Leia como o presidente vê o Estatuto da Igualdade Racial. A matéria é do R-7. Vou comentar em azul à medida que a matéria for se desenvolvendo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu, nesta segunda-feira (26), que o Estatuto da Igualdade Racial, aprovado por ele na terça-feira (20), ainda não está completo: "Não é tudo que a gente quer, ainda faltam coisas pra gente fazer, mas é importante que a gente tenha a clareza que hoje nós temos o Estatuto da Igualdade Racial, nós temos uma lei que dá mais direitos, que recupera a cidadania do povo negro brasileiro".
Ao assinar o bendito Estatuto, Lula rasga escandalosamente a Constituição, que em seu Artigo 5º diz que "Todos são iguais perante à lei". Ao criar privilégios para os negros, o presidente oficializa a divisão de raças - branca e negra - , cada uma com suas peculiaridades e diferenças. Nada de iguais.
Lula disse, durante seu programa semanal de rádio Café com o Presidente, que a principal conquista da nova lei é garantir que “neste país, a partir de agora, não exista nenhuma diferença entre negros e brancos”.
Bidu!
O presidente afirmou que o Brasil foi o último país a abolir a escravidão, e que, por isso, tem uma dívida enorme com os negros e com a África, que nunca poderá ser paga com dinheiro, mas que, talvez, a solidariedade e a ajuda humanitária do país com o continente africano ajudem a amenizar esse débito.
Como será possível fazer essa reparação? Quem deve ser beneficiado pelas benesses brasileiras, vez que os negros vendidos como escravos o foram pelos próprios governos africanos, que eram constituídos, ou melhor, tinham no comando pessoas igualmente de pele escura tanto quanto quem estava sendo vendido?
Na última terça-feira, junto com o Estatuto da Igualdade Racial, Lula sancionou a lei que cria a Unilab (Universidade Luso Afro Brasileira), na cidade de Redenção, no Ceará. O presidente disse que a instituição deverá atender 10 mil alunos, metade brasileiros, metade vindos de países africanos de língua portuguesa.
Lula falou que a criação da Universidade é uma forma do Brasil assumir sua “grandeza” e ajudar o desenvolvimento dos países que um dia forneceram mão-de-obra escrava:
- Essa universidade é pra isso, é pra gente formar profissionais, é pra gente fazer uma espécie de pagamento de tributos que nós temos com o Continente Africano.
Toda a sociedade brasileira é agora obrigada a pagar uma conta da qual não usufruiu diretamente. Quem comprou escravos africanos não foi o Estado brasileiro, e sim os grandes barões, os donos do capital, que precisavam de força escrava para continuar enchendo as burras nesse continente chamado Brasil.
Não tem por que toda a sociedade pagar pelo que não consumiu. São nossos impostos sendo canalizados para o que não traz benefício coletivo. Coisas de esquerda idiotizada! Enquanto isso, a educação, a saúde, a segurança, etc., estão em pandarecos.
Lula afirmou que o povo brasileiro deve muito mais que o desenvolvimento econômico à custa da escravidão ao povo negro e elogiou o caráter mestiço do país:
- Nós temos que agradecer sempre, ou seja, a miscigenação, a alegria, a bondade, o jeito da gente ser, o gostar do carnaval, o gostar de dançar, o gostar de futebol, sabe, o sorriso, o tratamento que a gente tem com todo mundo que frequenta o Brasil. É tão extraordinário que eu acho que tudo isso nós devemos, essa mistura fantástica entre negros, índios e europeus.
O Brasil é um país bem resolvido na questão do preconceito. Aliás, o crime existe? É claro que sim. Em contrapartida, dispomos de leis capazes de rechaçá-lo a contento. Qualquer instrumento que venha gerar sentimentos de ódio de um ser humano pelo outro, a despeito da cor da pele, é perfeitamente dispensável. O Brasil não precisa de nenhum apartheide.
Apesar de ser negro, eu desaprovo em gênero, número e grau o tal Estatuto da Igualdade Racial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário