácio Senador Hélio Campos é prejudicial para o estado. Em todos os sentidos.
Primeiro, porque a execução de projetos e programas sofre interrupções indesejadas. Os primeiros a se escafeder são os investimentos. Sem eles, nada se faz. Segundo, porque não se tem qualquer segurança, seja jurídica ou institucional, para se implantar novas ações em benefício da comunidade.
O que se quer, na verdade, é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aja com eficiência e responsabilidade. Os senhores ministros não podem esquecer que o que está em jogo é um povo sofrido, trabalhador e que almeja por manter vida digna, como qualquer brasileiro.
Algo muito diferente do que esperam aqueles a quem o falecido governador Ottomar Pinto classificava de “pescadores de águas turvas”. Além de não produzir nada, tais “pescadores” ainda põem terra no caminho de quem busca o desenvolvimento do estado. E de forma escancarada.
O momento é de união pela governabilidade. União pelo desenvolvimento. Toda essa falta de compromisso político é que tem sido o combustível a propulsionar o desandar da carruagem.
O resultado não é outro que não a queda na produção de grãos, a fuga de investimentos externos, a perpetuação da economia do contracheque. O mundo está em constante evolução enquanto Roraima permanece com idéias retrógradas. O povo macuxi não merece isso.
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