Por Francisco Espiridião
“Quanto aos santos que há na terra, são eles os notáveis nos quais tenho todo o meu prazer.” (Salmos 16.3)
O salmista Davi, inspirado por Deus, classifica os santos – nós, que somos separados para a obra do Senhor: pastores, presbíteros, anciãos, diáconos e crentes em geral – como notáveis. Em outras traduções, excelentes, excelência, enfim, gente VIP, importante.
É claro que esse tratamento, vindo da parte do Senhor para conosco, deve ser algo a nos causar uma certa importância. Enche o nosso ego. E não é para menos. Já pensaram no que é ser chamado pelo Senhor dos senhores de “Excelência”?
Entretanto, se levarmos a sério a Palavra descrita em I Pedro 5.6 (Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo Ele vos exalte.), vemos que o Salmo 16.3 deve servir apenas de incentivo para que estejamos fazendo a vontade de Deus com humildade e submissão.
O importante em tudo é sabermos que fomos salvos por Jesus (de graça, Efésios 2.8), não para o nosso próprio deleite, mas para sermos instrumentos nas mãos de Deus.
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (I Pedro 2.9).
Somos importantes, sim, para Deus. Porém, se quisermos ser “obreiros aprovados, que não têm do que se envergonhar”, devemos anunciar as virtudes de Cristo, para que, através de nós, o Espírito Santo possa convencer cada vez mais pessoas de que Jesus Cristo é a Única Esperança.
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