Revendo alguns livros que ganhavam mofo na estante, deparei-me com um troféu que guardo para a posteridade. Um cheque no valor de R$ 3.577,00, expedido em 31 de janeiro de 2007. O troféu esteve o tempo todo sem fundos.
Foi-me passado pelo excelentíssimo senhor deputado estadual pequenininho Zé Reinaldo, aquele que é maior sentado que em pé.
Aliás, o seu tamanho é proporcional ao seu potencial de enrolão. O cheque era a 8.ª parcela de um total de dez, relativo ao acerto de contas trabalhistas do extinto Jornal BrasilNorte. A sentença foi dada pela Justiça do Trabalho.
Mesmo com a chancela de um meritíssimo juiz, o trato não foi cumprido. E ficou tudo por isso mesmo. Mais uma prova de que a Justiça pode muito, mas não pode tudo.
Zé Reinaldo não só não honrou a oitava parcela da sentença, como também não pagou as restantes. Ah, deputadozinho caloteiro, hein...
E o seu Rivaldo Neves, impoluto presidente da Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER), também tem lá sua parcela de culpa nessa história. O cheque foi assinado por ele.
Dando uma de joão-sem-braço, coloquei no cheque a indicação "Bom para o dia 9/jun/2010" e depositei na minha conta. No dia seguinte, o banco me liga e diz que aquilo e nada era a mesma coisa. A validade de um cheque é de apenas seis meses.
Que a sociedade roraimense saiba quem são alguns de nossos líderes. Bons tratantes!
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