Como treino, o primeiro turno das eleições para Presidente da República foi decepcioinante. Pelo menos da parte de José Serra, o "vampiro". Ele poderia ter explorado - tanto nos debates como no programa eleitoral gratuito - o que há de mais fétido no submundo petista. Não o fez. Não se sabe o porquê.
Estripulias como a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, do sigilo fiscal de meio mundo tucano, ação de aloprados para compra de dossiês, mensalão para compra de deputados federais, financiamento com dinheiro público de ONGs alopradas e tantas outras, precisam ser postas no salão. E a dança deve ser envolvente.
O mínimo que se espera do candidato Tucano agora neste segundo tempo de jogo é que ele seja responsável a ponto de alertar a população para tudo o que há de lixo debaixo do tapete petista. Deve jogar um canhão de luz sobre tudo o que pode pegar de mal para o povo brasileiro num eventual governo Dilma.
Principalmente, alardear aos quatro ventos que Dilma não é Lula. Lula conseguiu, de certa forma, domar os monstros do autoritarismo que habitam no corpo bolchevista a embalar o falecido Partido dos Trabalhadores. Um desses monstros atende pelo nome de PNDH III.
As investidas foram muitas, mas até aqui Lula conseguiu manter o Leviatã sob controle. Anestesiou-o. Só que não o matou de vez. Está apenas hibernando. Pode acordar a qualquer momento. E quando isso acontecer, quem garante que Dilma saberá domá-lo?
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