É impressionante como o processo que visa aniquilar as Forças Armadas nas nações da Ibero-América tem curso acelerado no Brasil (O Complô, EIR, RJ, 2000}.
Começou muito antes, de forma velada. Mas no governo FHC, a coisa começou a se mostrar escancarada. Foi aí que os militares brasileiros perderam o direito de reger seus destinos.
Estabeleceu-se o Ministério da Defesa, diminuindo a importância das três Forças. De "ministros", passaram a simples "comandantes", desvestidos de autonomia.
O resultado é o sucateamento de todas elas. Já chegou a faltar até recursos para a alimentação da tropa.
A Marinha está sem qualquer poder de mobilização. Na Aeronáutica, os aviões Hércules C-130 estão completamente sucateados e sem condições de vôo. A falta de verbas impede a manutenção.
As reclamações, nos bastidores, vêm do próprio Comandante da FAB, Juniti Saito. Ele alega que nem tem mísseis para disparar em treinamentos – que dirá em uma operação real.
No Exército, a situação também não é diferente. No Rio, as instalações de um batalhão, aos pedaços, foram alugadas para a iniciativa privada, para angariar recursos necessários à sobrevivência.
A coisa está feia. Isso, sem falar nos salários. Depauperados.
Enquanto isso, o presidente flana em números astronômicos de aprovação.
Como entender um negócio desses...
Nenhum comentário:
Postar um comentário