Sem dúvida, o imbróglio da transferência dos salários pagos aos servidores pelo Governo do Estado para o Banco do Brasil vai abrir um rombo na popularidade do governador Anchieta Júnior, que já não é tão boa assim. O saldo negativo será sem precedentes.
Desde o dia do pagamento (fim de novembro) até agora, muitos servidores não puderam pôr no bolso o resultado de seu trabalho.
É humilhante o atendimento que o Banco dispensa aos neo-correntistas. Poucos funcionários para atender a massa de servidores. As filas crescem em proporção geométrica à medida que se aproxima o fim do expediente bancário.
Isso, sem falar que é uma fila para cada coisa: para assinar o contrato de abertura da conta, uma; para receber o cartão, outra; para conseguir registrar a senha eletrônica para uso do cartão nos caixas eletrônicos, mais fila.
Para completar o ranking de padecimentos - tudo isso na agência central, imaginem -, eis que para cada fila, antes, o indigitado servidor estadual precisa morrer em uma fila só para pegar a senha no papel para ser atendido. Nessa fila ele entra pelo menos três vezes.
Para fornecer a senha no papel, não sei por que, o funcionário só falta pedir o número do sapato do pretendente. Tudo orquestrado para atrasar o expediente e deixar o "correntista" ainda mais enfezado.
Com todo respeito, assim, não tem marqueteiro que dê jeito na popularidade do homem.
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