Sentiram só como neste país tudo é feito para beneficiar os poderosos? E ainda querem que eles, os poderosos, andem direitinho, dentro da lei. Em outras palavras, nos trilhos.
O inquérito que investigava crimes de desvio de contribuições previdenciárias descontadas de funcionários, falsidade ideológica e crimes contra a ordem tributária, todos praticados por determinado senador, foi trancado no Supremo Tribunal Federal.
A razão? Ora, o inquérito foi aberto por um "ordinário" delegado da Polícia Federal por determinação do Ministério Público Federal. Quem teria autoridade para pedir a abertura do bendito inquérito era tão-somente o Procurador Geral da República, e sob controle direto do Supremo.
Trocando em miúdos - e usando as próprias palavras do ministro Gilmar Mendes, do STF -, um "ordinário inquérito policial" (ordinário aqui é igual a de péssima qualidade, eu acho, né?) é insuficiente para levar a julgamento um membro do Congresso Nacional.
E depois vem a Constituição querendo que eu acredite naquela conversa mole de que todos são iguais perante a Lei. Me engana que eu gosto!
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